Sondagem
Cabo-verdianos querem mais da relação com melhor amigo
Os cabo-verdianos elegem Portugal como melhor amigo, mas esperam ir mais longe na relação em vários domínios, como na questão dos vistos, e pedem apoio na Saúde e na Educação.
As conclusões são da sondagem realizada pela Pitagórica para o JN e TSF junto de eleitores da ex-colónia. A maioria dos 602 inquiridos crê que os portugueses não são racistas. E conhece mais a geografia do que as personalidades de Portugal.
Quando os dois países comemoram juntos o 10 de Junho, num programa que arranca hoje, a cooperação é avaliada positivamente, com 64% a considerarem que é boa ou mesmo muito boa, e 33% a optarem pelo adjetivo razoável. Esta é, aliás, a resposta de metade dos inquiridos entre 18 e 24 anos, responsáveis pela pior avaliação.
Questionados sobre os países que mais mostram amizade para com Cabo Verde, 45% referem em primeiro lugar Portugal, numa questão de escolha múltipla. Seguem-se a China e os EUA .
Portugal é visto como porta de entrada no espaço comunitário, até porque 32% consideram que Cabo Verde deve privilegiar a relação com o continente europeu (28% escolhem o africano).
No conhecimento sobre Portugal, questões sobre a capital, a segunda maior cidade (Porto) e os arquipélagos têm melhores resultados quando comparadas com a taxa de acerto sobre os nomes do presidente da República e do primeiro-ministro ou mesmo dos presidentes dos clubes.
Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira são mais conhecidos do que Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa. Já Cristiano Ronaldo lidera nos ídolos internacionais.
Embora 78% nunca tenham visitado Portugal, a esmagadora maioria (87%) tem familiares a viver no nosso país. Quase metade crê que os cabo-verdianos que vivem cá são bem tratados (46%). E 53% não consideram que Portugal seja um país racista (22% respondem que "maioritariamente não é racista" e 31% que "tem poucos racistas").
A insatisfação surge a propósito dos vistos. Questionados sobre se os cabo-verdianos deveriam ter o mesmo estatuto do que os brasileiros, que entram em Portugal sem visto, 76% dizem que sim. Em causa estão os três primeiros meses de estadia.
Em nome da relação histórica entre portugueses e cabo-verdianos, a esmagadora maioria (97%) defende o acesso garantido a visto para quem queira estudar em Portugal. E mais de metade diz que, quando não se consegue tal visto, a opção recai no Brasil (54%). Para 77%, é difícil ou muito difícil obter vistos para trabalhar ou estudar em Portugal.
As regras foram flexibilizadas, sendo mais fácil vir estudar para Portugal. A portaria que entrou em vigor no mês passado prevê autorizações de residência mais rápidas, dispensa de entrega de documentos e redução do valor comprovativo de meios de subsistência para estabelecimentos em municípios de baixa densidade. A falta de meios originou, no anterior ano letivo, quase 90% das recusas de visto. Dos 1685 pedidos, 57,9% foram recusados.
O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, destacou ao JN que, em setembro, "o Governo português alterou o regulamento de vistos, beneficiando particularmente os estudantes com a dispensa da prova de meios de subsistência para o requerente de visto de residência, quando admitido em instituição de Ensino Superior. Com a mobilidade a nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o quadro poderá ficar mais facilitado". "Precisamos de dar o passo decisivo para a facilitação da mobilidade entre os cidadãos dos nossos países, numa iniciativa a nível da CPLP. Espero que seja concretizada em breve", defendeu também.
Tal como o primeiro-ministro, o presidente da República aplaude o reforço e a diversificação das relações nos últimos anos: "Têm sido muito boas". Destaca quer o plano bilateral quer o estatuto especial de cooperação com a União Europeia.
Feliz com a facilitação do processo para estudantes, Jorge Carlos Fonseca, que participa nas comemorações em Portalegre, centra-se agora na necessidade de Cabo Verde ter o mesmo estatuto do que o Brasil, aliás como é defendido na sondagem. "Somos muito ambiciosos na relação dos países amigos. Gostaríamos que os cabo-verdianos não precisassem de visto para entrar em Portugal", referiu ao JN.
Aumentam vistos e estudantes, com Bragança a dominar alunos inscritos
Cabo Verde é o terceiro país estrangeiro, após Brasil e Angola, com mais inscritos no Ensino Superior. Neste ano letivo de 2018/2019, rondam os 3500. Mantém-se a tendência crescente, já que foram 2946 no anterior, destacou ao JN o secretário de Estado da Ciência, João Sobrinho Teixeira. O Instituto Politécnico de Bragança lidera: eram 667 em 2017/2018, seguidos dos 245 da Universidade de Lisboa e dos 187 do Politécnico de Castelo Branco. O secretário de Estado explica que tal resulta também da relação estabelecida com as autarquias cabo-verdianas. Quanto aos vistos, o gabinete do secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, nota que, em 2018, foram emitidos 1527 vistos a estudantes de Cabo Verde, com mais 131% face a 2017. Os dados dos primeiros cinco meses de 2019, face a igual período do ano passado, indicam uma subida que ronda 127%, refere.
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80% dos inquiridos diz que Portugal deveria apoiar Cabo Verde na Saúde. Educação é outra área carenciada, com 55%.
37046 cabo-verdianos residentes em Portugal, com autorização de residência válida, em 2017. O presidente de Cabo Verde estima que a comunidade ronde os cem mil. Portugueses a residir naquele país são cerca de 21 mil.
Ensino Superior - Requerentes de visto de residência, oriundos de estados de língua portuguesa, estão dispensados de prova de meios de subsistência, quando admitidos no Ensino Superior. Nos vistos para estudo, intercâmbio e estágio profissional, há hipótese de redução até 50% naquela prova se o aluno tiver alojamento garantido e até 90% se tiver alimentação gratuita.
PORTANTO SOMOS AMIGOS DESDE QUE PAGUEMOS E METAMOS OS POLÍCIAS NO BANCO DOS RÉUS...E SERMOS O CAVALO DE TRÓIA DA UNIÃO EUROPEIA...
MAS AFINAL ONDE É QUE O BRANCO EXPLORAVA EM CABO VERDE?NO OUTRO TEMPO EM QUE AS PROMESSAS ERAM DO AMÍLCAR CABRAL LEVAR OS CABOVERDIANOS ATÉ À LUA...
POR MIM DIGO O INDIGENATO BRANCO CONTINUA A SER TRAÍDO E A DIVIDIR À GRANDE E À FRANCESA E SEM LUCRO NENHUM...
PS
SE HOUVER UMA DÚZIA DE PORTUGUESES BRANCOS EM TODO O CABO VERDE JÁ É MUITO...PELO QUE É SURREALISTA E INSULTOSO ATÉ PARA OS NACIONALISTAS CASEIROS TAL MAGNANIMIDADE...AFINAL ELES BEM PODEM CONCLUIR QUE SE ENGANARAM!OU FORAM ENGANADOS...
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