«Se…»?
João Miguel Tavares tenta definir uma barreira a partir da qual um partido passaria a ser inaceitável para parceiro de governo. Para ele não é quando dizem e defendem coisas asquerosas. Não. JMT não acredita que eles acreditem no que dizem e defendem. Só quando o praticam é que serão condenáveis. Como ele diz de forma cândida a propósito de Trump, as coisas abjectas que disse não teriam grande importância, chato é quando as pôs em prática. Rui Rio vai na mesma linha de pensamento político esotérico, achando que um partido se deixar de ser tão «radical» e se tornar mais «moderado» até se pode conversar. O que equivale a dizer que se deitarem perfume em cima do poio até consideraria em o usar na lapela.
Se? A sério? Qual a dúvida mesmo? Não enganam ao que vem, Apenas o JMT dúvida (ou custa-lhe a acreditar), que seja isso mesmo que eles querem. Mas é.