Seis goeses ganham nacionalidade portuguesa por dia
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27 de Dezembro, 2013
Pelo menos seis goeses, em média, abdicam diariamente da nacionalidade indiana para adquirir a nacionalidade portuguesa, num total de 11.500 nos últimos cinco anos, de acordo com a comissão eleitoral indiana, citada pelo jornal Hindustan Times.
Os dados da delegação de Goa da comissão eleitoral da Índia mostram que, entre 31 de Janeiro de 2008 e 31 de Janeiro de 2013, 11.500 goeses entregaram os passaportes indianos para obter os documentos portugueses, ao abrigo da lei portuguesa que permite a concessão de nacionalidade aos cidadãos nascidos em Goa até 1961 (data da ocupação pela União Indiana) e aos seus filhos.
Os números oficiais das autoridades indianas são bastante inferiores -- menos de metade -- aos do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) português.
De acordo com dados do IRN facultados à Lusa em Novembro, Portugal concedeu nacionalidade portuguesa a mais de 27 mil descendentes de cidadãos nacionais nascidos em Goa, Damão e Diu, desde 2007, numa média diária de mais de 12.
Um responsável, citado pelo jornal indiano, revelou que cerca de 2.700 eleitores perderam o seu direito de voto, com os seus nomes a serem apagados das listas eleitorais. Estão a aguardar decisão 8.800 outros processos.
A comissão eleitoral indiana está a actualizar as listas eleitorais, em vésperas da votação para a Lok Sabha, câmara baixa do parlamento indiano, e por isso têm sido cancelados todos os nomes que têm passaportes estrangeiros.
"Aqueles que recebem nacionalidade estrangeira entregam o passaporte indiano e perdem o seu direito a votar na Índia", disse o responsável.
Ao contrário de Portugal, onde é permitida a dupla nacionalidade, na Índia só é autorizada uma nacionalidade, ou seja, quando um cidadão adquire a cidadania de outro país, tem de abdicar da indiana.
Segundo o IRN, a tendência de pedidos de concessão de nacionalidade portuguesa é crescente, principalmente desde 2009, uma informação corroborada pelo cônsul-geral português em Goa, que referiu que as solicitações para emissão do cartão de cidadão e de passaporte portugueses têm "duplicado de ano para ano".
O cônsul-geral, António Sabido da Costa, admitiu que o aumento dos pedidos está a sobrecarregar os funcionários do consulado, que tem cinco balcões de atendimento e recebe 150 a 200 utentes diariamente. Destes, cerca de 50 pessoas, por dia, vão ao consulado com marcação especificamente para tratar da emissão dos documentos portugueses.
No final de Outubro, o IRN tinha pendentes 3.612 pedidos, o que obrigou ao reforço da equipa responsável pelos processos de reconhecimento de nacionalidade portuguesa aos cidadãos nascidos indianos, que se arrastam por anos.
Lusa/SOL
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O Prof. Marcelo Rebelo de Sousa deu ontem visibilidade a uma ocorrência que não interessa a nossa comunicação social nem a nossa classe política: uma lei votada no estado de Goa (Índia) nacionaliza pelos valores de 1961 todas as propriedades dos tugas; parece ser uma espécie de confisco; para a lei entrar em vigor, falta a promulgação do Executivo local que, a ser dada, empanará as boas relações entre o nosso país e aquele país que é uma civilização e uma cultura, a Índia. O Economista Português considera preferível não entrar na problemática partidária e eleitoral goesa que explica aquele voto mas não o justifica.
A ausência de reação portuguesa àquela medida discriminatória parece natural numa organização política doente que se prepara para se anular como país independente nos próximos 25 anos… sob o pretexto que tem dívidas a pagar.
PRIMEIRO PORQUE "DESCOLONIZARAM" NUMA DE "SALVE-SE QUEM PUDER" DEPOIS DO GRITO "NEM MAIS UM SOLDADO PARA AS COLÓNIAS".AGORA O REVERSO É COMO VÊM IR NACIONALIZANDO O PESSOAL COM "DIREITOS" MUITOS DELES TENDO FEITO MÁS ACÇÕES AOS PORTUGUESES LEGÍTIMOS...LÁ...
ENQUANTO NÃO SE LIVRAREM DE TODO O REGIME A VERGONHA ACOMPANHAR-NOS-Á... E COMO CORNOS MANSOS QUE SÃO VÃO DEIXAR MORRER A TRAIÇÃO DE VELHINHOS E BEM PAGOS ...
PS
SÓ FALTOU UM DOS AVANÇADOS NÃO ANDAR A ATIRAR O ZÉ POVINHO AOS CÃES...