Mas houve pânico. Os quatro indivíduos, que pelo sotaque seriam de nacionalidade brasileira segundo apurou o DN, apresentavam um aspecto que assustava. "Com as cabeças totalmente encobertas e as armas em riste, temia-se que tudo pudesse acontecer", contou igualmente ao DN um cliente que preferiu não se identificar. Depois de terem a caixa registadora, os indivíduos desapareceram numa viatura onde um quinto elemento os aguardava.
Mafra - gang armado ‘limpa’ estabelecimentos e aterroriza clientes
Vaga de assaltos varre Ericeira
Os quatro homens, de cara tapada e gorros na cabeça, entram com caçadeiras e facas no restaurante Brasa na Gruta, em Ribamar, perto da Ericeira, já com um refém. A filha do dono, uma rapariga de 21 anos, tinha sido apanhada a falar ao telemóvel à porta do estabelecimento. Partem a porta de vidro e obrigam-na a entrar com a boca tapada e a arma apontada à cabeça. Eram 23h36 e uma noite de terror tinha começado para 70 pessoas, entre clientes e funcionários.
Com as vítimas em choque e a procurarem refúgio debaixo das mesas, forçaram os donos a entregar as notas que estavam na caixa. Acabaram por levar apenas 250 euros e quatro telemóveis, de um cliente e dos empregados. As câmaras de videovigilância registam toda a acção. O grupo, bem organizado – um vigia a entrada enquanto os outros procuram bens de valor – foge rapidamente, numa viatura conduzida por um quinto elemento. Lá dentro, ninguém se mexe.
Minutos depois, o cenário repete-se. Desta vez na Ericeira. Quatro homens, que a polícia acredita serem os mesmos de Ribamar, entram na pizzaria Pão de Alho, no centro da Vila. Voltam a usar armas de fogo e facas para ameaçar clientes e empregados e levar o dinheiro da caixa e os bens pessoais de quem estava a comer. Por volta da 01h00, o grupo volta a atacar. O alvo é o restaurante nas imediações de uma bomba de gasolina em Pobral, concelho de Sintra. O método é o mesmo, mas agora são só três assaltantes a entrar no estabelecimento para roubar.
MAS OLHEM QUE A AI, O SOS, A COMISSÁRIA SÓ DIZEM BEM DESTA POLÍTICA DE PORTAS ABERTAS,OS TRABALHADORES NÃO TÊM PÁTRIA, NACIONALIZAÇÕES NA HORA E SOLIDADRIEDADE PARA COM O MUNDO .BEM LONGE DAQUELES TEMPOS DO "SÓS CONTRA O MUNDO" DO SALAZAR.ONDE NÃO HAVIA ANIMAÇÃO NENHUMA...
