O Governo cubano, através de um artigo publicado no jornal Gramma, órgão oficial do Partido Comunista, acusou a imprensa estrangeira que trabalha em Cuba de "estar a fazer o jogo de Washington", passando uma imagem desfavorável da ilha. No artigo, publicado no sábado, os jornalistas da imprensa internacional são acusados de "durante quatro décadas terem apoiado e até amplificado uma guerra mediática dos Estados Unidos contra Cuba".
"Alguns dos correspondentes credenciados em Havana ganham o pão de cada dia construindo notícias sobre os supostos líderes da dissidência", lê-se no artigo, que não nomeia os órgãos de comunicação social estrangeiros, embora coloque o foco nas agências internacionais.
O Partido Comunista, no poder em Cuba, sustenta que a intenção dos jornalistas estrangeiros radicados em Cuba é "tentar desqualificar o povo cubano e a revolução" e passar muita "contra-informação" ao "serviço dos EUA.
O artigo do Gramma surgiu dias depois de o ministro da Cultura cubano, Abel Prieto, ter proposto a condenação à "prisão perpétua" dos responsáveis dos "meios [de comunicação