Manuel) Gonçalves. Lutou pela independência e democratização de Angola, portanto, teve a maior parte da existência dividida entre o combate clandestino e os exílios. Aproveitou estes para, aos solavancos, chegar até ao mestrado. Quando o fim das guerras angolanas do século XX permitiu, fez o doutoramento. A partir daí dedicou-se à docência (agora numa universidade brasileira), a escrever coisas diferentes das que escrevia nos anos de chumbo e a nomadizar entre África, Brasil e Portugal. Publicou livros de não ficção, Franco Atiradores, A Economia ao longo da História de Angola (editados em Angola); e de ficção Café Gelado e Relato de Guerra Extrema (editados em Angola e no Brasil).
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