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Friday, January 23, 2015

A VONTADE POLÍTICA SALVADORA DOS NOSSOS INTERNACIONALISTAS TEM O TAMANHO DO UNIVERSO.ASSIM COMO OS BURACOS ONDE NOS METEM...

Recuperar crédito malparado é processo complicado em Timor-Leste - diretor-geral BNU
LUSA23 de Janeiro de 2015, às 13:19
Recuperar o crédito malparado é um processo complicado em Timor-Leste devido à ausência de legislação, à dificuldade de acesso a bens penhoráveis e aos problemas do setor da justiça, disse à Lusa o responsável do BNU em Timor-Leste.
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"Temos 100 processos de crédito em tribunal há mais de um ano e a eficácia é zero. Já ganhámos a ação declarativa. Quando se passa para a executiva o juiz diz: indiquem-me bens para a penhora. E eu fico a olhar para ele", comentou Fernando Torrão Alves, diretor geral do BNU em Timor-Leste, sucursal da Caixa Geral de Depósitos.

Falta de garantias, de lei de hipotecas ou outros instrumentos agrava um problema que, por vezes, é ainda maior pela forma como os negócios são feitos no país.

"Em alguma gama de clientes temos vindo a fazer operações de grande volume. Não podemos é cometer loucuras que se fizeram no passado", explica.

Torrão Alves explica que o BNU chega ao ponto de auxiliar clientes a organizar a sua contabilidade sendo que muitas empresas "não refletem na sua conta à ordem o seu movimento comercial".

Em Timor-Leste, disse, mesmo no comércio externo, há muito "negócio em cash, fora do sistema financeiro, no sistema informal" o que agrava a dificuldade em avaliar risco.

"Muitos empresários timorenses têm a sua conta pessoal ou empresas que constituíram na Indonésia, por exemplo, para onde fazem transferência da sua conta aqui. Há grande parte dos negócios que passa por um sistema mais informal", explicou.

Torrão Alves admite que o contexto de Timor-Leste condiciona a análise da direção de risco da CGD que olha "para os ratings do pais, para o risco pais - Timor está no último terço mundial - para a ausência de garantias e para o histórico, e torna-se muito conservadora".

"Ainda assim eu acho que é muito conservadora. Deveríamos aligeirar já as coisas. O que temos feito é atuar de forma menos conservadora para uma gama muito restrita de clientes", disse.

Segundo Torrão Alves, a lista de incumpridores no BNU inclui clientes financiados no passado e que hoje estão entre algumas individualidades destacadas da sociedade e da vida política timorense.

"Ainda hoje andamos atrás de clientes que passam pelo banco todos os dias de carro e que fazem de conta que o edifício nem existe", disse à Lusa Fernando Torrão Alves.

"Do conjunto de clientes incumpridores também há personalidades destacadas da sociedade. São empréstimos mais antigos, a pessoas em quem o banco acreditou", explicou.

Torrão Alves explicou à Lusa que a taxa de incumprimento nos créditos concedidos pelo banco até 2010 foi de 50% e que nos créditos concedidos desde aí a taxa de incumprimento "está abaixo dos 3%".

A MIM CONSUMIDOR E CONTRIBUINTE NADA ME É DISPENSADO DE PAGAR EM COMISSÕES.NÃO SOU CERTAMENTE AMIGO POIS QUE PARA ESSES COM OU SEM VONTADES POLÍTICAS SÃO MILHÕES E MILHÕES QUE FORAM ENGROSSANDO A DÍVIDA E A IRRESPONSABILIDADE...

PS

REPAREM QUE NA DESPESA O IMPÉRIO É MUITO NOSSO E NINGUÉM REFILA...