A JUSTIÇA AO SERVIÇO DA RAÇA MISTA... E GENUÍNA!

Agente da PSP cria crowdfunding para custas judiciais SARA PORTO 17/05/2025 Carlos Canha foi condenado a uma pena suspensa de cinco anos de prisão pelo crime de ofensas à integridade física qualificadas a Cláudia Simões. Além disso, terá de pagar mais de 20 mil euros. No mês passado, o Tribunal da Relação de Lisboa reverteu a anterior decisão do Tribunal de Sintra – tomada em julho de 2024 –, condenando o agente da PSP Carlos Canha a uma pena suspensa de cinco anos de prisão pelo crime de ofensas à integridade física qualificadas a Cláudia Simões. Agora, Carlos Canha diz precisar da ajuda de «todos os cidadãos de bem, pelos quais, pela ordem e segurança de todos nós, está com este problema», nas custas judiciais. O membro da PSP criou um crowdfunding para conseguir o valor de 24 mil euros. «A minha filha e mais um grupo de colegas viram-me fazer as contas e tomaram esta iniciativa. Digamos que foi um movimento cívico», afirma ao Nascer do SOL, admitindo estar «estupefato» com a viragem na decisão. «Estou muito desiludido. Já li o acórdão e não compreendo. Como é que 146 pontos foram completamente invertidos? Sou polícia há 26 anos, mais cinco anos de fuzileiros, tenho 49 anos, sou um pai exemplar e esta situação descambou com a senhora Cláudia no local da ocorrência. Acho que também há aqui um bocado de política envolvida», acredita. «Este processo começou em 2020, tive numa primeira instância parecer favorável e, para espanto de todos, no Tribunal da Relação, foram todos os factos, que provaram a minha inocência, invertidos», lê-se numa mensagem que circula entre os membros das autoridades. «Ou seja, sou dado como culpado. Resultando numa indemnização total de 24 mil euros. Obviamente que irei recorrer para o supremo, com custas elevadas e obviamente custas de representação de defesa», acrescenta. Recorde-se que no passado este tinha sido absolvido, tendo apenas sido condenado pelo Tribunal de Sintra pelas agressões na esquadra a dois homens que foram detidos nessa mesma noite em sequência dos acontecimentos. Com a nova decisão, segundo o próprio agente da PSP, terá de pagar 12 mil euros ao Estado e uma indemnização de seis mil euros a Cláudia Simões, no prazo de dois anos e seis meses. Terá ainda de pagar 3 mil euros a cada um dos homens que agrediu nessa mesma noite. «Ao fim de três anos é que se lembraram de vir dizer que eu os agredi», lamenta. «Estamos a recorrer para não pagar este valor!», reforça. O caso remonta a janeiro de 2020, numa paragem de autocarro na Amadora. E NÃO ENCONTREI FORMA DE CONTRIBUIR PORQUE A PROPAGANDA NÃO É ESTÚPIDA...