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Saturday, January 6, 2024

O COSTA O QUE QUER É QUE APAREÇA UM CAMÕES NEGRO A CANTAR OS DESCOBRIMENTOS AFRICANOS E INDIANOS...QUE O RESTO É TUDO PARA "DERRUBAR"...

Vil tristeza esta dos novos velhos do Restelo Luís de Camões nasceu em 1524. Ou seja, faz este ano que agora se inicia, e em que se assinalam com a devida pompa e circunstância os 50 anos do 25 de Abril, precisamente 500 anos sobre o seu nascimento. Camões cantou como ninguém os tempos mais gloriosos da História de Portugal, digam lá o que disserem os que procuram agora reescrevê-la, apoucando os feitos extraordinários de quem ousou ir além da Taprobana, por mares nunca de antes navegados. Tivessem estes de coragem o que têm de topete e partissem eles, hoje, 500 anos depois e com toda a tecnologia e conhecimento entretanto adquiridos, desta mesma ocidental praia lusitana rumo à Índia ou ao Brasil numa réplica mesmo que reforçada das caravelas quinhentistas. Aposto que nem um ficaria a bordo mal largassem as amarras, dando corda aos sapatos quais novos velhos do Restelo ou ratos de porão. É que os riscos e perigos, mesmo hoje, não são poucos, bem antes pelo contrário. E até os mais modernos e bem equipados veleiros nem sempre resistem às provações. Botem-se ao mar e verão. É preciso respeito e ter medo e conseguir vencê-lo… ai de quem não o souber temer. Os Lusíadas são um monumento único da Literatura portuguesa e os Descobrimentos nele cantados um marco na História Universal. São feitos heroicos como Camões cantou e soube escrever de forma sublime, só comparável a Virgílio ou a Homero. Podem querer agora negá-lo, procurar votá-lo ao esquecimento ou até tentar reescrever a História. Os Descobrimentos são a melhor contribuição que este povo deu à Humanidade. E Os Lusíadas são eternos. Por isso, Camões também, mesmo que aqueles que a História ignorará não queiram nem saibam reconhecer e enaltecer. Qual é mesmo a última palavra do último verso da última estrofe do décimo canto d’ Os Lusíadas? Pobre de quem não inscreveu nem um euro no Orçamento de Estado para 2024 para as celebrações dos 500 anos de Luís de Camões. Que vil tristeza a desta servil gente que nem celebra o seu maior génio. Mas não há censura que o cale, até porque também se celebra a liberdade. Viva Camões! Feliz 2024! 02/01/2024 10:02 Mário Ramires