Monday, December 1, 2025
O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO FOI ESTALINISTA COM OS JOVENS NEGROS.DEVE SER POR SER BRANCO A VÍTIMA DE TENTATIVA DE ASSASSINATO...
Motorista de autocarro incendiado nos tumultos da Grande Lisboa mostra o rosto pela primeira vez
Em outubro de 2024, Tiago Cacais, motorista da Carris Metropolitana, foi queimado em Loures, apanhado numa onda de revolta social na sequência da morte de Odair Moniz. Mais de um ano depois, mostra pela primeira vez o rosto.
Naquela noite, o fim da carreira poderia ter sido o fim da linha para Tiago.
"Olho para o lado direito e vejo um grupo de negros a virem ter comigo em direção ao autocarro (...) com cocktails molotov, um em cada mão. (...) Tento fechar as portas, a porta da frente fecha, a última de trás fecha, mas no meio há um indivíduo que entra e que eu não me dou conta."
O sistema de seurança do autocarro impede o arranque da viatura se qualquer uma das portas estiver aberta. É uma proteção extra em caso de distração do motorista, mas, naquela noite, foi o contrário.
"Olho pelo espelho e está uma pessoa a apontar-me uma pistola à cabeça", revela.
Manteve-se sentado ao volante e alimentou a esperança de que, com calma, diálogo e compreensão, seria poupado à violência.
"Começam a mandar as garrafas para cima de mim, para o lugar do condutor. (...) Sinto o cheiro a gasolina e pergunto porque não me deixam sair."
"Em direção à rua, vejo um indivíduo a dar faísca num isqueiro, da parte de fora do autocarro, e entretanto, conforme faz faísca, o fogo vem todo em direção a mim e eu começo a arder", conta.
Tiago Cacais conta que tentou apagar o fogo com as próprias mãos.
"Entretanto, eles fogem e eu tento fugir (...) e lembro-me que tenho o telemóvel e as minhas chaves do carro lá. Volto atrás, a arder, pego no telemóvel, pego nas chaves do carro, meto no bolso e saio pela porta da frente. Comecei a correr rua abaixo, que são as imagens que se vê mais nitidamente eu a arder e a apagar o fogo da cabeça."
Tiago foi levado de imediato para o Hospital Santa Maria, onde foi internado na Unidade de Queimados. Tinha queimaduras de segundo e terceiro grau nos pulmões, na cara, nas mãos, pés e nos tornozelos. Só acordou do coma induzido uma semana depois.
Um mês depois do crime, a PJ desencadeou uma mega operação. Vários jovens foram detidos para identificação. Dois homens, com 21 e 23 anos, já com cadastro criminal por crimes violentos, foram apontados como autores do ataque.
Foram detidos, mas estiveram apenas dois meses na cadeia.
O Casos de Polícia pediu explicações à Procuradoria-Geral da República, mas a resposta foi lacónica: "O inquérito encontra-se em investigação e está sujeito a segredo de justiça".
Fontes contactadas pelo Casos de Polícia confirmam que é uma investigação difícil, pela dificuldade em produzir prova, mas o processo já tem 12 arguidos constituídos, número que bate certo com as memórias de Tiago Cacais.
Estão todos em liberdade e sem uma acusação oficial do Ministério Público.
Tiago Cacais continua de baixa médica. Sabe que terá de voltar ao trabalho, em breve, mas negoceia uma mudança de funções.
AGORA IMAGINEM UM PRETO A CONDUZIR E POLÍCIAS A INCENDIÁ-LO...ATÉ IAM PRENDER O COMANDANTE GERAL DE CERTEZA...JÁ O ODAIR COM PASSADO CRIMINAL E QUE FUGIA DA POLÍCIA É ACTUALMENTE UM SANTO E MÁRTIR DE UM JOVEM POLÍCIA BRANCO...QUE SÓ TENTAVA CUMPRIR O SEU DEVER!
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