QUEM COMPRAVA UM CARRO EM SEGUNDA MÃO NA CLASSE POLÍTICA?

Nota Editorial Eduardo Dâmaso Os sinais franceses 16 de abril de 2025 às 00:31 Enquanto por cá os partidos esgrimem visões antagónicas sobre segurança, baseadas numa realidade estatística facilmente manipulável, como é o caso do já célebre RASI, em França multiplicam-se os sinais de ataque ao Estado de direito e às suas instituições. Nos últimos dias, foram atacadas a tiro meia dúzia de prisões, com especial incidência em Toulon, foram atacados polícias e guardas prisionais. Multiplica-se o vandalismo contra a propriedade privada de quem combate o narcotráfico, polícias e magistrados, e crescem as infiltrações mafiosas em instituições do Estado. Num país que atravessa uma crise política, institucional e financeira, os frágeis Governos dos últimos tempos têm trabalhado numa reforma da máquina preventiva e repressiva do Estado. Têm procurado habilitar-se para uma luta que comporta cada vez mais sinais de uma progressiva ‘sicialinização’, com o crime organizado a tentar ditar as suas regras. Por cá, pelo contrário, ainda há quem acredite que a luta contra o tráfico de droga e o crime a ele associado é possível numa lógica quixotesca de um cavaleiro andante contra todos. Não é, nem nunca foi. Portugal continua a ser uma das fronteiras mais assediadas pelos traficantes, apesar das sucessivas apreensões de cocaína, e seria bom que partidos, polícias, magistraturas e outros especialistas se sentassem um pouco para discutir o assunto. É que um dia destes a bomba rebenta-lhes nas mãos. E não haverá estatística que lhes valha. É POR ESTA E OUTRAS QUE ENCOMENDAR UMA FALCATA LUSITANA A TER EM CASA NUMA DO POVO LUSITANO EM ARMAS IRÁ UM DIA RESOLVER AS COISAS...