Tuesday, May 23, 2023

UM SNS GLOBALISTA PARA DEPOIS O INDIGENATO BRANCO TER TAXAS DE 43% NO IRS GANHANDO MENOS DO QUE O ORDENADO MÍNIMO DO LUXEMBURGO...

No SNS, a saúde não tem nacionalidade Maria Dulce Évora veio de Cabo Verde para ser operada aos joelhos. A última cirurgia, no São João, é recente, está a recuperar, aguarda alta para voltar ao seu país. Roseane Alves, da ilha do Sal, está a ser vigiada a um carcinoma do colo do útero no IPO de Lisboa. Antes disso, a sua filha mais velha foi tratada a uma doença de coração no Santa Marta. Ibrahim Silla veio quatro vezes de Bissau, Guiné, por dificuldades de visão e problemas neurológicos. Na primeira vez, nem um ano tinha, tem oito agora. Vidas em primeiro lugar. Sempre. As dores começaram há oito anos e eram tão fortes, tão intensas, que Maria Dulce Évora não conseguia dormir, tantas e tantas noites em claro. Por vezes, sentava-se nas escadas de sua casa a ver a escuridão tornar-se dia, o sol a nascer na cidade da Praia, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. Os joelhos davam-lhe que fazer, travavam-lhe o andar, consumiam-lhe o corpo e a cabeça. O marido amenizava-lhe o sofrimento como podia e sabia, naquele conforto de palavras. Os três filhos sempre preocupados, sempre com o coração nas mãos. Na ilha, não havia solução, veio a Portugal. No início deste mês, a 5 de maio, Maria Dulce, de 66 anos, foi operada ao joelho direito no Hospital de São João, no Porto. Tem consulta marcada para amanhã, segunda-feira, espera tirar os pontos, ter alta para regressar ao seu país, onde continuará a recuperar e a fazer fisioterapia. "Cabo Verde é pobre, não tem remédios", desabafa poucos dias depois da cirurgia, ainda em convalescença em casa de uma amiga da filha, no Porto. "É uma doença que não há solução na minha terra." Está muito grata por tudo o que têm feito pela sua saúde, tanto cá, como lá. POBRES CHEIOS DE RIQUEZA PARA DISTRIBUIR PELO PLANETA.SÓ NUNCA NINGUÉM FALA EM RECIPROCIDADES GANHADORAS

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