Obsessão dos jihadistas com Espanha é perigosa
por LEONÍDIO PAULO FERREIRAHoje
Espanha volta a estar na mira dos jihadistas, desta vez com apelos do Estado Islâmico para que as prisões sejam atacadas a fim de libertar muçulmanos. A notícia foi manchete ontem no ABC, jornal conservador que tantas primeiras páginas faz com este tema que parece obcecado com a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Mas a obsessão verdadeira é a dos próprios jihadistas com a Espanha, que na sua retórica inflamada continua a ser o Al--Andaluz que importa reconquistar.
Que a ameaça é real ninguém dúvida desde esse 11 de março de 2004 em que uma célula jihadista fez explodir quatro comboios na estação de Atocha, em Madrid, matando quase 200 pessoas. Continua a ser o mais sangrento atentado islamita na Europa e teve o mérito de alertar as polícias espanholas para uma ameaça que tendia a ser minimizada perante o terrorismo separatista basco.
Hoje, com a ETA desmantelada, a vigilância centra-se nas redes islamitas que usam o país como base de recrutamento. Ainda há dias, o ministro do Interior falava de 61 espanhóis ativos nas fileiras jihadistas, em regra ao serviço do Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
Com 1,5 milhões de muçulmanos no país (sobretudo imigrantes mas também uns 50 mil convertidos), a Espanha tem sido desde 2004 cenário de operações policiais que evitaram atentados mais ou menos prestes a acontecer. Em geral trata-se de células sem ligação real à Al-Qaeda ou, mais recentemente, ao Estado Islâmico, mas inspiradas no ideal de Guerra Santa. Isso não significa que sejam menos perigosas, como o prova os atacantes de Atocha, muitos deles marroquinos a viver em Espanha. Aliás, os lobos solitários são um dos receios da secreta, que procura identificar sinais de radicalização nos elementos da comunidade, cada vez mais à mercê da doutrinação via internet e não na mesquita.
Ceuta, cidade encravada em Marrocos, tem sido um caso especial de preocupação, com várias células desmanteladas. Mas curiosamente o enclave no Magrebe não merece grande atenção da propaganda jihadistas, quando comparado com cidades como Granada (cidade do Alhambra), Córdova (com a famosa mesquita-catedral) ou Saragoça. Esta última até surge em fotomontagens onde se vê o palácio da Aljafería e a bandeira negra do Estado Islâmico.
A presença islâmica em Espanha durou entre 711 e 1492, quando os Reis Católicos tomaram Granada. E os últimos mouros foram expulsos no século XVI, acusados de conspirar com os turcos contra Filipe II.
O absurdo é que aquilo que faz mítico o Al-Andaluz (que incluía também o Sul de Portugal) é o apego à ciência e às artes, o espírito de tolerância com cristãos e judeus, a afirmação de um islão culto e cosmopolita. Ora, nada disto interessa hoje aos jihadistas, mas também não se espere da parte deles racionalidade. E é isso que torna a sua obsessão um perigo.
OS AVANÇADOS DA RAÇA MISTA DEPOIS DAS ENTREGAS DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO ÀS ORDENS DE MOSCOVO AGORA SÓ PENSAM EM ARRANJAR ELEITORES IMPORTADOS PORQUE OS NACIONAIS CADA VEZ LHES LIGAM MENOS PORQUE SÓ OS BURROS NÃO VÊM QUE AS CONQUISTAS É O NIVELAR POR ÁFRICA NUMA DE TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES.A ICAR VÊ OS SEUS FIÉIS SEREM CONVERTIDOS À ÚNICA RELIGIÃO VERDADEIRA E A CONTINUAR VERÃO AS SUAS IGREJAS SEREM TRANSFORMADAS EM MESQUITAS.
JÁ AGORA QUEM É QUE VAI MORRER COM O DESGOSTO DE NÃO TER PODIDO ENTREGAR CEUTA?
PS
A HEROÍNA E O HAXIXE VÃO GARANTIR QUE NUNCA NOS FALTEM ARRUMADORES DE CARROS INDÍGENAS...
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