Inquérito: Declarações de André Ventura sobre ciganos recebem concordância
Num inquérito realizado pela Aximage, a maioria das pessoas inquiridas diz concordar com as declarações do candidato do PSD a Loures sobre os ciganos. Uma maioria que abrange todos os partidos políticos.
Inquérito: Declarações de André Ventura sobre ciganos recebem concordância
Pedro Ferreira
Negócios jng@negocios.pt
03 de setembro de 2017 às 19:00
"Diga-me com toda a sinceridade, independentemente das suas opções políticas", se concorda com as declarações que André Ventura, candidato do PSD à Câmara de Loures, fez, dizendo que os ciganos são favorecidos, exemplicando-o com a atribuição de habitações sociais e ocupação de espaços públicos.
A resposta, da maioria, foi no sentido de concordância. Segundo o inquérito realizado pela Aximage, para o Negócios e Correio da Manhã, 67,8% dos inquiridos diz concordarem com as declarações, sendo de um quarto (25,2%) os que disseram não concordar. Quanto aos restantes, 3,3% diz não ter opinião, a que se junta mais 3,7% que não concorda nem discorda.
Mas se analisadas as respostas pelos eleitores, consoante as intenções de voto legislativo em 2017, verifica-se que a concordância trespassa todos os partidos.
Assim, se no total 67,8% disse concordar com a declaração, os inquiridos cuja intenção de voto está no CDS-PP que concordaram com a afirmação atingem 79,6%, seguindo-se os associados ao PSD com 74,9% e os abstencionistas com 71,2% e os que votam em branco ou anulam o boletim concordam numa percentagem de 72%.
A percentagem baixa e fica abaixo da percentagem todal nos inquiridos cujas intenções de voto estão nas bancas à esquerda do hemiciclo e os indecisos.
Assim, dos que demonstraram intenção de voto no PS 61,1% dos inquiridos diz concordar com André Ventura nesta questão, percentagem que até é superior nos eleitores da CDU (63,8%). Já os que votam tendencialmente no Bloco de Esquerda são os que mais baixa percentagem têm na concordância da declaração de André Ventura, ainda assim em maioria das respostas com um total de 55,7%. É também no BE que reside o maior número de inquiridos que discordam das declarações (37,6%), seguindo-se a CDU (34,5%), e PS (30,4%). Nos partidos à direito, a percentagem de inquiridos que discordam das declarações está abaixo dos 20%.
PÁ ESTA COISA DO TUDO E DO SEU CONTRÁRIO TEM DANOS COLATERAIS.UM DIA VÃO-SE FODER...
Monday, September 4, 2017
Sunday, September 3, 2017
NA COVA DO VAPOR NÃO ESTAMOS A PAGAR O SUFICIENTE À AFRICANIDADE QUE VEIO NÃO SE SABE DE ONDE
Os miúdos do 2.º Torrão só vêem o lixo e os Silos da Trafaria
No bairro do 2º Torrão, na Trafaria, há mais de 300 famílias com acesso precário à electricidade e à água. Metade das construções não tem saneamento e há crianças a dormir em quartos sem janela, ao lado de ratos. A Amnistia Portugal está a investigar a eventual violação de direitos humanos.
VERA MOUTINHO (Texto e vídeo) e NUNO FERREIRA SANTOS (Fotografia) 3 de setembro de 2017, 7:40
QUEM LÁ VÁ VERIFICARÁ QUE OS CHINESES DONOS DA EDP SÃO MUITO HUMANITÁRIOS.DEIXAM FAZER AS LIGAÇÕES DIRECTAS AOS POSTES SEM PAGAMENTO CLARO...
MAIS UM BOCADINHO DE O MUNDO AGORA É UM SÓ QUE NÃO QUER IR PARA MAIS LADO NENHUM.E MUITO MENOS VOLTAR A CASA...MAS PRONTOS TEMOS GRAVES VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS E RACISMO QUE VAI FAZER CHOVER MANÁ...POR CONTA DO BRANCO!O DOIS EM UM DO SOS RACISMO!
PS
O BELMIRO TEM QUE SE DEDICAR À CONSTRUÇÃO CIVIL.OS DO PÚBLICO ARRANJARIAM DEPRESSA A SOLUÇÃO DE TANTA PESSOA...
No bairro do 2º Torrão, na Trafaria, há mais de 300 famílias com acesso precário à electricidade e à água. Metade das construções não tem saneamento e há crianças a dormir em quartos sem janela, ao lado de ratos. A Amnistia Portugal está a investigar a eventual violação de direitos humanos.
VERA MOUTINHO (Texto e vídeo) e NUNO FERREIRA SANTOS (Fotografia) 3 de setembro de 2017, 7:40
QUEM LÁ VÁ VERIFICARÁ QUE OS CHINESES DONOS DA EDP SÃO MUITO HUMANITÁRIOS.DEIXAM FAZER AS LIGAÇÕES DIRECTAS AOS POSTES SEM PAGAMENTO CLARO...
MAIS UM BOCADINHO DE O MUNDO AGORA É UM SÓ QUE NÃO QUER IR PARA MAIS LADO NENHUM.E MUITO MENOS VOLTAR A CASA...MAS PRONTOS TEMOS GRAVES VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS E RACISMO QUE VAI FAZER CHOVER MANÁ...POR CONTA DO BRANCO!O DOIS EM UM DO SOS RACISMO!
PS
O BELMIRO TEM QUE SE DEDICAR À CONSTRUÇÃO CIVIL.OS DO PÚBLICO ARRANJARIAM DEPRESSA A SOLUÇÃO DE TANTA PESSOA...
CONSTANÇA URBANO DE SOUSA PÁ ISTO É UMA NINHARIA.NÃO TE ESQUEÇAS DAS MONTANHAS DE ESQUADRAS QUE O MAMADOU BA E OS INSURGENTES DA COVA DA MOURA E ARREDORES QUEREM EXPULSAR.COM A BÊNÇÃO DO SINDICATO DOS CHEFES DE POLÍCIA CLARO...
Governo abriu curso para admissão de 400 novos agentes para a PSP
O Governo abriu um novo curso para admissão de mais 400 agentes da PSP
AGORA MINHA RECRUTA SÓ PRETINHOS DAQUELES QUE TIVERAM AS PROMESSAS DE ANTIGO CHEFE DA PSP...ISSO E OS 5 CINCO 5 ANOS DE PRISÃO PARA RACISTAS DARÃO UM GRANDE SALTO EM FRENTE PARA O INDIGENATO BRANCO RESISTENTE A PAGAR TANTO SALVAMENTO.E TEMOS O PLANO QUINQUENAL DE HABITAÇÃO SOCIAL PARA "REFUGIADOS ESCURINHOS"... SEMPRE CHEIOS DE AFECTOS.
UMA DAS COISAS QUE ME FAZ CONFUSÃO NESTA MODALIDADE MODERNA DE O MUNDO SER UM SÓ E A PÁTRIA SER ONDE NOS SENTIMOS BEM E CLARO NOS PAGAM É A RECUSA DE DEPORTAÇÕES E EXPULSÕES.PORRA SE O MUNDO É UM SÓ QUAL A DIFICULDADE?
CÁ POR MIM QUE SOU PELAS RECIPROCIDADES ESPERO PELA LIBERTAÇÃO NACIONAL E PELA DESCOLONIZAÇÃO SEGUNDO AS SAGRADAS VIAS AFRICANAS DE QUE NINGUÉM SE QUEIXOU...
O Governo abriu um novo curso para admissão de mais 400 agentes da PSP
AGORA MINHA RECRUTA SÓ PRETINHOS DAQUELES QUE TIVERAM AS PROMESSAS DE ANTIGO CHEFE DA PSP...ISSO E OS 5 CINCO 5 ANOS DE PRISÃO PARA RACISTAS DARÃO UM GRANDE SALTO EM FRENTE PARA O INDIGENATO BRANCO RESISTENTE A PAGAR TANTO SALVAMENTO.E TEMOS O PLANO QUINQUENAL DE HABITAÇÃO SOCIAL PARA "REFUGIADOS ESCURINHOS"... SEMPRE CHEIOS DE AFECTOS.
UMA DAS COISAS QUE ME FAZ CONFUSÃO NESTA MODALIDADE MODERNA DE O MUNDO SER UM SÓ E A PÁTRIA SER ONDE NOS SENTIMOS BEM E CLARO NOS PAGAM É A RECUSA DE DEPORTAÇÕES E EXPULSÕES.PORRA SE O MUNDO É UM SÓ QUAL A DIFICULDADE?
CÁ POR MIM QUE SOU PELAS RECIPROCIDADES ESPERO PELA LIBERTAÇÃO NACIONAL E PELA DESCOLONIZAÇÃO SEGUNDO AS SAGRADAS VIAS AFRICANAS DE QUE NINGUÉM SE QUEIXOU...
OS INTERNACIONALISTAS DA SPIEGEL AGORA CHAMAM REFUGIADOS AOS IMIGRANTES ECONÓMICOS AFRICANOS...
política de refugiados Europeia
Quem olha para longe, será culpado
Para empurrar o número de refugiados, a União Europeia revela seus valores. Mas o flagrante desrespeito dos direitos humanos põe em perigo a estabilidade da Europa. A UE corre o risco de implodir.
http://www.spiegel.de/politik/ausland/warum-die-fluechtlingspolitik-den-zusammenhalt-der-eu-gefaehrdet-a-1165053.html
QUEREM MAIS DO MESMO.E SEM LIMITES.ANTES FORAM PELAS DESCOLONIZAÇÕES E PAGARAM A QUEM NO NOSSO CASO A FEZ COM MALAS DE DINHEIRO VIVO AGORA NUMA DO SEU CONTRÁRIO QUEREM MAIS E MAIS E AOS MILHÕES.E SEM RACISMO NEM XENOFOBIAS...UNS PAPAS FRANCISCOS...
Quem olha para longe, será culpado
Para empurrar o número de refugiados, a União Europeia revela seus valores. Mas o flagrante desrespeito dos direitos humanos põe em perigo a estabilidade da Europa. A UE corre o risco de implodir.
http://www.spiegel.de/politik/ausland/warum-die-fluechtlingspolitik-den-zusammenhalt-der-eu-gefaehrdet-a-1165053.html
QUEREM MAIS DO MESMO.E SEM LIMITES.ANTES FORAM PELAS DESCOLONIZAÇÕES E PAGARAM A QUEM NO NOSSO CASO A FEZ COM MALAS DE DINHEIRO VIVO AGORA NUMA DO SEU CONTRÁRIO QUEREM MAIS E MAIS E AOS MILHÕES.E SEM RACISMO NEM XENOFOBIAS...UNS PAPAS FRANCISCOS...
SOCIEDADE COESA?QUE COISA É ESSA?ANDAMOS XENÓFOBOS OU QUÊ?COITADINHOS DOS INDÍGENAS BRANCOS ESCRAVIZADOS FISCALMENTE E NÃO SÓ...
REGINALDO RODRIGUES DE ALMEIDA
Por uma sociedade coesa
É necessário olhar para as alterações em curso
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/reginaldo-rodrigues-de-almeida/detalhe/por-uma-sociedade-coesa?ref=HP_opiniao
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Com a voz morna de Cabo Verde
Celina Pereira nasceu há quase 73 anos na ilha da Boavista, filha de famílias numerosas. Um dos 12 irmãos do pai era o revolucionário Aristides Pereira, que, em 1956, fundou com Amílcar Cabral o PAIGC e que viria a ser o primeiro presidente da república do país, permanecendo no cargo entre 1975 e 1991
Todas as noites tremia e chorava de frio. Celina tinha acabado o liceu em Cabo Verde, na ilha de São Vicente, quando veio para Viseu, para a Escola do Magistério Primário. O corpo estava ainda demasiado habituado ao calor para lidar com as temperaturas outonais do interior do país. Estávamos em 1963. O choque que sentiu ao chegar foi apenas térmico, não cultural. "A língua e a música facilitaram muito a integração", explica Celina Pereira, que ainda não cantava profissionalmente, mas que já não conseguia passar sem a morna na voz.
Em Viseu, nunca se considerou olhada de lado por ser africana. "Talvez por, infelizmente, ter este tom de pele deslavado, nunca senti que fosse preta", sublinha Celina. Em 1965 regressou a Cabo Verde onde deu aulas. Mas, em 1970, voltou a fazer as malas, agora para Lisboa. Conseguiu emprego na TAP como hospedeira de terra e ficaria na companhia aérea portuguesa até se reformar, em 1998. Pelo meio foi fazendo carreira na música e gravando discos, como Estória, Estória... No Arquipélago das Maravilhas, em 1990, ou Harpejos e Gorjeios, em 1998. O primeiro single foi editado em 1979 pela editora do cantor Bana, a Discos Monte Cara. A dedicação à música e à cultura valeu-lhe, em 2003, a medalha de mérito do grau de comendadora, que recebeu das mãos do então Presidente da República Jorge Sampaio.
Celina Pereira nasceu há quase 73 anos na ilha da Boavista, filha de famílias numerosas. Um dos 12 irmãos do pai era o revolucionário Aristides Pereira, que, em 1956, fundou com Amílcar Cabral o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) e que viria a ser o primeiro presidente da república do país, permanecendo no cargo entre 1975 e 1991. "Em Portugal, com o 25 de Abril, passei de sobrinha do terrorista a sobrinha do presidente", conta Celina, entre gargalhadas.
Quando tinha 6 anos, deixou a Boavista e mudou-se com a família para São Vicente. Era a única ilha onde havia liceu e os pais queriam que a irmã mais velha continuasse os estudos. Já na época, Celina navegava entre duas línguas. "Com o meu pai era obrigatório falar em português. Com a minha mãe, que era mais liberal, falava-se em crioulo. O português também era uma questão de estatuto. Lembro-me que a minha mãe, quando ia ao mercado e queria ser atendida mais depressa, dirigia-se às mulheres em português", recorda. No liceu sentia-se o regime de Salazar. Era proibido falar crioulo e a geografia que se aprendia era a de Portugal Continental. "Ainda hoje sei de cor a lengalenga do rio Minho, que "nasce nos montes Cantábricos em Espanha, tem a sua foz em Caminha e passa por Melgaço, Monção e Valença." Mas ninguém me ensinou das ribeiras de São Nicolau, de Santo Antão ou de Santiago. Costumo dizer que de mim própria ninguém me ensinou nada", relata Celina.
Foi em casa que começou a descobrir o canto. O pai tinha o rádio sempre ligado na Emissora Nacional e Celina e a mãe iam cantando por cima das canções: Amália, marchas populares, Hermínia Silva, Maria de Fátima Bravo. As mornas não passavam na telefonia, mas também se trauteavam em casa.
Quando veio para Lisboa, em 1970, Celina sentiu o choque cultural que não sentira em Viseu. Na metrópole-capital, que à partida deveria ser mais cosmopolita do que a pequena cidade do interior, sentiu na cor da pele os preconceitos étnicos. "No aeroporto tive várias demonstrações de racismo por parte do público, algumas bastante desagradáveis, com passageiros que não queriam pagar o excesso de bagagem ou a penalidade para a mudança de uma reserva", explica.
O 25 de abril foi, também para ela, uma época de grande libertação: "Era o prenúncio da independência das colónias. Vivi tudo com uma grande euforia e assumi completamente a minha africanidade". A rir e com ajuda de gestos, diz que andava "com um cabelo afro deste tamanho" e que era insultada no cinema pelos espectadores que ficavam sentados atrás de si. "Foi uma fase de assunção da identidade e de gritar bem alto que queríamos funaná, batuque, colá e outras expressões musicais de Cabo Verde que eram proibidas pelo governo colonial", continua Celina.
Apesar dos muitos pontos de contacto entre os dois países, sendo a língua o principal, a cantora sentiu e ainda sente as diferenças entre as pessoas: "Ao chegar a Portugal achei as pessoas muito tristes, vestidas de preto e de olhos postos no chão. Em Cabo Verde as pessoas riem-se alto e tocam-se muito mais".
Apesar dos anos que já leva em Portugal, não tem dúvidas sobre a sua nacionalidade. "Sou cabo-verdiana. Tenho muito Cabo Verde dentro de mim para conseguir sentir-me portuguesa". Gosta da gastronomia de cá e de lá, mas faz uma queixa: "Não gosto que digam que a cachupa é feijoada. Podem ser primas e virem ambas desta coisa da mestiçagem, de estar tudo misturado, mas a cachupa é 90% milho. Os feijões estão lá para enfeitar".
PORTANTO ESTA DIZ-NOS QUE POR MAIS MÚSICA QUE LHE DEREM A PÁTRIA DELA É OUTRA.O QUE ANDARÃO A FAZER OS PRIMOS DELA AÍ NA MÁQUINA DO ESTADO NAS SECRETARIAS SENÃO A FAZER O MESMO?TRAINDO CLARO O INDIGENATO...
Por uma sociedade coesa
É necessário olhar para as alterações em curso
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Com a voz morna de Cabo Verde
Celina Pereira nasceu há quase 73 anos na ilha da Boavista, filha de famílias numerosas. Um dos 12 irmãos do pai era o revolucionário Aristides Pereira, que, em 1956, fundou com Amílcar Cabral o PAIGC e que viria a ser o primeiro presidente da república do país, permanecendo no cargo entre 1975 e 1991
Todas as noites tremia e chorava de frio. Celina tinha acabado o liceu em Cabo Verde, na ilha de São Vicente, quando veio para Viseu, para a Escola do Magistério Primário. O corpo estava ainda demasiado habituado ao calor para lidar com as temperaturas outonais do interior do país. Estávamos em 1963. O choque que sentiu ao chegar foi apenas térmico, não cultural. "A língua e a música facilitaram muito a integração", explica Celina Pereira, que ainda não cantava profissionalmente, mas que já não conseguia passar sem a morna na voz.
Em Viseu, nunca se considerou olhada de lado por ser africana. "Talvez por, infelizmente, ter este tom de pele deslavado, nunca senti que fosse preta", sublinha Celina. Em 1965 regressou a Cabo Verde onde deu aulas. Mas, em 1970, voltou a fazer as malas, agora para Lisboa. Conseguiu emprego na TAP como hospedeira de terra e ficaria na companhia aérea portuguesa até se reformar, em 1998. Pelo meio foi fazendo carreira na música e gravando discos, como Estória, Estória... No Arquipélago das Maravilhas, em 1990, ou Harpejos e Gorjeios, em 1998. O primeiro single foi editado em 1979 pela editora do cantor Bana, a Discos Monte Cara. A dedicação à música e à cultura valeu-lhe, em 2003, a medalha de mérito do grau de comendadora, que recebeu das mãos do então Presidente da República Jorge Sampaio.
Celina Pereira nasceu há quase 73 anos na ilha da Boavista, filha de famílias numerosas. Um dos 12 irmãos do pai era o revolucionário Aristides Pereira, que, em 1956, fundou com Amílcar Cabral o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) e que viria a ser o primeiro presidente da república do país, permanecendo no cargo entre 1975 e 1991. "Em Portugal, com o 25 de Abril, passei de sobrinha do terrorista a sobrinha do presidente", conta Celina, entre gargalhadas.
Quando tinha 6 anos, deixou a Boavista e mudou-se com a família para São Vicente. Era a única ilha onde havia liceu e os pais queriam que a irmã mais velha continuasse os estudos. Já na época, Celina navegava entre duas línguas. "Com o meu pai era obrigatório falar em português. Com a minha mãe, que era mais liberal, falava-se em crioulo. O português também era uma questão de estatuto. Lembro-me que a minha mãe, quando ia ao mercado e queria ser atendida mais depressa, dirigia-se às mulheres em português", recorda. No liceu sentia-se o regime de Salazar. Era proibido falar crioulo e a geografia que se aprendia era a de Portugal Continental. "Ainda hoje sei de cor a lengalenga do rio Minho, que "nasce nos montes Cantábricos em Espanha, tem a sua foz em Caminha e passa por Melgaço, Monção e Valença." Mas ninguém me ensinou das ribeiras de São Nicolau, de Santo Antão ou de Santiago. Costumo dizer que de mim própria ninguém me ensinou nada", relata Celina.
Foi em casa que começou a descobrir o canto. O pai tinha o rádio sempre ligado na Emissora Nacional e Celina e a mãe iam cantando por cima das canções: Amália, marchas populares, Hermínia Silva, Maria de Fátima Bravo. As mornas não passavam na telefonia, mas também se trauteavam em casa.
Quando veio para Lisboa, em 1970, Celina sentiu o choque cultural que não sentira em Viseu. Na metrópole-capital, que à partida deveria ser mais cosmopolita do que a pequena cidade do interior, sentiu na cor da pele os preconceitos étnicos. "No aeroporto tive várias demonstrações de racismo por parte do público, algumas bastante desagradáveis, com passageiros que não queriam pagar o excesso de bagagem ou a penalidade para a mudança de uma reserva", explica.
O 25 de abril foi, também para ela, uma época de grande libertação: "Era o prenúncio da independência das colónias. Vivi tudo com uma grande euforia e assumi completamente a minha africanidade". A rir e com ajuda de gestos, diz que andava "com um cabelo afro deste tamanho" e que era insultada no cinema pelos espectadores que ficavam sentados atrás de si. "Foi uma fase de assunção da identidade e de gritar bem alto que queríamos funaná, batuque, colá e outras expressões musicais de Cabo Verde que eram proibidas pelo governo colonial", continua Celina.
Apesar dos muitos pontos de contacto entre os dois países, sendo a língua o principal, a cantora sentiu e ainda sente as diferenças entre as pessoas: "Ao chegar a Portugal achei as pessoas muito tristes, vestidas de preto e de olhos postos no chão. Em Cabo Verde as pessoas riem-se alto e tocam-se muito mais".
Apesar dos anos que já leva em Portugal, não tem dúvidas sobre a sua nacionalidade. "Sou cabo-verdiana. Tenho muito Cabo Verde dentro de mim para conseguir sentir-me portuguesa". Gosta da gastronomia de cá e de lá, mas faz uma queixa: "Não gosto que digam que a cachupa é feijoada. Podem ser primas e virem ambas desta coisa da mestiçagem, de estar tudo misturado, mas a cachupa é 90% milho. Os feijões estão lá para enfeitar".
PORTANTO ESTA DIZ-NOS QUE POR MAIS MÚSICA QUE LHE DEREM A PÁTRIA DELA É OUTRA.O QUE ANDARÃO A FAZER OS PRIMOS DELA AÍ NA MÁQUINA DO ESTADO NAS SECRETARIAS SENÃO A FAZER O MESMO?TRAINDO CLARO O INDIGENATO...
POIS POIS COM TANTO PANELEIRO PRODUZIDO NOS CAMPOS DE FÉRIAS DO BLOCO DE ESQUERDA AS MULHERES TÊM QUE SE DEDICAR AO PUTEDO...
Ljubomir confessa que já fez sexo com "metade de Lisboa"
O cozinheiro mais famoso da televisão volta a surpreender confessando que apesar de hoje ser um homem casado e que família é o mais importante da sua vida, nem sempre assim foi. No passado, quando era solteiro, foram poucas as mulheres que lhe escaparam. "Acordava e nem sabia quem estava na cama", contou.
FILHOS?ORA ORA ISSO É COISA QUE AS AFRICANAS NOS DÃO...
O cozinheiro mais famoso da televisão volta a surpreender confessando que apesar de hoje ser um homem casado e que família é o mais importante da sua vida, nem sempre assim foi. No passado, quando era solteiro, foram poucas as mulheres que lhe escaparam. "Acordava e nem sabia quem estava na cama", contou.
FILHOS?ORA ORA ISSO É COISA QUE AS AFRICANAS NOS DÃO...
VEJAM LÁ SE NÃO É MELHOR UM PADRE ISLÂMICO...NÃO ANDA AÍ NINGUÉM A ESTUDAR AS RAÍZES?
Fiéis contra saída de padre bailarino Cerca de 500 pessoas pedem regresso de pároco Jesus Ejocha. Por Pedro F. Guerreiro|01:30PARTILHE 5 0 1 / 2 Padre Jesus Ejocha ficou conhecido por realizar convívios de dança Luís Forra / Lusa 5 0Várias dezenas de pessoas vão este domingo de manhã manifestar-se em frente à Igreja de Santa Bárbara de Nexe, no concelho de Faro, antes da missa onde o cónego José Pedro, de 74 anos, vai tomar posse como novo pároco. Os fiéis pretendem o regresso do padre Jesus Ejocha, natural da Guiné Equatorial, que foi transferido para Monchique após estar menos de um ano nas paróquias de Santa Bárbara de Nexe e Estoi. "O senhor padre foi colocado por seis anos, e começou a fazer com que as pessoas que estavam a abandonar a Igreja regressassem e voltassem a enchê-la, por isso não faz sentido abandonar estas pessoas", lamentou ao CM António Casimiro, um dos mais de 500 signatários de um abaixo-assinado que pede o regresso do pároco, que se tornou conhecido por realizar convívios ao som de kizomba para atrair jovens à igreja, em Monchique. Também Pedro Figueiredo diz não entender por que é que o padre Jesus "foi afastado, se está a fazer um bom trabalho". Contactada pelo Correio da Manhã, fonte do Gabinete da Comunicação da Diocese do Algarve prometeu esclarecimentos para o final da missa de tomada de posse deste domingo. Pároco foi notícia por ter agredido mulher em 2015 Após se ter tornado conhecido por promover convívios ao som de kizomba, em Monchique, o padre Jesus Ejocha voltou a ser notícia por ter agredido uma mulher à porta da casa paroquial de Sagres, onde era pároco, em 2015. Pormenores "Je suis Jesus" Os fiéis vão juntar-se hoje à porta da igreja de Santa Bárbara de Nexe vestidos com t- -shirts brancas com a frase "Je suis Jesus". Esperança no Papa Após terem tentado obter explicações por parte do Bispo do Algarve, os promotores do abaixo-assinado já contactaram o Papa Francisco para tentar reverter a transferência do padre.
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/fieis-contra-saida-de-padre-bailarino?ref=HP_Grupo1
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