A nação perdida na ignorância
Ó BALDAIA A NAÇÃO ESTÁ É NA MÃO DE TRAIDORES COMO TU.QUE TANTO DESCOLONIZAM COMO AGORA NOS COLONIZAM E COM DIREITOS.ESTÚPIDOS E IGNORANTES SÃO GAJOS VENDIDOS COMO TU QUE CONSTANTEMENTE METEM O NOSSO ZÉ POVINHO NAS MÃOS DOS SEUS INIMIGOS.ÀS FATIAS FININHAS...
Wednesday, July 12, 2017
DESTA VEZ É QUE O GOVERNO VAI CRIAR UMA MILÍCIA À BASE DE BALANTAS PARA DAR SEGURANÇA À LINHA DE SINTRA...
Suspensão de polícias da Cova da Moura está a ser avaliada
Ministra da Administração Interna exige à direção da PSP que cumpra o Regulamento Disciplinar
Mamadou Ba: "Reação da PSP é ridícula. Está em negação"
As contradições da PSP, segundo o Ministério Público
E DE REPENTE O PLANEAMENTO DA ESQUERDALHADA ALIADA A CÉLULAS NA JUSTIÇA DEU O GOLPE NOS POLÍCIAS QUE CHATEAVAM OS COITADINHOS DOS NOSSOS ENRIQUECEDORES.QUE NEM SEQUER ROUBARAM A TERRA ONDE SE INSTALARAM.ISSO ERA COISA DE BRANCO EM ÁFRICA...
Ministra da Administração Interna exige à direção da PSP que cumpra o Regulamento Disciplinar
Mamadou Ba: "Reação da PSP é ridícula. Está em negação"
As contradições da PSP, segundo o Ministério Público
E DE REPENTE O PLANEAMENTO DA ESQUERDALHADA ALIADA A CÉLULAS NA JUSTIÇA DEU O GOLPE NOS POLÍCIAS QUE CHATEAVAM OS COITADINHOS DOS NOSSOS ENRIQUECEDORES.QUE NEM SEQUER ROUBARAM A TERRA ONDE SE INSTALARAM.ISSO ERA COISA DE BRANCO EM ÁFRICA...
MANTER AS CARREIRAS DE ÁFRICA DE ONDE NOS VEM A RIQUEZA TODA É FUNDAMENTAL
Estado pode ter de ceder 270 milhões à TAP
O acordo com os bancos financiadores da companhia aérea prevê que a Parpública possa ter de realizar prestações acessórias para suprir eventuais incumprimentos. A mesma obrigação tem o consórcio privado, no valor definido de 243 milhões.
SE DEPOIS FICAM COM DINHEIRO SEM VALOR DE MERCADO NESSE NEGÓCIO ORA ORA O CONTRIBUINTE CONTRIBUI...
O acordo com os bancos financiadores da companhia aérea prevê que a Parpública possa ter de realizar prestações acessórias para suprir eventuais incumprimentos. A mesma obrigação tem o consórcio privado, no valor definido de 243 milhões.
SE DEPOIS FICAM COM DINHEIRO SEM VALOR DE MERCADO NESSE NEGÓCIO ORA ORA O CONTRIBUINTE CONTRIBUI...
A POPULAÇÃO BRANCA DA LINHA DE SINTRA VAI PAGAR DENTRO DE MOMENTOS ESTA OPERAÇÃO MONTADA PELA RAPAZIADA DO TUDO(DESCOLONIZAÇÃO) E DO SEU CONTRÁRIO(A NOSSA COLONIZAÇÃO MAS COM DIREITOS)
Mamadou Ba: "Reação da PSP é ridícula. Está em negação"
Mamadou Ba: "Reação da PSP é ridícula. Está em negação"
Dirigente do SOS Racismo apelida a acusação de "histórica pela sua envergadura"
Dirigente do SOS Racismo acompanhou desde o primeiro dia este caso. Confessa que a acusação, de tão ampla e dura, o surpreende. Espera que lance por cá a discussão sobre racismo
HÁ TODO UM MUNDO DE DOUTORADOS QUE PARTICIPARAM NESTA CENA DO AGORA O MUNDO É UM SÓ E POR NOSSA CONTA.QUER QUEIRAMOS OU NÃO.E NÃO É "INVASÃO".É SÓ ENRIQUECIMENTO MAS PAGAMOS TUDO...
ENQUANTO NÃO ARREDAREM OS TRAIDORES QUE POR AÍ HÁ AOS MONTES CADA VEZ FICARÃO MAIS ESCRAVOS DO FISCO.ESTA OPERAÇÃO DE PROPAGANDA VISA "DERRUBAR" MUROS E CASTIGAR QUEM SE OPÕE.IMAGINEM QUE ATÉ OS "SERVIÇOS SECRETOS" ANDARAM A VER SE O PNR TINHA "MÃOZINHA" NA PSP...O QUE PARA OS INTERNACIONALISTAS DO TUDO E DO SEU CONTRÁRIO ERA OURO SOBRE AZUL.A SER VERDADE OS SERVIÇOS SECRETOS SÃO DESVIADOS DA SUA MISSÃO QUE É PROTEGER OS VERDADEIROS PORTUGUESES.ENCONTRAR AS TAIS QUADRILHAS INTERNACIONAIS E TERRORISTAS QUE COMO SE TEM PROVADO TÊM POR CÁ UM RECUO SEGURO...
OS BRANCOS DA LINHA DE SINTRA DEVERIAM ORGANIZAR MANIF´S DE APOIO À PSP PORQUE LOGO A SEGUIR QUEM VAI PAGÁ-LAS TODAS QUEM É?
E AGRADEÇAM AO "INSTITUTO CAMÕES" QUE DEPOIS DAS ENTREGAS DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO ANDA A ESPALHAR O VOSSO DINHEIRINHO POR ÁFRICA A FAZER ESPECIALISTAS EM LÍNGUA PORTUGUESA QUE DEPOIS SÃO IMPORTADOS COMO O MAMADOU BA PARA NOS ENSINAREM COMO NOS DEVEMOS COMPORTAR E CLARO PAGAR...
Mamadou Ba: "Reação da PSP é ridícula. Está em negação"
Dirigente do SOS Racismo apelida a acusação de "histórica pela sua envergadura"
Dirigente do SOS Racismo acompanhou desde o primeiro dia este caso. Confessa que a acusação, de tão ampla e dura, o surpreende. Espera que lance por cá a discussão sobre racismo
HÁ TODO UM MUNDO DE DOUTORADOS QUE PARTICIPARAM NESTA CENA DO AGORA O MUNDO É UM SÓ E POR NOSSA CONTA.QUER QUEIRAMOS OU NÃO.E NÃO É "INVASÃO".É SÓ ENRIQUECIMENTO MAS PAGAMOS TUDO...
ENQUANTO NÃO ARREDAREM OS TRAIDORES QUE POR AÍ HÁ AOS MONTES CADA VEZ FICARÃO MAIS ESCRAVOS DO FISCO.ESTA OPERAÇÃO DE PROPAGANDA VISA "DERRUBAR" MUROS E CASTIGAR QUEM SE OPÕE.IMAGINEM QUE ATÉ OS "SERVIÇOS SECRETOS" ANDARAM A VER SE O PNR TINHA "MÃOZINHA" NA PSP...O QUE PARA OS INTERNACIONALISTAS DO TUDO E DO SEU CONTRÁRIO ERA OURO SOBRE AZUL.A SER VERDADE OS SERVIÇOS SECRETOS SÃO DESVIADOS DA SUA MISSÃO QUE É PROTEGER OS VERDADEIROS PORTUGUESES.ENCONTRAR AS TAIS QUADRILHAS INTERNACIONAIS E TERRORISTAS QUE COMO SE TEM PROVADO TÊM POR CÁ UM RECUO SEGURO...
OS BRANCOS DA LINHA DE SINTRA DEVERIAM ORGANIZAR MANIF´S DE APOIO À PSP PORQUE LOGO A SEGUIR QUEM VAI PAGÁ-LAS TODAS QUEM É?
E AGRADEÇAM AO "INSTITUTO CAMÕES" QUE DEPOIS DAS ENTREGAS DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO ANDA A ESPALHAR O VOSSO DINHEIRINHO POR ÁFRICA A FAZER ESPECIALISTAS EM LÍNGUA PORTUGUESA QUE DEPOIS SÃO IMPORTADOS COMO O MAMADOU BA PARA NOS ENSINAREM COMO NOS DEVEMOS COMPORTAR E CLARO PAGAR...
Tuesday, July 11, 2017
O SR NABEIRO AGRADECE ESTE ESTUDO.O BE TEM QUE MANDAR FAZER UM ESTUDO QUE COMPROVE QUE OS SEUS MILITANTES QUE LAMBEM CUS AFRICANOS VÃO VIVER TAMBÉM MAIS TEMPO...
SAÚDE
Quem bebe café vive mais tempo
ANDREA CUNHA FREITAS
Os benefícios foram encontrados entre consumidores de café e de descafeinado. Ou seja, o mérito não será da cafeína. Falta agora descobrir os compostos que dão ao café um comprovado efeito protector da saúde.
ISSO DA HEPATITE A A MALTA TRATA E COM URGÊNCIA...AO DO DGS QUE FIQUE DESATENTO...
Quem bebe café vive mais tempo
ANDREA CUNHA FREITAS
Os benefícios foram encontrados entre consumidores de café e de descafeinado. Ou seja, o mérito não será da cafeína. Falta agora descobrir os compostos que dão ao café um comprovado efeito protector da saúde.
ISSO DA HEPATITE A A MALTA TRATA E COM URGÊNCIA...AO DO DGS QUE FIQUE DESATENTO...
A JOANA GORJÃO HENRIQUES VOLTOU DE FÉRIAS!
Esquadra de Alfragide com mais dois processos de investigação na IGAI
Dois dos agentes agora acusados pelo Ministério Público por agressões a jovens da Cova da Moura foram alvo de suspensão por 90 e 70 dias, mas recorreram e continuam no activo. Ficou provada pela IGAI a falsificação do auto de notícia e o disparo de tiros na perna de uma das vítimas.
JOANA GORJÃO HENRIQUES 11 de Julho de 2017, 15:22
TERÁ IDO AO SENEGAL?A CABO VERDE?À GUINÉ? COM TANTO AMOR POR TUDO O QUE É PRETO E AGORA TEM QUER SER NOSSA À FORÇA MAS COM DISCRIMINAÇÃO POSITIVA NA DISTRIBUIÇÃO LÁ VEM ELA DESBARATAR AS "FORÇAS REPRESSIVAS" BRANCAS CONTRA OS COITADINHOS PRETOS ESSA VÍTIMAS ETERNAS ESTEJAM ONDE ESTEJAM...E CLARO POR CULPA DO BRANCO!
PORQUE SERÁ QUE NÃO NOS MOSTRAM UMA MANIF DE PRETOS DA COVA DA MOURA DE APOIO À PSP?COMO ANDAM A FAZER AGORA OS ISLÂMICOS A EXCOMUNGAR OS TERRORISTAS DO ISIL DEPOIS DELES DERROTADOS?ALIÁS ONDE PÁRAM OS TERRORISTAS DO ISIL QUE FORAM DO COVA DA MOURA ESCRAVIZAR OUTROS POVOS?
ENTRETANTO O OUTRO GORJÃO SENTENCIA NO CIMPAS ONDE OS ESQUERDISTAS NÃO METEM O BICO PORQUE AQUILO É TUDO DELES...
PS
O BAGÃO FELIX DEFENDE MUITO BEM O SEU TACHO E NÃO LEVANTA ONDAS.ALIÁS APOIA À CML O CANDIDATO DO PS...O QUE DIZ TUDO CERTO?
Dois dos agentes agora acusados pelo Ministério Público por agressões a jovens da Cova da Moura foram alvo de suspensão por 90 e 70 dias, mas recorreram e continuam no activo. Ficou provada pela IGAI a falsificação do auto de notícia e o disparo de tiros na perna de uma das vítimas.
JOANA GORJÃO HENRIQUES 11 de Julho de 2017, 15:22
TERÁ IDO AO SENEGAL?A CABO VERDE?À GUINÉ? COM TANTO AMOR POR TUDO O QUE É PRETO E AGORA TEM QUER SER NOSSA À FORÇA MAS COM DISCRIMINAÇÃO POSITIVA NA DISTRIBUIÇÃO LÁ VEM ELA DESBARATAR AS "FORÇAS REPRESSIVAS" BRANCAS CONTRA OS COITADINHOS PRETOS ESSA VÍTIMAS ETERNAS ESTEJAM ONDE ESTEJAM...E CLARO POR CULPA DO BRANCO!
PORQUE SERÁ QUE NÃO NOS MOSTRAM UMA MANIF DE PRETOS DA COVA DA MOURA DE APOIO À PSP?COMO ANDAM A FAZER AGORA OS ISLÂMICOS A EXCOMUNGAR OS TERRORISTAS DO ISIL DEPOIS DELES DERROTADOS?ALIÁS ONDE PÁRAM OS TERRORISTAS DO ISIL QUE FORAM DO COVA DA MOURA ESCRAVIZAR OUTROS POVOS?
ENTRETANTO O OUTRO GORJÃO SENTENCIA NO CIMPAS ONDE OS ESQUERDISTAS NÃO METEM O BICO PORQUE AQUILO É TUDO DELES...
PS
O BAGÃO FELIX DEFENDE MUITO BEM O SEU TACHO E NÃO LEVANTA ONDAS.ALIÁS APOIA À CML O CANDIDATO DO PS...O QUE DIZ TUDO CERTO?
TAMBÉM JÁ TIVEMOS UM SALVADOR CORREIA...
FILOSOFIA POLÍTICA
As curtas férias do Diabo
Gabriel Mithá RibeiroSeguir
11/7/2017, 0:01123
Os equilíbrios entre sociedade e instituições têm sido destruídos pelo poder avassalador do marxismo cultural. Vimos esse filme nos sistemas de ensino, na justiça, na degradação da segurança interna.
Importa insistir em ideias apresentadas neste espaço de opinião. As ordens morais coletivas são férteis e sustentáveis no tempo, isto é, favoráveis à estabilidade da vida quotidiana, ao desenvolvimento económico, a avanços técnicos, culturais ou civilizacionais quando fundadas em complexos de culpa coletivamente partilhados. Tal implica a saliência de atitudes e comportamentos autoassumidos, genuínos e consequentes de remorsos, arrependimentos e manifestação de culpas próprias quando as práticas com as quais nos identificamos geram sofrimento em terceiros, no passado ou no presente. Em “Totem e Tabu” (1912-1913), Freud considera que esse sentimento de culpa manifesta-se nas práticas simbólicas que regulam a vida das comunidades.i
Não custa inferir que as práticas simbólicas com poder de regulação estão hoje fortemente concentradas na ação política que, por essa razão, está remetida para o âmago da ordem moral das nossas sociedades.
Subvertendo as teses edipianas de Freud datadas de 1912-1913, o restante século XX e o século XXI viram afirmar-se e tornar-se dominante o poder das esquerdas, cuja génese ideológico-intelectual está fundada num referente moral completamente diferente, o complexo de vitimização. Daí a impossibilidade de uma ordem moral das esquerdas no sentido freudiano do termo.
Não será historicamente plausível que as esquerdas, das moderadas às radicais, algum dia se libertem da sua génese patológica. A necessidade congénita de falsificação do sentido da história e a atitude imperturbável face à violência própria e dos seus (ao menos nisto a direita é substantivamente distinta) materializa-se na canalização sistemática para terceiros de responsabilidades próprias sobre o que é moralmente incómodo. A substância mantém-se, mudando apenas os rótulos. As culpas são do “imperialismo”, “colonialismo”, fascismo, norte-americanos, “ricos”, “neoliberalismo”, natureza, forças do terreno, oficiais de baixa patente ou do que der jeito.
Num caldo ideológico-intelectual dominado pelo marxismo cultural, torna-se muito difícil consolidar um qualquer sentido de civismo ou, em rigor, de cultura cívica. Esta mais não é do que a arte do compromissos entre a tradição e a modernidade, isto é, a arte de inovar sem romper com o que se herdou. É esse o sentido que dois autores, Gabriel Almond e Sidney Verba, atribuem à cultura cívica. Portanto, os ideais e práticas revolucionárias situam-se nos antípodas do civismo.
Basta acrescentar mais dois ingredientes para perceber como tudo isso é uma ameaça infalível à dignidade e progresso dos povos.
Primeiro, uma noção básica de política. Esta, na substância, mais não é do que aquilo que resulta da relação entre o poder tutelar dos estados e as respetivas sociedades. Nessa relação, quanto mais o estado pesa tanto maior a autoridade e, em sentido contrário, quanto mais a sociedade pesa tanto maior a liberdade.
É necessário ser intelectualmente muito limitado para admitir que os que defendem radicalmente o poder do Estado possam alguma vez ser, ao mesmo tempo, defensores da liberdade dos indivíduos e da autonomia da vida social, cultural ou económica. Tem sido o controlo dos sistemas de ensino pelo marxismo cultural que vai transformando povos inteiros em imbecis intelectuais. Assim é fácil disseminar patranhas.
Segundo, vivemos dominados por instrumentalizações também nocivas de noções elementares de sociedade e de instituição. Suponho ser consensual a ideia de apenas existirem sociedades saudáveis quando nelas existem instituições fortes. Mas para isso umas e outras não se podem confundir. Sociedade e instituição são objetivamente opostas.
Para ser simples, sociedade é uma entidade (ou espaço) aberta da qual ninguém pode ser excluído e na qual, em princípio, tudo pode ser negociado. Desde o tipo de governação à interdição da pena de morte, entre inúmeras possibilidades. Por seu lado, existe uma parte fundamental das sociedades que é institucionalizada. Neste caso, a instituição só faz sentido se for uma entidade (ou espaço) tendencialmente fechada, limitada aos agentes de dentro, com margens de negociação de obrigações e direitos muito mais restrita e necessariamente governada de dentro para fora.
O que liga a instituição à sociedade é o facto de a última outorgar à primeira a legitimidade de gerir funções específicas em benefício do coletivo. É o caso da família, da religião, do ensino, das mais variadas associações, dos clubes desportivos, da proteção civil, entre tantas outras instituições. A sociedade, por seu lado, apenas se transforma em estado no caso de instituições que tutelam funções de soberania, sendo que haverá maior liberdade e um estado bem mais eficaz quanto mais restritas forem as funções de soberania que diretamente tutela (defesa, segurança, relações externas, justiça, impostos e pouco mais).
Os equilíbrios entre sociedade e respetivas instituições têm sido sistematicamente colocados em causa pelo poder avassalador do marxismo cultural. Isto porque a sua génese permite que os que com ele se identificam vivam de consciência tranquila e tenham as mãos livres para todo o tipo de engenharias sociais. Na substância, estas traduzem-se em intromissões abusivas e corrosivas, de fora para dentro, na vida das mais variadas instituições.
Vimos esse filme nos sistemas de ensino por via da promoção irresponsável da abertura e aproximação entre a comunidade, a família e a escola, o que sacrificou a função específica do ensino, a saber, a gestão de conhecimentos científicos ou académicos num ambiente institucional autorregulado. Vimos na justiça a partir do momento em que as tutelas políticas passaram a brincar às engenharias sociais por via de uma incontinente produção legislativa, o que corroeu até ao limite a dignidade institucional do exercício da justiça. Vemos no episódio do furto de armamento militar em Tancos, na senda de outros episódios que têm mantido a instituição militar na praça pública, em resultado de décadas de militares que se galanteiam enquanto políticos, mas não menos de políticos que se viciaram na compra de votos à custa de um pacifismo tão simpático quanto irresponsável, o que degradou seriamente a dignidade institucional da função soberana da defesa. Vimos o mesmo filme com a segurança interna quando a polícia foi forçada a suportar o achincalhamento sistemático da sua autoridade institucional na praça pública graças a disputas políticas e académicas em torno da proteção de umas sacralizadas minorias étnico-raciais. Aconteceu com… etc, etc, etc..
E tudo animado por uma comunicação social carnavalesca.
De resto, o filme de terror do marxismo cultural segue um guião invariável.
Primeiro, corroem-se os circuitos económicos herdados. Porque se nacionalizam empresas e propriedades. Porque se usa e abusa do ascende do estado sobre a sociedade. Porque se aumentam as funções e responsabilidades do estado para além do razoável na compra de suportes políticos e, depois, só resta sobrecarregar as economias de impostos e dívidas, fragilizando-as estruturalmente. Porque se arriscam engenharias sociais que desregulam os circuitos económicos herdados, como aconteceu em Moçambique em que, no tempo colonial, a economia de mercado e as economias tradicionais africanas funcionavam em complemento sem grandes atropelos e, com a independência, tudo foi estatizado em prol de um modelo socialista estatizante homogéneo que desregulou tanto a economia de mercado, quanto as economias tradicionais africanas, bastando para tanto imaginar que as últimas têm valor equivalente ao papel das pequenas empresas numa economia de tipo ocidental e, uma vez chegada a fome e a guerra pós-coloniais em poucos anos com os seus milhões de mortos, a culpa foi remetida para as heranças do “colonialismo” português, para sabotagens dos países vizinhos governados por minorias brancas, para o Ocidente e, quando foi necessário renovar a linguagem, para as imposições do “neoliberalismo” e patetices do género.
Depois, estranguladas as economias e condicionadas as liberdades, passa-se à fase da desregulação sistemática das instituições, geridas como se se tratassem dos espaços abertos das sociedades onde qualquer ativista sente o direito de meter o nariz. As consequências perversas a este nível tendem a ser extraordinariamente perduráveis no tempo.
Em Portugal do século XXI, a relação moral patológica das esquerdas com o legado desastroso do governo de José Sócrates e, descontado o intervalo de uma legislatura, com o rumo preocupante do atual governo de António Costa saltam à vista. O último resiste sem incómodos de consciência significativos entre os seus apoiantes, mesmo por cima de dezenas de cadáveres. Não se dá por remorsos, arrependimentos ou sentimentos de culpa própria por se instigar e colaborar ativamente no naufrágio de um país ao longo de bem mais de uma década. O socialismo nunca passará disso.
QUANDO ISTO AFUNDAR DE VEZ VAMOS TER ACERTO DE CONTAS.DO 8 PARA O 80...CUIDEM-SE!
As curtas férias do Diabo
Gabriel Mithá RibeiroSeguir
11/7/2017, 0:01123
Os equilíbrios entre sociedade e instituições têm sido destruídos pelo poder avassalador do marxismo cultural. Vimos esse filme nos sistemas de ensino, na justiça, na degradação da segurança interna.
Importa insistir em ideias apresentadas neste espaço de opinião. As ordens morais coletivas são férteis e sustentáveis no tempo, isto é, favoráveis à estabilidade da vida quotidiana, ao desenvolvimento económico, a avanços técnicos, culturais ou civilizacionais quando fundadas em complexos de culpa coletivamente partilhados. Tal implica a saliência de atitudes e comportamentos autoassumidos, genuínos e consequentes de remorsos, arrependimentos e manifestação de culpas próprias quando as práticas com as quais nos identificamos geram sofrimento em terceiros, no passado ou no presente. Em “Totem e Tabu” (1912-1913), Freud considera que esse sentimento de culpa manifesta-se nas práticas simbólicas que regulam a vida das comunidades.i
Não custa inferir que as práticas simbólicas com poder de regulação estão hoje fortemente concentradas na ação política que, por essa razão, está remetida para o âmago da ordem moral das nossas sociedades.
Subvertendo as teses edipianas de Freud datadas de 1912-1913, o restante século XX e o século XXI viram afirmar-se e tornar-se dominante o poder das esquerdas, cuja génese ideológico-intelectual está fundada num referente moral completamente diferente, o complexo de vitimização. Daí a impossibilidade de uma ordem moral das esquerdas no sentido freudiano do termo.
Não será historicamente plausível que as esquerdas, das moderadas às radicais, algum dia se libertem da sua génese patológica. A necessidade congénita de falsificação do sentido da história e a atitude imperturbável face à violência própria e dos seus (ao menos nisto a direita é substantivamente distinta) materializa-se na canalização sistemática para terceiros de responsabilidades próprias sobre o que é moralmente incómodo. A substância mantém-se, mudando apenas os rótulos. As culpas são do “imperialismo”, “colonialismo”, fascismo, norte-americanos, “ricos”, “neoliberalismo”, natureza, forças do terreno, oficiais de baixa patente ou do que der jeito.
Num caldo ideológico-intelectual dominado pelo marxismo cultural, torna-se muito difícil consolidar um qualquer sentido de civismo ou, em rigor, de cultura cívica. Esta mais não é do que a arte do compromissos entre a tradição e a modernidade, isto é, a arte de inovar sem romper com o que se herdou. É esse o sentido que dois autores, Gabriel Almond e Sidney Verba, atribuem à cultura cívica. Portanto, os ideais e práticas revolucionárias situam-se nos antípodas do civismo.
Basta acrescentar mais dois ingredientes para perceber como tudo isso é uma ameaça infalível à dignidade e progresso dos povos.
Primeiro, uma noção básica de política. Esta, na substância, mais não é do que aquilo que resulta da relação entre o poder tutelar dos estados e as respetivas sociedades. Nessa relação, quanto mais o estado pesa tanto maior a autoridade e, em sentido contrário, quanto mais a sociedade pesa tanto maior a liberdade.
É necessário ser intelectualmente muito limitado para admitir que os que defendem radicalmente o poder do Estado possam alguma vez ser, ao mesmo tempo, defensores da liberdade dos indivíduos e da autonomia da vida social, cultural ou económica. Tem sido o controlo dos sistemas de ensino pelo marxismo cultural que vai transformando povos inteiros em imbecis intelectuais. Assim é fácil disseminar patranhas.
Segundo, vivemos dominados por instrumentalizações também nocivas de noções elementares de sociedade e de instituição. Suponho ser consensual a ideia de apenas existirem sociedades saudáveis quando nelas existem instituições fortes. Mas para isso umas e outras não se podem confundir. Sociedade e instituição são objetivamente opostas.
Para ser simples, sociedade é uma entidade (ou espaço) aberta da qual ninguém pode ser excluído e na qual, em princípio, tudo pode ser negociado. Desde o tipo de governação à interdição da pena de morte, entre inúmeras possibilidades. Por seu lado, existe uma parte fundamental das sociedades que é institucionalizada. Neste caso, a instituição só faz sentido se for uma entidade (ou espaço) tendencialmente fechada, limitada aos agentes de dentro, com margens de negociação de obrigações e direitos muito mais restrita e necessariamente governada de dentro para fora.
O que liga a instituição à sociedade é o facto de a última outorgar à primeira a legitimidade de gerir funções específicas em benefício do coletivo. É o caso da família, da religião, do ensino, das mais variadas associações, dos clubes desportivos, da proteção civil, entre tantas outras instituições. A sociedade, por seu lado, apenas se transforma em estado no caso de instituições que tutelam funções de soberania, sendo que haverá maior liberdade e um estado bem mais eficaz quanto mais restritas forem as funções de soberania que diretamente tutela (defesa, segurança, relações externas, justiça, impostos e pouco mais).
Os equilíbrios entre sociedade e respetivas instituições têm sido sistematicamente colocados em causa pelo poder avassalador do marxismo cultural. Isto porque a sua génese permite que os que com ele se identificam vivam de consciência tranquila e tenham as mãos livres para todo o tipo de engenharias sociais. Na substância, estas traduzem-se em intromissões abusivas e corrosivas, de fora para dentro, na vida das mais variadas instituições.
Vimos esse filme nos sistemas de ensino por via da promoção irresponsável da abertura e aproximação entre a comunidade, a família e a escola, o que sacrificou a função específica do ensino, a saber, a gestão de conhecimentos científicos ou académicos num ambiente institucional autorregulado. Vimos na justiça a partir do momento em que as tutelas políticas passaram a brincar às engenharias sociais por via de uma incontinente produção legislativa, o que corroeu até ao limite a dignidade institucional do exercício da justiça. Vemos no episódio do furto de armamento militar em Tancos, na senda de outros episódios que têm mantido a instituição militar na praça pública, em resultado de décadas de militares que se galanteiam enquanto políticos, mas não menos de políticos que se viciaram na compra de votos à custa de um pacifismo tão simpático quanto irresponsável, o que degradou seriamente a dignidade institucional da função soberana da defesa. Vimos o mesmo filme com a segurança interna quando a polícia foi forçada a suportar o achincalhamento sistemático da sua autoridade institucional na praça pública graças a disputas políticas e académicas em torno da proteção de umas sacralizadas minorias étnico-raciais. Aconteceu com… etc, etc, etc..
E tudo animado por uma comunicação social carnavalesca.
De resto, o filme de terror do marxismo cultural segue um guião invariável.
Primeiro, corroem-se os circuitos económicos herdados. Porque se nacionalizam empresas e propriedades. Porque se usa e abusa do ascende do estado sobre a sociedade. Porque se aumentam as funções e responsabilidades do estado para além do razoável na compra de suportes políticos e, depois, só resta sobrecarregar as economias de impostos e dívidas, fragilizando-as estruturalmente. Porque se arriscam engenharias sociais que desregulam os circuitos económicos herdados, como aconteceu em Moçambique em que, no tempo colonial, a economia de mercado e as economias tradicionais africanas funcionavam em complemento sem grandes atropelos e, com a independência, tudo foi estatizado em prol de um modelo socialista estatizante homogéneo que desregulou tanto a economia de mercado, quanto as economias tradicionais africanas, bastando para tanto imaginar que as últimas têm valor equivalente ao papel das pequenas empresas numa economia de tipo ocidental e, uma vez chegada a fome e a guerra pós-coloniais em poucos anos com os seus milhões de mortos, a culpa foi remetida para as heranças do “colonialismo” português, para sabotagens dos países vizinhos governados por minorias brancas, para o Ocidente e, quando foi necessário renovar a linguagem, para as imposições do “neoliberalismo” e patetices do género.
Depois, estranguladas as economias e condicionadas as liberdades, passa-se à fase da desregulação sistemática das instituições, geridas como se se tratassem dos espaços abertos das sociedades onde qualquer ativista sente o direito de meter o nariz. As consequências perversas a este nível tendem a ser extraordinariamente perduráveis no tempo.
Em Portugal do século XXI, a relação moral patológica das esquerdas com o legado desastroso do governo de José Sócrates e, descontado o intervalo de uma legislatura, com o rumo preocupante do atual governo de António Costa saltam à vista. O último resiste sem incómodos de consciência significativos entre os seus apoiantes, mesmo por cima de dezenas de cadáveres. Não se dá por remorsos, arrependimentos ou sentimentos de culpa própria por se instigar e colaborar ativamente no naufrágio de um país ao longo de bem mais de uma década. O socialismo nunca passará disso.
QUANDO ISTO AFUNDAR DE VEZ VAMOS TER ACERTO DE CONTAS.DO 8 PARA O 80...CUIDEM-SE!
Subscribe to:
Posts (Atom)