Friday, February 26, 2016

O QUE É PRECISO É SALVAR PLANETA .O INDIGENATO QUE SE FODA...

Para bancos públicos já nos basta a Caixa. Todos os grandes bancos já regressaram aos lucros em 2015, mas a CGD ainda não, porque José de Matos continua a limpar o balanço dos créditos arriscados, manhosos, especulativos, promíscuos e duvidosos que o banco público deu no passado. Muitas vezes a mando do poder político.

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Caixa Geral de Depósitos financia Estado angolano com 91 milhões
26-02-2016 | Fonte: Observador
O Banco Caixa Geral Angola, detido maioritariamente pelo grupo público português Caixa Geral de Depósitos, vai financiar o Estado angolano com mais de 91 milhões de euros, segundo um despacho assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos.

De acordo com à Lusa citando o documento, em causa está um contrato para abertura de uma linha de crédito, envolvendo o Ministério das Finanças de Angola, em representação do Estado angolano, e o banco Caixa Geral Angola.

O financiamento está fixado em 16 mil milhões de kwanzas (91,3 milhões de euros), de acordo com o despacho que aprova esta linha.

Angola vive uma profunda crise financeira, económica e cambial decorrente da quebra das receitas com a exportação de petróleo para menos de metade em 2015, devido à descida da cotação internacional do barril de crude, sendo este tipo de financiamento bancários justificados pelo Governo com necessidades de financiar o Orçamento Geral do Estado.

O financiamento será garantido pelo ex-Banco Caixa Geral Totta Angola, que desde julho passou a ser controlado maioritariamente pelo banco público português, adotando no final de 2015 nome comercial e imagem (‘rebranding’) semelhantes.

“É uma aposta da Caixa Geral de Depósitos, que efetivamente é uma instituição exclusivamente pública, mas é uma aposta da Caixa Geral de Depósitos em Angola. É um mercado que consideramos importante para as diversas empresas, não só portuguesas, mas todas as empresas europeias”, sublinhou, a 10 de dezembro, administrador executivo da Caixa Angola, Fernando Marques Pereira, sobre a ‘nova’ marca para o país africano.

O Banco Santander Totta e a Santotta – Internacional SGPS anunciaram a 08 de julho a venda da sua participação de 49% no capital social da PartAng SGPS à Caixa Geral de Depósitos, passando o banco público português a deter a totalidade do capital daquela sociedade e por sua vez 51% do capital social do agora designado Banco Caixa Geral Angola.

Além da ‘holding’ PartAng (51%), a estrutura acionista do banco, que opera em Angola desde 2009, é detida pela petrolífera estatal angolana Sonangol (25%), e pelos empresários Jaime Freitas (12%) e António Mosquito (12%).

O banco registou em 2014 um resultado líquido de 9,1 mil milhões de kwanzas (61,4 mil milhões de euros), o quarto melhor registo do sistema financeiro angolano no ano passado – o mesmo acontecendo na rentabilidade e eficiência – e que o administrador executivo, apesar das “dificuldades” que o país atravessa devido à crise da cotação do petróleo, prevê igualar nas contas de 2015.

ORA ORA ASTRÓLOGOS É O QUE MAIS HÁ NESTA DEMOCRACIA DE PRESTIGIADORES AGORA NUMA DE O MUNDO SER UM SÓ DEPOIS DE ENTREGAREM TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO.E COM OS BRANCOS A TEREM DIREITO DE SEREM LANÇADOS AO MAR CASO NÃO QUISESSEM REGRESSAR E RECEBER 2, 5 EUROS...

Gastou 157 mil euros com astróloga para resolver problemas financeiros
R.P.
Uma "astróloga", conhecida como "Dona Divina", convenceu um empresário de Ílhavo a entregar-lhe 157 mil euros para lhe resolver problemas financeiros, mas desapareceu com o dinheiro. O caso remonta a 2000 e o julgamento, que estava marcado para o próximo mês, foi adiado.

COMO DIZ O ARNALDO DE MATOS AGORA NUMA PARCERIA COM A RAPAZIADA DO ESTADO ISLÂMICO ISTO É TUDO UM PUTEDO...

A OI SA E PHAROL VÃO FALIR EM 2016...

Over the next five years, the analysts that follow this company are expecting it to grow earnings at an average annual rate of 0%. This year, analysts are forecasting earnings decrease of -4900% over last year. Analysts expect earnings growth next year of -23.96% over this year's forecasted earnings.

Read more: http://www.nasdaq.com/symbol/oibr/earnings-growth#ixzz41GxauG6z

EIS O RESULTADO DAQUELES BRILHANTES GESTORES PREMIADOS AO ESTILO DO BABA.PORTUGAL ENTREGUE ÀS DIFERENÇAS DE CIMA ABAIXO AFUNDA-SE NO PÂNTANO...

PHAROL SGPS 0,187...

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Salgado: "É tempo de o senhor governador assumir responsabilidades"
Ricardo Salgado recusa ser responsabilizado pelos prejuízos do Novo Banco e diz que os clientes tinham mais confiança no BES do que nesta nova instituição.

Ó SALGADO FAZ LÁ AS CONTAS SÓ A ESTA "VALORIZAÇÃO" DO TEU "INVESTIMENTO" INTELIGENTE QUE COM A AJUDA DO SÓCRATES FIZESTE...

REFUGIES AND MIGRATION ARE GOING TO PUT EUROPE IN THE MIDLE AGE AGAIN...

We'll thrive out of the EU, says bank chief: Lloyds boss gives vote of confidence to a Brexit... and he's from Portugal
Lloyds boss Antonio Horta-Osorio refused to back Cameron's in campaign
Said it is a 'matter for the British people' and praised strength of economy
Future of Lloyds and Britain 'inextricably linked' and looks bright, he said
Lloyds joins list including Sainsbury’s, Tesco and Next not backing 'in'
By JAMES SALMON BANKING CORRESPONDENT FOR THE DAILY MAIL
PUBLISHED: 01:46 GMT, 26 February 2016 | UPDATED: 07:11 GMT, 26 February 2016

Lloyds chief executive Antonio Horta-Osorio said the decision whether to remain wedded to Brussels is a ‘matter for the British people’
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Lloyds chief executive Antonio Horta-Osorio said the decision whether to remain wedded to Brussels is a ‘matter for the British people’
The boss of Britain’s biggest lender yesterday said his company would ‘thrive’ outside the EU.
Lloyds chief executive Antonio Horta-Osorio said the decision whether to remain wedded to Brussels is a ‘matter for the British people’.
But the 52-year-old Portuguese banker repeatedly paid tribute to the strength and ‘resilience’ of the British economy – which he said is ‘inextricably linked’ to the prosperity of Lloyds.
Some 200 companies, including leaders of 36 FTSE 100 companies, have signed David Cameron’s letter backing the In campaign. Several bosses have warned of the repercussions for the UK – and for big business – if the country chooses to go it alone.
But Lloyds is just one of a long list of blue chip companies – including Sainsbury’s, Tesco and Next and The Royal Bank of Scotland – that have refused to put their name to the letter. Mr Horta-Osorio yesterday said the bank’s board will consider the potential impact of Brexit at its next meeting and conceded that the EU referendum would create ‘uncertainty’.
But he was far more optimistic about the ‘underlying strength’ of the British economy to weather any storm than many of his pro-Brussels peers. He pointed out that the UK is one of the fastest growing in the G7 group of major industrialised economies – and one of three countries to do this in the West without taking on more debt. The other two are Ireland and the US.
The group – which also owns Halifax, Bank of Scotland and pensions giant Scottish Widows – is the UK’s biggest retail bank, with around 30million customers.


Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-3464958/We-ll-thrive-EU-says-bank-chief-Lloyds-boss-gives-vote-confidence-Brexit-s-Portugal.html#ixzz41GrkPYpv
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More than 130,000 migrants have 'vanished' in Germany - 13 per cent of arrivals in the last 14 months - the government reveals

The German government admitted the bizarre statistic in answer to a question posed in the Bundestag parliament. There are also currently 400,000 migrants in the country whose identities are unknown.

QUE O GUTERRES, O SOS RACISMO E A AMNISTIA INTERNACIONAL JUNTEM A SUA VOZ PORRA...

Asian sex abusers to be stripped of UK citizenship and DEPORTED under new drive to broaden 'anti-terror' powers
Powers created to deport terrorists being used to remove other criminals
Asian child sex grooming gangs with dual nationalities to be targeted
Shabir Ahmed is the first paedophile to be subjected to the new approach
He has appealed against deportation from Britain on human rights grounds
By IAN DRURY and KATIE STRICK FOR THE DAILY MAIL
PUBLISHED: 03:23 GMT, 26 February 2016 | UPDATED: 08:24 GMT, 26 February 2016

Rochdale child sex grooming gang ringleader Shabir Ahmed, pictured, is the first paedophile to be subjected to the new Home Office approach



Rochdale child sex grooming gang ringleader Shabir Ahmed, pictured, is the first paedophile to be subjected to the new Home Office approach
Powers created to deport terrorists are being used to remove members of Asian child sex grooming gangs with dual nationalities under a new effort by the Home Office.
Home Secretary Theresa May plans to significantly increase the withdrawal of British citizenship for serious criminals with dual nationality, Whitehall sources told The Independent.
According to senior Home Office sources, there is likely to be an 'acceleration of passport strike-outs and potential deportations'.
The announcement follows the uncovering of a series of Asian sex abuse gangs across the country in recent years.
Rochdale child sex grooming gang ringleader Shabir Ahmed is the first such paedophile to be subjected to Mrs May's new approach.
The pervert was jailed for 22 years in 2012 after being convicted of befriending vulnerable teenage girls, plying them with alcohol and raping them.
The divorced father-of-four, aged 63 and known as 'Daddy', was later found guilty of 30 more horrific rapes in a separate trial.
Despite ruining the lives of dozens of young white girls in Rochdale, Greater Manchester, Ahmed last week appealed against the deportation from Britain on human rights grounds.
He appeared before the First Tier Immigration Tribunal in Manchester to appeal against the decision to strip him of his British citizenship, the first stage in the deportation process.
His appeal also includes an appeal to the European Court of Human Rights in Strasbourg.
Meanwhile, officials are also expected to consider whether any members of the Rotherham grooming gang could also be deported, following their conviction this week.
A Whitehall legal adviser told The Independent: 'There are no limits. It is not just potential terrorists who face losing their UK citizenship. Those involved in serious or organised crime, and who hold dual nationality, can expect similar justice.'

Brothers Basharat, left, Bannaras, right, and Arshid Hussain are to be sentenced today for a string of sex offences. Proceedings for their potential deportation are likely to commence after their sentencing
On Wednesday, six people, including three brothers and their uncle, were found guilty of the 'systematic' sex abuse of teenage girls in Rotherham.
Arshid Hussain, 40, and brothers Basharat, 39, and Bannaras, 36 - known as Mad Ash, Bash and Bono - formed a violent, gun-toting, drug-dealing family who were said to have 'owned' the South Yorkshire town.

Adam Johnson's weeping girlfriend reveals they have SPLIT as...

Police 'took part in Rotherham child sex abuse and ignored...
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The brothers subjected under-age girls to horrific ordeals, raping, beating and passing them between abusers.
After their sentencing today, legal proceedings for their potential deportation to Pakistan are likely to commence.
Arshid Hussain is also likely to face deportation proceedings after his sentencing today

Arshid Hussain is also likely to face deportation proceedings after his sentencing today
A Home Office spokesman said: 'Citizenship is a privilege not a right. The Home Secretary can deprive an individual of their citizenship where it is believed it is conducive to the public good to do so.'
The powers to remove offenders from the UK come under section 40 of the British Nationality Act 1981.
It allows for a person to be 'deprived of their citizenship either where they acquired it using fraud, false representation(s) or concealment of a material fact, or where the Secretary of State is satisfied that doing so is 'conducive to the public good'.'
An estimated 37 people have had their British citizenship taken away since 2000. Their nationalities include Russian, Somalia, Yemeni, Australian, Pakistani, Afghan, Albanian, Egyptian, Lebanese, Sudanese, Vietnamese, Iranian, Iraqi and Nigerian.
In 2014, a British-born man and his three sons were stripped of their UK passport due to alleged terrorism links.
Another man who held joint Afghanistan-British citizenship was stripped of his British citizenship and left stranded in Pakistan after being accused of involvement in Islamist extremism.
Stripping UK citizenship from foreigners who are not recognised as a citizen of another country is much more challenging, as they would be rendered stateless.
Human rights campaigners have criticised the extended deportation powers as a form of 'medieval exile'.
Critics in terrorism-related cases are also arguing that those facing the loss of their British citizenship will not be shown the evidence against them.


Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-3465018/Asian-sex-abusers-stripped-UK-citizenship-deported-new-drive-broaden-anti-terror-powers.html#ixzz41Glw1pM8
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POR CÁ TAMBÉM ANDAM A DAR O CORPINHO DO INDIGENATO ÀS DIFERENÇAS.MAS A PROPAGANDA ANDA EM BOAS MÃOS...

SEM A PROPAGANDA NA MÃO NÃO SÃO NADA.AGORA ANDAM A "PROMOVER" O ESPECIALISTA EM PÂNTANOS À ONU.NEM QUE SEJA PRECISO ARRASTAR O ZÉ POVINHO PARA ALOJAR E ALIMENTAR OS TAIS 10000 REFUGIADOS QUE VÃO VER SERÃO NA MAIORIA AFRICANOS...

Ligações explosivas entre Sócrates, Proença e Camões

Felícia Cabrita Felícia Cabrita | 26/02/2016 08:14 1598 Visitas

Sara Matos
Ligações explosivas entre Sócrates, Proença e Camões


José Sócrates tentou influenciar o presidente da administração da empresa proprietária do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF, o advogado Daniel Proença de Carvalho, na escolha de jornalistas da sua confiança para assumirem posições-chave no grupo, por forma a controlar editorialmente esses órgãos de informação – depreende-se das conclusões da investigação da Operação Marquês.

Datam de 2014 os movimentos do antigo primeiro-ministro para exercer o seu domínio no grupo Controlinveste (que entretanto mudou de nome para Global Notícias), então nas mãos de Joaquim Oliveira e em processo de aquisição por parte do angolano António Mosquito e do empresário Luís Montez.

Camões à frente dos dois jornais

No início desse ano, oito meses antes de o processo de restruturação da Controlinveste estar concluído, o plano de Sócrates passava por colocar o então presidente do conselho de administração da Lusa, Afonso Camões, à frente dos dois maiores órgãos de informação do grupo, o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias.

Este jornalista, por sua vez, estava disposto a exercer qualquer função no novo contexto, chegando, segundo informações a que o SOL teve acesso, a comentar com Sócrates que o ideal seria que os novos acionistas fizessem o seguinte raciocínio: «Era bom que eles percebessem que eu sou joker em qualquer posição para mandar. E que também sei que um general prussiano não se amotina».

Mas o plano inicial deu muitas voltas, e Camões acabou por ficar à frente apenas da joia do grupo no Porto, o JN.

Luís Montez, que detém a produtora Música no Coração, várias rádios e o auditório Meo Arena, em Lisboa, vira nesta oportunidade a forma de reforçar a sua posição nos media. Há muito que vinha a tentar negociar a compra da TSF com Joaquim Oliveira, e foi o único acionista que votou contra a entrada de Camões no JN, fazendo questão de deixar o seu desagrado na ata da reunião do conselho de administração em que a proposta foi aprovada.

Ao SOL, o empresário comentou os motivos que o levaram a tomar esta posição: «Afonso Camões não tinha qualquer experiência de redação, e eu sabia das suas ligações a José Sócrates. Já me tinham tentado envolver durante o processo Face Oculta num esquema semelhante e por isso votei orgulhosamente em minoria».

Recorde-se que o Ministério Público de Aveiro, durante a investigação do processo Face Oculta, em 2009, mandou extrair certidões por ter encontrado nos autos indícios muito fortes de um plano traçado pelo então primeiro-ministro para o controlo de alguns órgãos de comunicação social.

Um dos esquemas envolvia a compra da TVI (detida pela Media Capital) pela PT, com prejuízo para a empresa de telecomunicações, onde o Estado era acionista.

‘Cavaco fica a tratar dos netos’

Para condicionarem a eventual reação do Presidente da República, os peões de Sócrates pretendiam aliciar Montez, casado com a única filha de Cavaco Silva, para ficar com as rádios da Media Capital.

Numa das escutas telefónicas intercetadas pela equipa de investigação, entre dois dos protagonistas utilizados por Sócrates para a execução do plano, Paulo Penedos e Rui Pedro Soares, este último, referindo-se a Cavaco, comentou a chantagem em curso: «É o preço pela paz, e esse cala-se logo, fica a cuidar dos netos».

Mas, desta vez, o projeto de Sócrates não envolvia custos: tinha um homem de confiança no lugar certo dentro da Controlinveste.

No dia em que Mosquito e Maltez se tornaram acionistas, a 28 de janeiro de 2014 (ficando os dois empresários com uma participação conjunta de 42,5% do grupo, e o BES e o BCP com 15% cada, percentagem resultante da conversão de parte da dívida da Controlinveste à banca), Sócrates respirou de alívio. Foi Proença de Carvalho, segundo o SOL apurou junto de fontes conhecedoras do processo, quem o informou.

Montez começara por colocar como condição para a sua entrada no capital do grupo que as rádios que já detinha fossem incorporadas na Controlinveste, aumentando com ativos a sua participação, mas Joaquim Oliveira opusera-se e o processo arrastava-se há três meses, deixando Sócrates pouco tranquilo. Com a questão colocada por Montez ultrapassada, o ex-primeiro-ministro pretendia que Proença mantivesse o negócio sob sigilo, mas a administração do grupo já o tornara público.

Contactos intensificam-se

O Carnaval acabou por atrasar algumas diligências, como fazer adiar para 25 de março a assembleia geral onde seria eleito o novo conselho de administração que tiraria Joaquim Oliveira da presidência do grupo, ficando Proença no seu lugar.

Na recomposição da comissão executiva, Vítor Ribeiro, antigo CEO da Impresa, ganhou a liderança e José Carlos Lourenço conseguiu o pelouro dos conteúdos. Foi este último que, mais tarde, propôs o nome de Afonso Camões para a direção do JN.

Antes da assembleia geral, os contactos entre Sócrates, Camões e Proença intensificaram-se. Com o ex-governante sob vigilância e escuta, o MP, segundo informações que o SOL recolheu junto de fontes próximas do processo, não teve dúvidas de que os encontros e conversas entre o grupo estavam relacionados com o novo controlo da Controlinveste.

No dia 10 desse mês, uma segunda-feira, Sócrates combinou passar pelo gabinete de Proença ao fim da tarde para lhe transmitir o perfil do homem certo para o cargo de diretor do DN: o ‘porta-aviões’ do grupo, como entre eles era referido o diário.

Camões, que fora diretor de comunicação do governo de Macau, consultor da Lena Comunicação e anterior administrador executivo da Controlinveste, terá sido o tema de conversa. Sócrates defendeu-o, dentro da sua conceção do modelo de diretor de um jornal independente, segundo esta narrativa: «Olhe, meu caro, você precisa de um tipo que em qualquer circunstância não faça perguntas e obedeça. E olhe que não tem ninguém melhor em termos de curriculum e de lealdade: é daqueles que sabem fazer as coisas».

Proença tinha a obsessão de uma televisão

Dentro do plano do ex-governante, mantinha-se ainda o sonho de alargar o projeto adquirindo uma estação de televisão. Para Montez, «isso sempre foi a obsessão de Proença de Carvalho», adiantando que só não foi em frente «porque os bancos não tinham dinheiro».

Em simultâneo, Sócrates pretendia criar um diário digital à semelhança do Observador, que seria lançado dois meses depois. Para assumir o projeto, desafiou Nuno Santos, ex-diretor de informação da RTP, à época no Dubai a trabalhar para uma empresa holandesa de fornecimento de internet, a Multichoice.

Fontes próximas de Nuno Santos garantiram ao Sol a existência dos contactos, assegurando, no entanto, que Sócrates nunca chegou a «formalizar o convite» e que a sua grande preocupação se prendia «com o surgimento de novos órgãos de comunicação social ligados à direita e a dificuldade, à esquerda, de criar um projeto com o mesmo perfil ».

Os lugares de diretores para os órgãos de imprensa da Controlinveste ainda não estavam definidos, muitas figuras do meio colocavam-se em bicos dos pés e Nuno Santos terá alertado Sócrates para o facto de Paulo Baldaia, então diretor da TSF, que em tempos estivera nos planos do antigo governante para o lugar de diretor de informação da TVI, andar politicamente ziguezagueante nas suas opiniões: «Ele pode emergir como figura principal quando ultimamente se transformou num defensor do regime vigente. Andou a trabalhar com Mário Soares e Seguro, no Parlamento Europeu, transformou-se num militante».

O telefonema de Camões que alarmou Sócrates

Enquanto a direção dos jornais do grupo não ficou decidida, Camões manteve-se na Lusa. Em junho, depois de fazer parte da comitiva de jornalistas que acompanhou Cavaco Silva numa viagem à China, deixou Sócrates alarmado durante uma conversa telefónica: alegadamente, um jornalista da revista Sábado, Fernando Esteves, ter-lhe-ia confidenciado que o anterior primeiro-ministro estaria para ser detido.

Nesse dia, uma notícia que fazia a manchete do Correio da Manhã dava conta de que o MP investigava cartões de crédito de Sócrates, estando em causa um eventual abuso de dinheiros públicos enquanto chefe do Governo. O processo remontava a 2012, após uma denúncia apresentada pela Associação Sindical dos Juízes relativa a despesas efetuadas por responsáveis do Executivo socialista.

Sócrates começou por associar a alegada conversa entre Camões o jornalista da Sábado a esta notícia, mas ficou furibundo. Combinou com Camões colocar uma notícia na Lusa a desmentir o diário, o que o outro aceitou, lendo-a à noite ao ex-governante e aconselhando-o a dar «porrada» nos jornalistas, por se tratarem todos de uns «snipers».

No entanto, o caso da Sábado não ficou esquecido. Camões, que continuava à espera do novo cargo na Controlinveste, vestiu a farda de ‘espião’.

A 25 de junho, dois assessores de imprensa do Presidente da República, José Carlos Vieira e Ana Zita Gomes, organizam um jantar no restaurante Mandarim, no Casino Estoril, com os jornalistas que acompanharam a visita de Cavaco à China. Camões – segundo o SOL confirmou com a maior parte dos jornalistas presentes – ficou sentado entre José Carlos Vieira e Natália Carvalho, da Antena 1, e do lado oposto da mesa estavam Fernando Esteves e Judite de Sousa.

Conta a Sócrates outra versão

No entanto, o homem da Lusa, para subir o seu preço, terá contado a Sócrates outra versão, que levou o antigo líder socialista a dobrar cautelas, a trocar o telefone pelo Skype e a marcar encontros em sua casa. Camões ter-lhe-á dito que, de propósito, se sentara ao lado do jornalista da Sábado, conseguindo mais detalhes sobre o processo em que Sócrates estaria a ser investigado e podia levá-lo à prisão: o caso estava relacionado com a banca.

No início do verão, a máquina desemperrou: chegara a altura de substituir as direções dos vários órgãos de informação da Controlinveste. Camões foi finalmente chamado à administração. Recebeu-o José Carlos Lourenço.

O administrador recolhera informação sobre o jornalista junto de várias pessoas que consideravam a escolha acertada, mas que apontavam um duplo calcanhar de Aquiles. O mais delicado era o facto de ele pertencer ao ramo do Grande Oriente Lusitano, da maçonaria.

Mal saiu da reunião, já com outra agendada para a semana seguinte, Camões encontrou-se com Sócrates para lhe contar que tudo correra como planeado: estavam a pensar nele não só para o DN como para o JN e iriam apresentar o seu nome na semana seguinte. Assim, segundo o próprio, ainda iria a tempo de condicionar alguns assuntos.

Sócrates tinha outro nome na mente

Este seria o plano inicial do grupo: um diretor comum para os dois diários, Afonso Camões, e diretores executivos que dirigissem as redações de Lisboa e do Porto. Para isso, Sócrates tinha outro nome em mente: Ferreira Fernandes, o jornalista que, na sua crónica diária na última página do DN, o defendia com afinco.

Ainda quando Sócrates estava ao leme do Governo, Ferreira Fernandes escrevera sobre outro caso em que o primeiro-ministro se vira envolvido, o Freeport: «Sobre os factos não sei nada, só posso ser testemunha abonatória: ele é o melhor primeiro-ministro que já tive».

E após a sua detenção, já no âmbito da operação Marquês, voltou a defendê-lo nestes termos: «A Justiça fornece informações inquinadas aos jornais. Também não é novo. O milho de pombos dado por justiceiros oficiais a jornalistas canalhas é uma tradição nacional».

Sócrates rejeita Mega Ferreira

Sócrates, ao que o SOL apurou, terá pedido a Camões para que, na reunião seguinte, fizesse tudo para que «o nosso amigo lá fique». Mas o interlocutor de Camões na Controlinveste tinha opinião própria, não considerava Ferreira Fernandes um executivo e contrapôs o nome de António Mega Ferreira.

A reação provocou arrepios ao ex-governante, que terá prevenido que só iriam «gastar dinheiro e arranjar um monte de problemas», quando tinham como solução «o homem da última página, com reputação e aceitação na redação».

José Sócrates não contava com o peso dos outros acionistas e o arranjo acabou por ter outra disposição. Camões acabaria, com o voto contrário de Montez, por ficar apenas com o JN, mas só em setembro, depois de o grupo ter afastado, mediante acordo, Manuel Tavares do cargo de diretor do jornal nortenho.

Contactado pelo SOL, Afonso Camões recusou fazer declarações, argumentando não querer «participar em ficções». Proença de Carvalho foi no mesmo sentido: «Não comento porque isso não tem qualquer tipo de fundamentação».

O "INTERESSE NACIONAL" PARA ESTES VENDILHÕES DO TEMPLO E A PATACO MAS COM % GARANTIDA É COISA DE BRUXEDO EM LOJA MAÇÓNICA...
QUANDO DEREM CONTA ESTÃO É ESCRAVOS DAS DIFERENÇAS E DESIGUALDADES MUITOS DOS QUAIS VOS EXPULSARAM E SEM DIREITOS...

Thursday, February 25, 2016

OI ORESTIS BASTA DAREM ORDENS ÀS VOSSA FORÇAS ARMADAS E POLÍCIAS.NEM MAIS UM...

Grécia recusa ser o "Líbano da Europa e um armazém" de refugiados

25 Fev, 2016 - 12:13

O país é o principal ponto de entrada na União Europeia, a maior parte deles atravessando o Mar Egeu para chegar às ilhas gregas.

Foto: Orestis Panagiotou/ EPA
A Grécia recusa tornar-se o "Líbano da Europa" e ficar no seu território com milhões de migrantes e refugiados, em declarações proferidas em Bruxelas pelo ministro das Migrações grego.

AGORA CONVIDAREM-NOS À MERKEL E DEPOIS OS OUTROS PAGAREM É QUE NÃO...

PS

PODIAM TAMBÉM LIBERTAR A RAPAZIADA DA AURORA DOURADA...