O Governo está a preparar uma "revolução" no ensino profissional, disse hoje o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, adiantando que será posto a discussão o aumento, para o dobro, da componente técnica em contexto de trabalho."Estamos a trabalhar exactamente na portaria que será brevemente colocada a discussão, para depois ser publicada, em que haverá um reforço da componente técnica em contexto de trabalho", afirmou João Grancho em declarações à Comunicação Social, depois de uma reunião com uma delegação alemã sobre o ensino dual, no Ministério da Educação, em Lisboa.
O governante adiantou que, do lado da Educação, está a ser revista a legislação (decreto-lei 139) no sentido de propor a passagem da componente técnica que completa a formação em contexto de trabalho para "o dobro do que é hoje".
Os encontros com os parceiros alemães decorrem do memorando assinado em Dezembro, em Berlim, no qual Portugal, como outros países, se comprometeu a desenvolver o ensino dual.
João Grancho frisou que em Portugal já existe o ensino profissional, sendo objectivo do Governo reforçar a perspectiva dual dentro do que está estabelecido.
"Não se trata aqui de uma cópia integral do modelo alemão, mas sim saber quais são as virtudes do próprio sistema dual alemão, para que possamos integrar na nossa oferta formativa", disse.
Na reunião participou também o secretário de Estado do Emprego, Pedro Roque, segundo o qual há 32.000 alunos na aprendizagem ligada ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O ensino profissional, por seu lado, abrange neste momento 124.000 alunos, de acordo com João Grancho.
O objectivo, referiu, é juntamente com o Ministério do Emprego e o IEFP, criar "uma via estruturante profissionalizante" para juntar "todas as dinâmicas", no sentido de fornecer "uma oferta formativa mais atractiva para os jovens".
Na sequência da reunião com a delegação alemã, será constituído um grupo executivo que estabelecerá "mecanismos de cooperação", através da troca de experiências, visitas, sistemas de regulação e monitorização do sistema profissional.
O secretário de Estado indicou também que, a nível nacional, têm sido estabelecidos contactos com várias empresas e autarquias, "dentro de um quadro de estratégia regional".
João Grancho reconheceu que as empresas já dão o seu contributo através dos impostos que pagam, mas defendeu o reforço da sua participação nas escolas profissionais, através de protocolos e de parcerias, para aumentar a formação em contexto de trabalho: "Queremos que as empresas reconheçam a importância de investir na formação profissional".
De acordo com o secretário de Estado, as medidas em curso serão aplicadas a partir do 10.º ano.
"Temos vindo a investir muito no ensino profissional, mas a taxa de empregabilidade é relativamente reduzida em relação àquilo que devia ser", declarou.
O governante afirmou ainda que entre hoje e quarta-feira será aberto o aviso de candidatura para os Centros de Qualificação e Ensino Profissional, o que permitirá "reforçar a orientação de jovens para as várias ofertas educativas".
Lusa/SOL
E FORMADOS POR LICENCIADOS.PORTANTO AS IDEIAS ALEMÃS É QUE AGORA SÃO BOAS.E TOTALMENTE EXEQUÍVEIS!TODO O MUNDO SABE DA QUANTIDADE DE "EMPRESAS" QUE EXISTEM POR AÍ...PELO QUE FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO...
Ó CRATO DEIXA-TE DE MERDAS SIM?E REFUNDA AQUILO QUE NUNCA DEVERIA TER SIDO EXTINTO PELOS DEMOCRATAS:O ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL DO SALAZAR...
PS
OLHA QUE JÁ TEMOS CABELEIRIROS E EMPREGADOS DE MESA A MAIS...
