Correio Direto
A casta do poder
O golpe dos swaps tóxicos realizados por gestores públicos e que nos ameaça com uma fatura de três mil milhões de euros é um duro ataque aos contribuintes, às empresas que prestam um serviço fundamental e aos alicerces deste frágil Estado à beira da falência.
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Wednesday, April 24, 2013
SERÁ QUE ESTES GESTORES TAMBÉM FORAM ELEITOS?PÁ NÓS SABEMOS QUE ELEITO É INIMPUTÁVEL...
QUAL O PARTIDO QUE GERE ESTA "ORGANIZAÇÃO"?
Conselho da Europa denuncia maus-tratos da polícia em Portugal
O COMUNISTA JÁ SABEMOS QUE TEM MAIS "ORGANIZAÇÕES" QUE MILITANTES.E SEMPRE A TRATAR DO "QUANTO PIOR, MELHOR".AGORA ATÉ ACEITAM E PROMOVEM A PANELEIRAGEM, TANTOS DEVEM TER NA SUA "INTELECTUALIDADE"...
JÁ SABEM POR MIM OS POLÍCIAS SÃO UNS ANJINHOS.POR RAZÕES DE ESTADO DEVERIAM SER MUITO MAIS "MAUS" E DISTRIBUIR MUITO MAIS PORRADA.PARA CONTRABALANÇAR AS TRAIÇÕEZINHAS DOS QUERIDOS "REPRESENTANTES" QUE ANDAM A ESCRAVIZAR OS SEUS ELEITORES PARA SALVAREM O PLANETA SEM SE DAREM CONTA DA DESPROPORÇÃO...NUMA DE "TUDO E O SEU CONTRÁRIO".PQOP!!!
Tuesday, April 23, 2013
A PANELEIRAGEM EM DUPLICADO É QUE VAMOS TER.E DE DIVERSAS CORES PELOS VISTOS...
Preparavam casamento por conveniência e foram detidos
Quatro homens, entre os 27 e os 45 anos, foram detidos quando dois deles se preparavam para concretizar casamentos por conveniência e todos eles se dedicavam aos crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de testemunho.
A Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria do Norte procedeu às detenções junto da Conservatória do Registo Civil de Lisboa, onde os alegados noivos e duas testemunhas ultimavam todo o processo para oficializar o matrimónio.
De acordo com a PJ, "um dos nubentes, agora detido, cidadão estrangeiro com permanência ilegal em território português, é ainda suspeito de ter tentado casar anteriormente com um outro indivíduo de nacionalidade portuguesa, entretanto também já constituído arguido, numa Conservatória do Registo Civil do Porto".
Em ambos os casos, o objetivo era obter a autorização de residência em território português ou até mesmo da nacionalidade portuguesa, através do matrimónio.
Os detidos, entre os 27 e os 45 anos, tinham profissões diversificadas (cabeleireiro, relações públicas, estudante/rececionista e empresário da restauração). Todos eles foram presentes às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação adequadas.
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PJ trava primeiro casamento gay de conveniência
Um brasileiro tentou casar, pela segunda vez, com um português, para desta forma adquirir a nacionalidade portuguesa. Pagaria quase cinco mil euros ao noivo pelo jeito. A PJ do Porto foi a Lisboa e travou tudo.
ps
O "português" também o é de papel passado.O Estado Social Internacionalista" alimentado pelo indigenato vai transformar tudo em escravos das diferenças do planeta.Porque existem por aí uns traidores que querem sempre mais e mais...
OS GRANDES TIMONEIROS "AVANÇADOS" QUE "REPRESENTAM" INTERPRETARAM BEM OS SEUS ELEITORES...SÓ A LEIS DA NACIONALIDADE E DA IMIGRAÇÃO CHEGAVAM PARA "DERRUBAR" A NAÇÃO.MAS DEPOIS EXISTEM AS ESTRADAS E AEROPORTOS PARA LHES DAR TRABALHO E AGORA A CEREJA EM CIMA DO BOLO JÁ PODRE:OS SWAPS QUE TANTO DINHEIRINHO FEZ GANHAR A ALGUÉM...
EM SUMA TODA A ACTUAL SITUAÇÃO SE DEVE AOS "INTERPRETADORES" COLARINHOS BRANCOS MAS MUITO INTERNACIONALISTAS...
E JULGO QUE SÓ UMA DITADURA SALVADORA OS PODERÁ METER NA PRISÃO E JULGAR.PORQUE ELES ANDAM A PENSAR DE CERTEZA COMPLETAR A SUA OBRA:ACABAR COM A NAÇÃO PORTUGUESA E FAZER CÁ UM SOBADO...
A RELIGIÃO DA PAZ EM GUERRA CONTRA TODO O MUNDO...
Syria crisis: bishops kidnapped by rebels
Bishops who preached tolerance seized near Aleppo
O MARX-LENINE DELES É O ALLAH...COM O APOIO DOS ESQUERDISTAS CLARO.OS TAIS QUE DEPOIS DE TEREM ENTREGUE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO ANDAM A FAZER O SOBADO AGORA SÓ CÁ DENTRO E POR NOSSA CONTA...
PS
AMBOS OS CAMPOS SÃO PERIGOSOS PARA O INDIGENATO PORQUE CUMPREM ORDENS VINDAS DE FORA.NÃO OS COMBATER É METER O PESCOÇO NO CEPO...
PS
AMBOS OS CAMPOS SÃO PERIGOSOS PARA O INDIGENATO PORQUE CUMPREM ORDENS VINDAS DE FORA.NÃO OS COMBATER É METER O PESCOÇO NO CEPO...
O INDIGENATO QUALQUER DIA VAI TER A PAGA...NUNCA TEM FALHADO.MAS OUVI DIZER QUE NOS PAÍSES DE ORIGEM EXISTIA UMA DEMOCRACIA...
Refugiados em Portugal desesperam
A Segurança Social está a cortar na assistência aos refugiados que Portugal acolhe. E muitos subsídios acabam em Junho. Famílias de cinco pessoas vivem com 300 euros, sem direito a medicamentos.Alaa Mohammed Assan não emigrou para Portugal. Foi obrigada pela guerra no Iraque a pedir asilo ao país, em 2009, depois de meses num campo de refugiados na Síria. Alaa, de 52 anos, é um dos cerca de 350 refugiados que escaparam à morte nos seus países e que a Organização das Nações Unidas (ONU) enviou para Portugal.
Mas agora esta iraquiana, professora de química no seu país, volta a sentir-se à beira da morte. Ela, o marido e os seus três filhos. O Instituto da Segurança Social enviou em Março uma carta a todos os imigrantes, incluindo refugiados políticos, informando-os de que ia proceder, já a partir deste mês, a cortes nas prestações – tanto as da acção social (dadas a quem esteja no país há mais de três anos), como o rendimento social de inserção (que deixou de ser dado aos estrangeiros que residem no país há menos de três anos). Os cortes atingem os 70% e a partir de Junho essas prestações cessam em definitivo, para todos.
Os refugiados não são, porém, meros imigrantes. Segundo a ONU, são «os seres humanos mais vulneráveis do planeta». Não decidiram emigrar dos seus países: fugiram da morte, de violações, da tortura e da guerra.
Sem direito a rendimento mínimo, nem medicamentos
«Sinto que morri. Que morremos todos, eu e a minha família», desabafa Alaa, não conseguindo segurar as lágrimas enquanto conta a sua história em inglês. Recebe 380 euros de acção social, para cinco pessoas. O marido, que chegou há menos tempo, não tem direito ao rendimento social de inserção. «Não temos dinheiro sequer para pagar a renda de 500 euros», diz a iraquiana, explicando que todos os meses tem de implorar ao senhorio que não despeje a família da casa, na Bobadela (concelho de Loures).
Mas este não é, de longe, o pior dos seus problemas: «A minha filha de nove anos tem diabetes do tipo 1», começa a contar, mostrando as receitas, as cartas do médico e da Segurança Social. «O médico do hospital Dona Estefânia passou-lhe um papel a dizer que ela tinha direito aos medicamentos por ser doente crónica. Mostrei-o na Segurança Social e a técnica disse-me que não tem direito por não ser uma criança portuguesa», conta a mãe, a chorar convulsivamente. «O que é que eu vou fazer? Ninguém me dá emprego, não sei falar Português e sou refugiada. Não tenho dinheiro para os medicamentos, não os posso comprar». São cerca de 30 euros, em média, por mês.
A prestação da Segurança Social também não chega para o passe do autocarro da menina para a escola. «A meio do caminho, ela vai-se abaixo, por causa dos picos de açúcar», continua Alaa. «Desejo só que me prendam, a mim e à minha família. Pelo menos, teríamos casa, comida e acesso à saúde».
E o pior está para vir quando, em Junho, a prestação mensal que recebe cessar.
Cidadania concedida só ao fim de seis anos
Yassouf, de 62 anos, é o patriarca de uma família de cinco pessoas. Também ele viu a acção social ser reduzida para menos de metade, dos cerca de 1.300 euros que recebia, e prepara-se para perder tudo. Amid, o filho mais velho, que completa este mês 21 anos, traduz o que o pai diz. São afegãos, vieram de um campo de refugiados na Ucrânia há três anos e meio. Com ele está a mãe, e Radija, a irmã de 17 anos. «Ninguém nos dá emprego, os meus pais apenas falam árabe. O que vamos fazer?»
Uma questão paira nos rostos de todos e é repetida várias vezes: «Porque não nos deixam emigrar? Não temos a cidadania. Entendemos que o país esteja com dificuldade, mas porque não podemos ir procurar trabalho noutros países?».
O problema é que, segundo a lei, só podem obter a cidadania – e, consequentemente, emigrar – depois de residirem em Portugal pelo menos seis anos. Até lá, são cidadãos por protecção humanitária – havendo em Portugal cerca de 350 nessas condições, segundo dados do Conselho Português de Refugiados (CPR).
Também Yassouf viu a Segurança Social recusar pagar-lhe os medicamentos, apesar de a receita que tinha do hospital e do papel que comprovava que sofria de uma dor crónica nas costas. «Fizeram uma cópia, puseram numa pasta e fecharam. Não deram nada», diz Radija, a irmã afegã de 17 anos. «Em Espanha» – refere a porta-voz do Alto Comissário das Nações Unidas para OS Refugiados (ACNUR) naquele país, María Jesús Vega – «os requerentes de asilo e os refugiados têm direito ao sistema de saúde, como se fossem espanhóis». A porta-voz explica, no entanto, que não pode comentar a situação dos refugiados em Portugal, uma vez que o ACNUR não possui uma representação no país.
«Não podemos trabalhar porque somos refugiados. A minha mãe é cozinheira, mas não fala português. E usa lenço, é muçulmana. Ninguém vai contratá-la», conta Pariza, de 18 anos, a frequentar o 12.º ano. «O que fazer? Eu tentei ir trabalhar. Mas não há. E quero estudar. Quero ir para a universidade, ter uma vida melhor». Também as duas recebem cerca de 300 euros para viver. «Quando dizemos na Segurança Social que não conseguimos viver assim, dizem-nos: ‘Se não estás bem, volta para o teu país’. Mas nós não podemos voltar», continua a jovem afegã, também em Portugal há três anos e meio. Se voltassem, seriam mortas.
‘O Estado aceitou acolhê-los_e agora muda as regras’
«No gabinete das Nações Unidas, na Ucrânia, disseram-nos que viríamos para Portugal e que nos dariam casa, e o suficiente para vivermos. Quando chegámos, fomos confrontados com uma situação completamente diferente», diz ainda a jovem Pariza. A seu lado, Nazira, que vive também com cerca de 300 euros e com uma criança pequena, concorda.
«Disseram-nos que quando chegássemos, ficaríamos dois dias num hotel e depois teríamos a nossa própria casa, mobilada, pronta a habitar. Mas chegámos e fomos para o Centro de Acolhimento para os Refugiados, onde ficámos vários meses. Quando arranjámos casa, o dinheiro chegava só para um sofá. Sentimos que nos enganaram», diz Amid, pai de um bebé e prestes a perder a prestação mensal.
Amid e os outros afegãos falam na Mesquita Central de Lisboa, o lugar a que acorreram em busca de auxílio. «Não temos verbas próprias, não podemos fazer muito. Muitas vezes eles vêm apenas desabafar, ser ouvidos», explica ao SOL Akbar Saiyad do centro de solidariedade da Mesquita.
As situações de desespero repetem-se diariamente, na mesquita. «Sentem-se muito sós, sem apoios», diz o imã da mesquita, o sheik David Munir. A mesquita está a ajudar como pode: «Damos apoio jurídico. Estamos a escrever as cartas para a Segurança Social, não só para perceber o que se passa, mas também para pedir a continuidade dos apoios».
«O Estado aceitou acolhê-los, assumiu uma responsabilidade. Não lhes pode tirar o tapete a meio do caminho, mudar as regras», acrescenta Akbar Saiyad.
Ao Conselho Português para os Refugiados também não param de chegar pedidos de auxílio. «Assim que começaram a receber as cartas, em meados de Março, vieram pedir-nos ajuda. A Segurança Social anunciava que iria reduzir-lhes as prestações, nalguns casos em 70%, já a partir de Abril. Escrevemos para o organismo em nome deles, a pedir o prolongamento do prazo em pelo menos um mês», refere Mónica Frechaut, responsável pela informação pública do CPR.
Nas mãos do Governo
O novo prazo foi concedido e o CPR continua agora a fazer contactos para resolver, pelo menos, os casos mais desesperados. «São pessoas em situações especialmente vulneráveis, sem família ou amigos a quem recorrer», sublinha Mónica Frechaut, acrescentando que, além da situação difícil em que está o país, têm como principal barreira o desconhecimento da língua. «Pode-se pensar que é fácil aprender Português, mas muitos dos refugiados são árabes. Têm um alfabeto completamente diferente».
«Vivemos com 300 euros. Como vamos ter dinheiro para a minha mãe ir aprender Português? Isso acaba por ficar em último lugar» – explica Pariza, a jovem afegã Pariza. «Quando percebem que não falo bem Português, nunca me chamam», conta o somali Amed, de 54 anos, em Portugal desde 2007. Também ele tem uma família grande, com três crianças. «Agora, recebi uma carta a dizer que não há direito à acção social». A redução começa já em Maio, dos actuais 1.200 euros para para 427 euros. «A nossa prestação já foi reduzida quatro vezes. Como vamos viver?», questiona.
O CPR tem-se reunido com os refugiados frequentemente. Mas a decisão caberá ao Governo. «Apenas podemos servir de intermediários», sublinha Frechaut.
Os refugiados não alimentam muitas esperanças. «O anterior primeiro-ministro [José Sócrates] recebeu-nos, apareceu nas fotografias, ouvi-nos e mandou-nos embora com alguns bens alimentares. Fomos ver e tinham passado do prazo» – recorda Yassouf.
OS CONTRIBUINTES É QUE NÃO TÊM DIREITOS NEM GARANTIAS.E O INDIGENATO NÃO PODE TER "DIREITOS ADQUIRIDOS" COMO PENSÕES...
QUANDO COMEÇAR O AJUSTE DE CONTAS VAI SER DE MORTE...
PS
PARA ACABAR COM A FASE DO "ORGULHOSAMENTE SÓS" QUE COMO SE SABE ERA MÁ IDEIA AGORA PAGAM PARA SERMOS BEM ACOMPANHADOS...
Mas agora esta iraquiana, professora de química no seu país, volta a sentir-se à beira da morte. Ela, o marido e os seus três filhos. O Instituto da Segurança Social enviou em Março uma carta a todos os imigrantes, incluindo refugiados políticos, informando-os de que ia proceder, já a partir deste mês, a cortes nas prestações – tanto as da acção social (dadas a quem esteja no país há mais de três anos), como o rendimento social de inserção (que deixou de ser dado aos estrangeiros que residem no país há menos de três anos). Os cortes atingem os 70% e a partir de Junho essas prestações cessam em definitivo, para todos.
Os refugiados não são, porém, meros imigrantes. Segundo a ONU, são «os seres humanos mais vulneráveis do planeta». Não decidiram emigrar dos seus países: fugiram da morte, de violações, da tortura e da guerra.
Sem direito a rendimento mínimo, nem medicamentos
«Sinto que morri. Que morremos todos, eu e a minha família», desabafa Alaa, não conseguindo segurar as lágrimas enquanto conta a sua história em inglês. Recebe 380 euros de acção social, para cinco pessoas. O marido, que chegou há menos tempo, não tem direito ao rendimento social de inserção. «Não temos dinheiro sequer para pagar a renda de 500 euros», diz a iraquiana, explicando que todos os meses tem de implorar ao senhorio que não despeje a família da casa, na Bobadela (concelho de Loures).
Mas este não é, de longe, o pior dos seus problemas: «A minha filha de nove anos tem diabetes do tipo 1», começa a contar, mostrando as receitas, as cartas do médico e da Segurança Social. «O médico do hospital Dona Estefânia passou-lhe um papel a dizer que ela tinha direito aos medicamentos por ser doente crónica. Mostrei-o na Segurança Social e a técnica disse-me que não tem direito por não ser uma criança portuguesa», conta a mãe, a chorar convulsivamente. «O que é que eu vou fazer? Ninguém me dá emprego, não sei falar Português e sou refugiada. Não tenho dinheiro para os medicamentos, não os posso comprar». São cerca de 30 euros, em média, por mês.
A prestação da Segurança Social também não chega para o passe do autocarro da menina para a escola. «A meio do caminho, ela vai-se abaixo, por causa dos picos de açúcar», continua Alaa. «Desejo só que me prendam, a mim e à minha família. Pelo menos, teríamos casa, comida e acesso à saúde».
E o pior está para vir quando, em Junho, a prestação mensal que recebe cessar.
Cidadania concedida só ao fim de seis anos
Yassouf, de 62 anos, é o patriarca de uma família de cinco pessoas. Também ele viu a acção social ser reduzida para menos de metade, dos cerca de 1.300 euros que recebia, e prepara-se para perder tudo. Amid, o filho mais velho, que completa este mês 21 anos, traduz o que o pai diz. São afegãos, vieram de um campo de refugiados na Ucrânia há três anos e meio. Com ele está a mãe, e Radija, a irmã de 17 anos. «Ninguém nos dá emprego, os meus pais apenas falam árabe. O que vamos fazer?»
Uma questão paira nos rostos de todos e é repetida várias vezes: «Porque não nos deixam emigrar? Não temos a cidadania. Entendemos que o país esteja com dificuldade, mas porque não podemos ir procurar trabalho noutros países?».
O problema é que, segundo a lei, só podem obter a cidadania – e, consequentemente, emigrar – depois de residirem em Portugal pelo menos seis anos. Até lá, são cidadãos por protecção humanitária – havendo em Portugal cerca de 350 nessas condições, segundo dados do Conselho Português de Refugiados (CPR).
Também Yassouf viu a Segurança Social recusar pagar-lhe os medicamentos, apesar de a receita que tinha do hospital e do papel que comprovava que sofria de uma dor crónica nas costas. «Fizeram uma cópia, puseram numa pasta e fecharam. Não deram nada», diz Radija, a irmã afegã de 17 anos. «Em Espanha» – refere a porta-voz do Alto Comissário das Nações Unidas para OS Refugiados (ACNUR) naquele país, María Jesús Vega – «os requerentes de asilo e os refugiados têm direito ao sistema de saúde, como se fossem espanhóis». A porta-voz explica, no entanto, que não pode comentar a situação dos refugiados em Portugal, uma vez que o ACNUR não possui uma representação no país.
«Não podemos trabalhar porque somos refugiados. A minha mãe é cozinheira, mas não fala português. E usa lenço, é muçulmana. Ninguém vai contratá-la», conta Pariza, de 18 anos, a frequentar o 12.º ano. «O que fazer? Eu tentei ir trabalhar. Mas não há. E quero estudar. Quero ir para a universidade, ter uma vida melhor». Também as duas recebem cerca de 300 euros para viver. «Quando dizemos na Segurança Social que não conseguimos viver assim, dizem-nos: ‘Se não estás bem, volta para o teu país’. Mas nós não podemos voltar», continua a jovem afegã, também em Portugal há três anos e meio. Se voltassem, seriam mortas.
‘O Estado aceitou acolhê-los_e agora muda as regras’
«No gabinete das Nações Unidas, na Ucrânia, disseram-nos que viríamos para Portugal e que nos dariam casa, e o suficiente para vivermos. Quando chegámos, fomos confrontados com uma situação completamente diferente», diz ainda a jovem Pariza. A seu lado, Nazira, que vive também com cerca de 300 euros e com uma criança pequena, concorda.
«Disseram-nos que quando chegássemos, ficaríamos dois dias num hotel e depois teríamos a nossa própria casa, mobilada, pronta a habitar. Mas chegámos e fomos para o Centro de Acolhimento para os Refugiados, onde ficámos vários meses. Quando arranjámos casa, o dinheiro chegava só para um sofá. Sentimos que nos enganaram», diz Amid, pai de um bebé e prestes a perder a prestação mensal.
Amid e os outros afegãos falam na Mesquita Central de Lisboa, o lugar a que acorreram em busca de auxílio. «Não temos verbas próprias, não podemos fazer muito. Muitas vezes eles vêm apenas desabafar, ser ouvidos», explica ao SOL Akbar Saiyad do centro de solidariedade da Mesquita.
As situações de desespero repetem-se diariamente, na mesquita. «Sentem-se muito sós, sem apoios», diz o imã da mesquita, o sheik David Munir. A mesquita está a ajudar como pode: «Damos apoio jurídico. Estamos a escrever as cartas para a Segurança Social, não só para perceber o que se passa, mas também para pedir a continuidade dos apoios».
«O Estado aceitou acolhê-los, assumiu uma responsabilidade. Não lhes pode tirar o tapete a meio do caminho, mudar as regras», acrescenta Akbar Saiyad.
Ao Conselho Português para os Refugiados também não param de chegar pedidos de auxílio. «Assim que começaram a receber as cartas, em meados de Março, vieram pedir-nos ajuda. A Segurança Social anunciava que iria reduzir-lhes as prestações, nalguns casos em 70%, já a partir de Abril. Escrevemos para o organismo em nome deles, a pedir o prolongamento do prazo em pelo menos um mês», refere Mónica Frechaut, responsável pela informação pública do CPR.
Nas mãos do Governo
O novo prazo foi concedido e o CPR continua agora a fazer contactos para resolver, pelo menos, os casos mais desesperados. «São pessoas em situações especialmente vulneráveis, sem família ou amigos a quem recorrer», sublinha Mónica Frechaut, acrescentando que, além da situação difícil em que está o país, têm como principal barreira o desconhecimento da língua. «Pode-se pensar que é fácil aprender Português, mas muitos dos refugiados são árabes. Têm um alfabeto completamente diferente».
«Vivemos com 300 euros. Como vamos ter dinheiro para a minha mãe ir aprender Português? Isso acaba por ficar em último lugar» – explica Pariza, a jovem afegã Pariza. «Quando percebem que não falo bem Português, nunca me chamam», conta o somali Amed, de 54 anos, em Portugal desde 2007. Também ele tem uma família grande, com três crianças. «Agora, recebi uma carta a dizer que não há direito à acção social». A redução começa já em Maio, dos actuais 1.200 euros para para 427 euros. «A nossa prestação já foi reduzida quatro vezes. Como vamos viver?», questiona.
O CPR tem-se reunido com os refugiados frequentemente. Mas a decisão caberá ao Governo. «Apenas podemos servir de intermediários», sublinha Frechaut.
Os refugiados não alimentam muitas esperanças. «O anterior primeiro-ministro [José Sócrates] recebeu-nos, apareceu nas fotografias, ouvi-nos e mandou-nos embora com alguns bens alimentares. Fomos ver e tinham passado do prazo» – recorda Yassouf.
OS CONTRIBUINTES É QUE NÃO TÊM DIREITOS NEM GARANTIAS.E O INDIGENATO NÃO PODE TER "DIREITOS ADQUIRIDOS" COMO PENSÕES...
QUANDO COMEÇAR O AJUSTE DE CONTAS VAI SER DE MORTE...
PS
PARA ACABAR COM A FASE DO "ORGULHOSAMENTE SÓS" QUE COMO SE SABE ERA MÁ IDEIA AGORA PAGAM PARA SERMOS BEM ACOMPANHADOS...
DEPOIS DIZ-SE QUE A MALTA VIVE ACIMA DAS SUAS POSSIBILIDADES...
Acabou o pesadelo. BCP perdeu 3 mil milhões com operação grega
EM TEMPOS ESTES ILUMINADOS QUE SE FAZEM PAGAR COMO ALI BABÁS FIZERAM-ME PAGAR 15 EUROS POR UMA TRANSFERÊNCIA PARA A ALEMANHA...DE 15 EUROS!
NA ALTURA O VITINHO DEU-LHES CLARO RAZÃO...
ESTES E OUTROS LÁ FORA SÃO PAPADOS POR TODOS.SÓ CÁ DENTRO É QUE COM A "PROTECÇÃO" MAFIOSA É QUE CONSEGUEM ESFOLAR O INDIGENATO...
VEJAM LÁ SE ALGUM DIA OUVIRAM FALAR DE UM ESTUDO DE UM BANCO A DIZER QUE ERA INCOMPORTÁVEL HAVER TANTO POLÍTICO,ASSESSOR E "CORTE" À VOLTA DE TÃO POUCA "PRODUÇÃO" QUE ALIÁS OS GAJOS SE FORAM ENCARREGANDO, COM A SUA INCOMPETÊNCIA GESTIONÁRIA,EM FECHAR...
EM TEMPOS ESTES ILUMINADOS QUE SE FAZEM PAGAR COMO ALI BABÁS FIZERAM-ME PAGAR 15 EUROS POR UMA TRANSFERÊNCIA PARA A ALEMANHA...DE 15 EUROS!
NA ALTURA O VITINHO DEU-LHES CLARO RAZÃO...
ESTES E OUTROS LÁ FORA SÃO PAPADOS POR TODOS.SÓ CÁ DENTRO É QUE COM A "PROTECÇÃO" MAFIOSA É QUE CONSEGUEM ESFOLAR O INDIGENATO...
VEJAM LÁ SE ALGUM DIA OUVIRAM FALAR DE UM ESTUDO DE UM BANCO A DIZER QUE ERA INCOMPORTÁVEL HAVER TANTO POLÍTICO,ASSESSOR E "CORTE" À VOLTA DE TÃO POUCA "PRODUÇÃO" QUE ALIÁS OS GAJOS SE FORAM ENCARREGANDO, COM A SUA INCOMPETÊNCIA GESTIONÁRIA,EM FECHAR...
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