Jamaica: Polícia toma de assalto reduto de traficantePor Redacção
A polícia e o exército jamaicanos tomaram de assalto o reduto do traficante de droga Christopher “Dudus” Coke, cuja extradição é reclamada pelos Estados Unidos. Durante os confrontos que já duram desde domingo, dois polícias morreram e outros seis ficaram feridos.
De acordo com declarações de um porta-voz da polícia, citadas pela edição on-line do i, as autoridades tomaram de assalto o bairro Tivoli Gardens da capital Kingston.
Os confrontos geraram o pânico entre a população que fugiu do bairro. Registaram-se vários combates entre as forças de segurança e homens da confiança do traficante. 07:58 - 25-05-2010
QUANTOS BAIRROS POR AÍ NÃO EXISTEM COMO "NO GO ZONES"?SÃO AS TAIS ZONAS LIBERTADAS DONDE PARTE A GUERRILHA...
Tuesday, May 25, 2010
O RSI E OS ASSALTOS NÃO CHEGAM.TEM QUE HAVER TAMBÉM DROGA...
PJ detecta falso suspeito de homicídio
Albergaria-a-Velha
00h30m
JESUS ZING
O jovem de 23 anos que, anteontem, se entregou no posto da GNR de Albergaria-a-Velha, confessando ser o autor dos disparos de caçadeira que vitimou um jovem de 25 anos perto do acampamento do Fial, em Albergaria-a-Velha, é considerado pela Policia Judiciária (PJ) de Aveiro como um falso suspeito. Não será, por essa razão, interrogado por juiz de instrução criminal para aplicação de medidas de coacção.
"Nem sempre o que parece óbvio é", disse, ao JN, uma fonte da PJ, salientando que, por isso, as investigações ainda estão a decorrer, desconhecendo-se até ao fecho desta edição se a PJ já tinha detido o verdadeiro autor do homicídio.
No entanto, a motivação para a prática do crime está esclarecida: negócios envolvendo o tráfico de drogas, segundo apurou o JN.
João Curto, de 25 anos, vítima mortal, foi atingido a tiro de caçadeira ao fim da tarde de anteontem, quando se encontrava dentro de uma viatura juntamente com um outro indivíduo. Este viria a ser agredido pelo homicida num braço, tendo recebido tratamento hospitalar em Aveiro. O crime ocorreu na Rua Direita, a estrada que liga Fial a Albergaria-a-Velha e onde está situado um acampamento que é referenciado pelas autoridades policiais como local de tráfico de droga..
A vítima mortal estava, por outro lado, referenciada pelas autoridades policiais em diversos furtos ocorridos na região.
------------
Mulheres detidas por matarem toxicodependente
A PJ identificou duas mulheres de etnia cigana, de 45 e 22 anos, por "fortes indícios do presumível envolvimento de ambas" no homicídio que vitimou um homem de 25 anos domingo, em Fial, Albergaria-a-Velha.
As arguidas ficaram obrigadas a apresentações no posto policial da área de residência, com frequência diária a uma delas e bissemanal a outra.
O CPPENAL É OU NÃO HUMANISTA?
COMO A CIGANADA ERA INSUFICIENTE PARA OS INTEGRADORES E COMBATENTES DA POBREZA ESTÁ DE IMPORTAR AFRICANOS ÁS CENTENAS DE MILHAR.DIZIAM QUE ERA UMA RIQUEZA...AGORA VÃO PERGUNTAR AOS GAJOS QUE ANDARAM A DIZER ISSO QUEM É QUE OS VAI PAGAR...
UM DELES É O ZÉ MAGALHÃES DA JUSTIÇA.UM INTERNACIONALISTA DOS 4 COSTADOS.FOI DESCOLONIZADOR ENCARTADO MAS AGORA COLONIZA COM DIREITOS...
Albergaria-a-Velha
00h30m
JESUS ZING
O jovem de 23 anos que, anteontem, se entregou no posto da GNR de Albergaria-a-Velha, confessando ser o autor dos disparos de caçadeira que vitimou um jovem de 25 anos perto do acampamento do Fial, em Albergaria-a-Velha, é considerado pela Policia Judiciária (PJ) de Aveiro como um falso suspeito. Não será, por essa razão, interrogado por juiz de instrução criminal para aplicação de medidas de coacção.
"Nem sempre o que parece óbvio é", disse, ao JN, uma fonte da PJ, salientando que, por isso, as investigações ainda estão a decorrer, desconhecendo-se até ao fecho desta edição se a PJ já tinha detido o verdadeiro autor do homicídio.
No entanto, a motivação para a prática do crime está esclarecida: negócios envolvendo o tráfico de drogas, segundo apurou o JN.
João Curto, de 25 anos, vítima mortal, foi atingido a tiro de caçadeira ao fim da tarde de anteontem, quando se encontrava dentro de uma viatura juntamente com um outro indivíduo. Este viria a ser agredido pelo homicida num braço, tendo recebido tratamento hospitalar em Aveiro. O crime ocorreu na Rua Direita, a estrada que liga Fial a Albergaria-a-Velha e onde está situado um acampamento que é referenciado pelas autoridades policiais como local de tráfico de droga..
A vítima mortal estava, por outro lado, referenciada pelas autoridades policiais em diversos furtos ocorridos na região.
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Mulheres detidas por matarem toxicodependente
A PJ identificou duas mulheres de etnia cigana, de 45 e 22 anos, por "fortes indícios do presumível envolvimento de ambas" no homicídio que vitimou um homem de 25 anos domingo, em Fial, Albergaria-a-Velha.
As arguidas ficaram obrigadas a apresentações no posto policial da área de residência, com frequência diária a uma delas e bissemanal a outra.
O CPPENAL É OU NÃO HUMANISTA?
COMO A CIGANADA ERA INSUFICIENTE PARA OS INTEGRADORES E COMBATENTES DA POBREZA ESTÁ DE IMPORTAR AFRICANOS ÁS CENTENAS DE MILHAR.DIZIAM QUE ERA UMA RIQUEZA...AGORA VÃO PERGUNTAR AOS GAJOS QUE ANDARAM A DIZER ISSO QUEM É QUE OS VAI PAGAR...
UM DELES É O ZÉ MAGALHÃES DA JUSTIÇA.UM INTERNACIONALISTA DOS 4 COSTADOS.FOI DESCOLONIZADOR ENCARTADO MAS AGORA COLONIZA COM DIREITOS...
DESTES QUANTOS VÃO CALHAR AO SOBADO DE LISBOA?
Embarcação saiu de Marrocos
Espanha: Resgatados 44 imigrantes ilegais
Os Serviços Marítimos da Guardia Civil resgataram na noite de segunda-feira 44 imigrantes ilegais oriundos da África sub-sahariana e que seguiam numa embarcação interceptada a sul de Motril, próximo de Granada.
A embarcação, na qual seguiam apenas homens, foi localizada pelas câmaras do Serviço Integral de Vigilância Exterior pelas 22h00 de ontem.
Os imigrantes foram transportados numa embarcação da Guardia Civil para o porto de Motril, onde receberam a primeira assistência médica prestada pela Cruz Vermelha.
A nacionalidade dos ocupantes é ainda desconhecida, mas sabe-se que a embarcação partiu da cidade marroquina de Nador.
OU SERÁ QUE OS GAJOS SÓ QUEREM IR PARA A RUSSIA QUE OS AJUDOU SOB A DIRECÇÃO SUPERIOR DO ÁLVARO CUNHAL A LIBERTAR?OU ACABAM COM A DIRECÇÃO TRAIDORA DE QUE A PÁTRIA É ONDE NOS SENTIMOS BEM OU FICAM DEPRESSA COMO OS AFRICANOS...POIS QUE O LEMA É "TEMOS QUE GANHAR MENOS PARA OUTROS GANHAREM MAIS".MESMO QUE NADA TENHAM QUE FAZER E ESTEJAM ARMAZENADOS EM BAIRRO SOCIAL ÁS CENTENAS DE MILHAR DONDE PARTEM PARA NOS ANIMAR COM A DROGA, OS ROUBOS, OS ASSALTOS...
Espanha: Resgatados 44 imigrantes ilegais
Os Serviços Marítimos da Guardia Civil resgataram na noite de segunda-feira 44 imigrantes ilegais oriundos da África sub-sahariana e que seguiam numa embarcação interceptada a sul de Motril, próximo de Granada.
A embarcação, na qual seguiam apenas homens, foi localizada pelas câmaras do Serviço Integral de Vigilância Exterior pelas 22h00 de ontem.
Os imigrantes foram transportados numa embarcação da Guardia Civil para o porto de Motril, onde receberam a primeira assistência médica prestada pela Cruz Vermelha.
A nacionalidade dos ocupantes é ainda desconhecida, mas sabe-se que a embarcação partiu da cidade marroquina de Nador.
OU SERÁ QUE OS GAJOS SÓ QUEREM IR PARA A RUSSIA QUE OS AJUDOU SOB A DIRECÇÃO SUPERIOR DO ÁLVARO CUNHAL A LIBERTAR?OU ACABAM COM A DIRECÇÃO TRAIDORA DE QUE A PÁTRIA É ONDE NOS SENTIMOS BEM OU FICAM DEPRESSA COMO OS AFRICANOS...POIS QUE O LEMA É "TEMOS QUE GANHAR MENOS PARA OUTROS GANHAREM MAIS".MESMO QUE NADA TENHAM QUE FAZER E ESTEJAM ARMAZENADOS EM BAIRRO SOCIAL ÁS CENTENAS DE MILHAR DONDE PARTEM PARA NOS ANIMAR COM A DROGA, OS ROUBOS, OS ASSALTOS...
Monday, May 24, 2010
COM 700000 DESEMPREGADOS E 400000 RSI´S...
Mão-de-obra tailandesa salva morangos do litoral
Portugueses recusam trabalhar. Dos 100 mandados pelo Centro de Emprego, só um aceitou
00h30m
ZULAY COSTA
Não falta quem deseje provar os morangos cultivados junto ao mar desde Mira à Vagueira, mas colhê-los da terra é outra história. Não fossem tailandeses e toneladas ficavam por apanhar. Dos 100 portugueses mandados pelo Centro de Emprego, só um aceitou.
foto fernando timóteo/global imagens
Tailandeses ganham, no mínimo, 550 euros líquidos por mês na plantação de morangos de Praia de Mira
Vítor Rodrigues, que há oito anos explora 20 hectares em Videira Norte, na freguesia de Praia de Mira, apenas conseguiu suprir as dificuldades em conseguir mão-de-obra para a colheita dos morangos, que decorre por esta altura, recorrendo a trabalhadores vindos da Tailândia, a quem paga, no mínimo, 550 euros líquidos por mês por 40 horas de trabalho semanais. Há dois anos, chegou a perder 70 toneladas por não ter quem retirasse o fruto da terra. No ano passado, contactou uma empresa de trabalho temporário e adicionou uma dezena de tailandeses à equipa de funcionários fixos. Os braços extra revelaram-se essenciais para salvar as 550 toneladas de produção.
Este ano, são 20 os homens tailandeses que aceitaram meter mãos na terra e por isso ficaram alojados em instalações pré-fabricadas.Irão reforçar a equipa composta por 20 portuguesas que, durante todo o ano, asseguram a plantação e colheita da Fragarte.
Metade com atestado médico
"Produzimos morango o ano inteiro, ainda que dê prejuízo, para tentarmos assegurar trabalho menos sazonal para as pessoas. Se fosse só na época alta, seria complicado arranjar tantos trabalhadores. Para a época alta conto com os tailandeses, senão seria complicado", justifica Vítor.
"Todos os anos temos dificuldades em arranjar trabalhadores para a época alta. Pedimos e o Centro de Emprego reencaminha cerca de 100. Só que, depois, metade não aparece e o resto vem com atestado médico a dizer que não pode ou tem um impedimento qualquer. Eu preferia ter só trabalhadores portugueses, porque há tanto desemprego no país mas penso que será uma questão de mentalidade, as pessoas preferem ficar em casa a receber do Estado em vez de meterem as mãos na terra", critica Vitor Rodrigues. Da centena de trabalhadores encaminhados pelo centro de emprego, ficou apenas uma mulher.
Mas os trabalhadores tailandeses, a quem elogia a capacidade de trabalho, trato e perspicácia, apesar de terem de comunicar por gestos uma vez que eles não falam português, trouxeram outra vantagem. "Desde que eles chegaram, o absentismo dos portugueses diminuiu", diz.
Prayat Chamnanprai, um tailandês de 43 anos (ver caixa) ladeia nos campos com os restantes colegas e mal se distingue. As portuguesas não os estranham. Celeste Carinha, 30 anos, da Barra de Mira, não teve dificuldade em aprender a comunicar por gestos. Celeste já vai na oitava campanha. Há muito que se dobra sobre os morangueiros, colhendo frutos e transportando caixas. Não tem medo do trabalho,"gosto do contacto com a terra".
Dez tailandeses na Vagueira
Também Paulo Pereira, co-proprietário de uma exploração na praia da Vagueira, Vagos, tinha habitualmente dificuldade em conseguir mão-de-obra para a colheita dos produtos no período de maior azáfama. "São necessárias pessoas com alguma dedicação e sensibilidade porque os frutos são delicados, não podem ser pessoas enviadas a contragosto, como muitas vezes acontecia com as pessoas que me apareciam aqui vindas do Centro de Emprego", refere.
Por isso, resolveu combater a sazonalidade do emprego, plantando diversas culturas nos 30 hectares de terreno que possui, entre a ria e o mar. "Apenas cinco hectares têm morangos, nos restantes temos outras culturas e, assim, não saem os produtos agrícolas todos ao mesmo tempo e temos trabalho para as pessoas sensivelmente o ano inteiro". Desta forma, consegue trabalho diário para uma equipa fixa de 15 trabalhadores, residentes na freguesia da Gafanha da Boa Hora. A auxiliar, nas épocas em que o trabalho é demais para os trabalhadores fixos, empregamos "perto de dez tailandeses".
É OU NÃO UMA GOVERNAÇÃO CIENTÍFICA?DEPOIS TEMOS QUE GANHAR MENOS PARA OUTROS GANHAREM MAIS SEM NADA FAZEREM...
Portugueses recusam trabalhar. Dos 100 mandados pelo Centro de Emprego, só um aceitou
00h30m
ZULAY COSTA
Não falta quem deseje provar os morangos cultivados junto ao mar desde Mira à Vagueira, mas colhê-los da terra é outra história. Não fossem tailandeses e toneladas ficavam por apanhar. Dos 100 portugueses mandados pelo Centro de Emprego, só um aceitou.
foto fernando timóteo/global imagens
Tailandeses ganham, no mínimo, 550 euros líquidos por mês na plantação de morangos de Praia de Mira
Vítor Rodrigues, que há oito anos explora 20 hectares em Videira Norte, na freguesia de Praia de Mira, apenas conseguiu suprir as dificuldades em conseguir mão-de-obra para a colheita dos morangos, que decorre por esta altura, recorrendo a trabalhadores vindos da Tailândia, a quem paga, no mínimo, 550 euros líquidos por mês por 40 horas de trabalho semanais. Há dois anos, chegou a perder 70 toneladas por não ter quem retirasse o fruto da terra. No ano passado, contactou uma empresa de trabalho temporário e adicionou uma dezena de tailandeses à equipa de funcionários fixos. Os braços extra revelaram-se essenciais para salvar as 550 toneladas de produção.
Este ano, são 20 os homens tailandeses que aceitaram meter mãos na terra e por isso ficaram alojados em instalações pré-fabricadas.Irão reforçar a equipa composta por 20 portuguesas que, durante todo o ano, asseguram a plantação e colheita da Fragarte.
Metade com atestado médico
"Produzimos morango o ano inteiro, ainda que dê prejuízo, para tentarmos assegurar trabalho menos sazonal para as pessoas. Se fosse só na época alta, seria complicado arranjar tantos trabalhadores. Para a época alta conto com os tailandeses, senão seria complicado", justifica Vítor.
"Todos os anos temos dificuldades em arranjar trabalhadores para a época alta. Pedimos e o Centro de Emprego reencaminha cerca de 100. Só que, depois, metade não aparece e o resto vem com atestado médico a dizer que não pode ou tem um impedimento qualquer. Eu preferia ter só trabalhadores portugueses, porque há tanto desemprego no país mas penso que será uma questão de mentalidade, as pessoas preferem ficar em casa a receber do Estado em vez de meterem as mãos na terra", critica Vitor Rodrigues. Da centena de trabalhadores encaminhados pelo centro de emprego, ficou apenas uma mulher.
Mas os trabalhadores tailandeses, a quem elogia a capacidade de trabalho, trato e perspicácia, apesar de terem de comunicar por gestos uma vez que eles não falam português, trouxeram outra vantagem. "Desde que eles chegaram, o absentismo dos portugueses diminuiu", diz.
Prayat Chamnanprai, um tailandês de 43 anos (ver caixa) ladeia nos campos com os restantes colegas e mal se distingue. As portuguesas não os estranham. Celeste Carinha, 30 anos, da Barra de Mira, não teve dificuldade em aprender a comunicar por gestos. Celeste já vai na oitava campanha. Há muito que se dobra sobre os morangueiros, colhendo frutos e transportando caixas. Não tem medo do trabalho,"gosto do contacto com a terra".
Dez tailandeses na Vagueira
Também Paulo Pereira, co-proprietário de uma exploração na praia da Vagueira, Vagos, tinha habitualmente dificuldade em conseguir mão-de-obra para a colheita dos produtos no período de maior azáfama. "São necessárias pessoas com alguma dedicação e sensibilidade porque os frutos são delicados, não podem ser pessoas enviadas a contragosto, como muitas vezes acontecia com as pessoas que me apareciam aqui vindas do Centro de Emprego", refere.
Por isso, resolveu combater a sazonalidade do emprego, plantando diversas culturas nos 30 hectares de terreno que possui, entre a ria e o mar. "Apenas cinco hectares têm morangos, nos restantes temos outras culturas e, assim, não saem os produtos agrícolas todos ao mesmo tempo e temos trabalho para as pessoas sensivelmente o ano inteiro". Desta forma, consegue trabalho diário para uma equipa fixa de 15 trabalhadores, residentes na freguesia da Gafanha da Boa Hora. A auxiliar, nas épocas em que o trabalho é demais para os trabalhadores fixos, empregamos "perto de dez tailandeses".
É OU NÃO UMA GOVERNAÇÃO CIENTÍFICA?DEPOIS TEMOS QUE GANHAR MENOS PARA OUTROS GANHAREM MAIS SEM NADA FAZEREM...
O QUE FIZERAM OS "INTERPRETADORES" DA VONTADE POPULAR
Capital teme os seus bairros
"Lisboa é a cidade do País com mais crimes graves e violentos" – 44 roubos a bombas de gasolina, 35 por cento dos assaltos no País a carrinhas de tabaco, no distrito com mais participações de crime em 2009: 108 735. A frase repete-se a cada ano, nas apresentações de relatórios de segurança interna, e marca a vida de quem lá vive. É a capital onde o medo invade os comerciantes que somam roubos e lutam para manter seguros; onde os corações aceleram quando se abre a porta do autocarro ou do comboio; onde automobilistas e taxistas se trancam à noite. É a capital formada e cercada por bairros, dominados pelo tráfico, de onde saem os grupos de assaltantes armados e onde muito poucos ousam entrar.
0h30
Nº de votos (0) Comentários (0) Por:Magali Pinto
São 14h00, em Chelas. A tarde começa ao ritmo do hip-hop e o som sai alto por entre as janelas. A concentração começa no café Solar do Marquês e o andar arrastado de Cabes, 27 anos, adivinha mais uma tarde "a jogar às cartas, apenas". "Não somos ladrões nem traficantes", diz, desconfiado, no bairro que já "viveu tempos piores". "O barulho é muito, mas pelo menos não somos assaltados. Há que ter paciência", diz baixinho Adelino Moreno. O medo no rosto cansado do homem de 58 anos rima com os becos, pátios e recantos obscuros do bairro em que há tráfico e consumo constante de droga às claras.
O cheiro nos corredores não afecta quem lá vive. Com orgulho. "Isto não é mau. Tem algum mal fumar ganzas? Até as cotas da mercearia o fazem", diz ‘Mamad’. Provocador, faz soltar gargalhadas entre os amigos. "Não temos oportunidades. Queremos um lugar para nos divertirmos e não conseguimos nada", continua, assumindo-se vítima do estigma de viver num bairro problemático. "É o trauma que leva ao crime, ao ódio, à desigualdade", numa cidade de excessos. E sobra para a polícia. O alvo predilecto da fúria e do flagelo social. Somam-se agressões, injúrias à porta dos tribunais, na rua, transportes e até à porta das esquadras. "É uma vergonha. Já todos levámos com garrafas, pedras. Já perdemos colegas e quando saímos de casa não sabemos se voltamos a entrar", lamenta um polícia, sem esconder algum embaraço. Todos os dias são agredidos entre quatro a cinco agentes da PSP. "Temos medo. Não há nenhum polícia que não tenha. Mas sobretudo da Justiça, que faz pouco por nós."
DISCURSO DIRECTO
"ROUBOS COM FACA PREOCUPAM": CARLOS FIGUEIRA, Procurador-adjunto do DIAP Lisboa
Correio da Manhã – Qual o tipo de crime que mais preocupa em Lisboa?
Carlos Figueira – O roubo é um crime que assusta a maior parte das pessoas, principalmente aquele que é feito com recurso a facas, porque torna-se uma arma muito fácil de ser utilizada. Uma simples reacção da vítima dita a sua utilização. Muito mais do que uma arma de fogo.
– É correcto afirmar-se que a criminalidade violenta está associada aos bairros sociais, onde existem armas?
– Estatisticamente, é um facto inegável. Parece haver uma relação directa – que se prende com problemas de ordem social. Mas é preciso ressalvar que nem todos os bairros sociais são problemáticos. E há bairros onde o tráfico de droga não é acompanhado de criminalidade violenta.
– Como deve ser a actuação policial nestes locais?
– A intervenção policial deve ser pensada de forma a não pôr em causa o sistema, garantindo a cooperação e a investigação.
AGENTES POR CADA DIVISÃO DA PSP
A PSP é responsável pela segurança na totalidade do território de Lisboa. É composta por cinco divisões, cada qual com valências de patrulhamento e investigação criminal. A 3ª divisão, sediada em Benfica, comporta mais efectivos – 737 elementos –, seguindo-se a 1ª divisão, na Baixa Pombalina e que tem cerca de 500 polícias. A capital dispõe ainda do Corpo de Intervenção que acorre sobretudo a situações de violência concertada.
"LEGALIZEI LOGO UMA ARMA"
De pistolas ou facas em punho. Devidamente encapuzados e organizados, carros já estacionados, prontos para a fuga. Tudo montado ao pormenor para os assaltos serem eficazes. Em cada canto de Lisboa a sua história. Bancos, farmácias, lojas, ourivesarias, restaurantes, cafés ou postos de combustível são varridos pelo flagelo dos assaltos à mão armada. Mas também na rua. "Arranjei uma táctica. Não trago dinheiro nem ouro, nem nada nas malas", diz Laura Vieira, doméstica, em plena Baixa de Lisboa. "Ando muito a pé de dia e de noite. Tenho medo de que me apanhem."
Desconfiado, Manuel Barbosa Pinto, 59 anos, olha para a porta da sua ourivesaria na rua da Conceição e ainda fica em sobressalto com a entrada dos clientes. No ano passado foi roubado em mais de vinte mil euros em ouro e ainda agredido. Estávamos a 28 de Julho de 2009. Dois homens fizeram-se passar por clientes e quando Manuel se aproximou levou vários murros e pontapés de um deles. O outro partiu a montra.
"O que me valeu foi dois polícias que estavam na rua e começaram aos tiros. Ainda me recuperaram algumas das peças. Se fosse hoje já não era assim. Já tratei de me proteger mais e quero ver quem se atreve a vir assaltar-me", desafia Manuel Pinto.
Para além de colocar mais uma porta de segurança legalizou a sua arma. "Tratei de pedir licença de uso e porte de arma e se vierem cá outra vez não vou deixar que me assaltem", avisa.
SAIBA MAIS
PARTICIPAÇÕES
Lisboa foi o distrito do País que no ano de 2009 teve o maior número de participações de crime – ao todo foram 108 735.
7522
queixas de violência doméstica às forças de segurança na capital. Seguem-se Porto e Aveiro, com 7522 e 1929 queixas, respectivamente.
35
por cento dos ataques a carrinhas de tabaco deram-se em Lisboa, quase todos à mão armada e envolvendo sequestro.
GASOLINEIRAS
Dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) apontam que durante o ano 2009 houve 44 casos de roubos a postos de combustível.
BAIRROS PROBLEMÁTICOS DA CIDADE
ZONA J DE CHELAS
A Zona J de Chelas situa-se na freguesia de Marvila, parte oriental de Lisboa. É conhecida pelo tráfico de droga, nomeadamente dentro do ‘corredor da morte’, que já está a ser demolido.
QUINTA DO LAVRADO
A Quinta do Lavrado situa-se nas Olaias. Anteriormente chamava--se bairro da Curraleira e está associada ao tráfico de armas e droga e conflitos com a polícia.
BAIRRO HORTA NOVA
O bairro Horta Nova situa-se em Carnide e trata-se de um local normalmente associado a refúgio de assaltantes em perseguições policiais e ainda ao tráfico de droga.
BAIRRO DA CRUZ VERMELHA
O bairro da Cruz Vermelha situa--se na zona do Lumiar, na parte norte de Lisboa. É um bairro social degradado, associado a agressões violentas e armas.
ESTÃO A CONSTRUIR UM IMPÉRIO CÁ DENTRO E POR CONTA DA SEGURANÇA SOCIAL.AOS INTERPRETADORES ELEITOS, MESMO OS DO NORTE E CENTRO NÃO CUSTA NADA OBRIGAREM OS SEUS ELEITORES A NIVELAREM-SE POR ÁFRICA...
"Lisboa é a cidade do País com mais crimes graves e violentos" – 44 roubos a bombas de gasolina, 35 por cento dos assaltos no País a carrinhas de tabaco, no distrito com mais participações de crime em 2009: 108 735. A frase repete-se a cada ano, nas apresentações de relatórios de segurança interna, e marca a vida de quem lá vive. É a capital onde o medo invade os comerciantes que somam roubos e lutam para manter seguros; onde os corações aceleram quando se abre a porta do autocarro ou do comboio; onde automobilistas e taxistas se trancam à noite. É a capital formada e cercada por bairros, dominados pelo tráfico, de onde saem os grupos de assaltantes armados e onde muito poucos ousam entrar.
0h30
Nº de votos (0) Comentários (0) Por:Magali Pinto
São 14h00, em Chelas. A tarde começa ao ritmo do hip-hop e o som sai alto por entre as janelas. A concentração começa no café Solar do Marquês e o andar arrastado de Cabes, 27 anos, adivinha mais uma tarde "a jogar às cartas, apenas". "Não somos ladrões nem traficantes", diz, desconfiado, no bairro que já "viveu tempos piores". "O barulho é muito, mas pelo menos não somos assaltados. Há que ter paciência", diz baixinho Adelino Moreno. O medo no rosto cansado do homem de 58 anos rima com os becos, pátios e recantos obscuros do bairro em que há tráfico e consumo constante de droga às claras.
O cheiro nos corredores não afecta quem lá vive. Com orgulho. "Isto não é mau. Tem algum mal fumar ganzas? Até as cotas da mercearia o fazem", diz ‘Mamad’. Provocador, faz soltar gargalhadas entre os amigos. "Não temos oportunidades. Queremos um lugar para nos divertirmos e não conseguimos nada", continua, assumindo-se vítima do estigma de viver num bairro problemático. "É o trauma que leva ao crime, ao ódio, à desigualdade", numa cidade de excessos. E sobra para a polícia. O alvo predilecto da fúria e do flagelo social. Somam-se agressões, injúrias à porta dos tribunais, na rua, transportes e até à porta das esquadras. "É uma vergonha. Já todos levámos com garrafas, pedras. Já perdemos colegas e quando saímos de casa não sabemos se voltamos a entrar", lamenta um polícia, sem esconder algum embaraço. Todos os dias são agredidos entre quatro a cinco agentes da PSP. "Temos medo. Não há nenhum polícia que não tenha. Mas sobretudo da Justiça, que faz pouco por nós."
DISCURSO DIRECTO
"ROUBOS COM FACA PREOCUPAM": CARLOS FIGUEIRA, Procurador-adjunto do DIAP Lisboa
Correio da Manhã – Qual o tipo de crime que mais preocupa em Lisboa?
Carlos Figueira – O roubo é um crime que assusta a maior parte das pessoas, principalmente aquele que é feito com recurso a facas, porque torna-se uma arma muito fácil de ser utilizada. Uma simples reacção da vítima dita a sua utilização. Muito mais do que uma arma de fogo.
– É correcto afirmar-se que a criminalidade violenta está associada aos bairros sociais, onde existem armas?
– Estatisticamente, é um facto inegável. Parece haver uma relação directa – que se prende com problemas de ordem social. Mas é preciso ressalvar que nem todos os bairros sociais são problemáticos. E há bairros onde o tráfico de droga não é acompanhado de criminalidade violenta.
– Como deve ser a actuação policial nestes locais?
– A intervenção policial deve ser pensada de forma a não pôr em causa o sistema, garantindo a cooperação e a investigação.
AGENTES POR CADA DIVISÃO DA PSP
A PSP é responsável pela segurança na totalidade do território de Lisboa. É composta por cinco divisões, cada qual com valências de patrulhamento e investigação criminal. A 3ª divisão, sediada em Benfica, comporta mais efectivos – 737 elementos –, seguindo-se a 1ª divisão, na Baixa Pombalina e que tem cerca de 500 polícias. A capital dispõe ainda do Corpo de Intervenção que acorre sobretudo a situações de violência concertada.
"LEGALIZEI LOGO UMA ARMA"
De pistolas ou facas em punho. Devidamente encapuzados e organizados, carros já estacionados, prontos para a fuga. Tudo montado ao pormenor para os assaltos serem eficazes. Em cada canto de Lisboa a sua história. Bancos, farmácias, lojas, ourivesarias, restaurantes, cafés ou postos de combustível são varridos pelo flagelo dos assaltos à mão armada. Mas também na rua. "Arranjei uma táctica. Não trago dinheiro nem ouro, nem nada nas malas", diz Laura Vieira, doméstica, em plena Baixa de Lisboa. "Ando muito a pé de dia e de noite. Tenho medo de que me apanhem."
Desconfiado, Manuel Barbosa Pinto, 59 anos, olha para a porta da sua ourivesaria na rua da Conceição e ainda fica em sobressalto com a entrada dos clientes. No ano passado foi roubado em mais de vinte mil euros em ouro e ainda agredido. Estávamos a 28 de Julho de 2009. Dois homens fizeram-se passar por clientes e quando Manuel se aproximou levou vários murros e pontapés de um deles. O outro partiu a montra.
"O que me valeu foi dois polícias que estavam na rua e começaram aos tiros. Ainda me recuperaram algumas das peças. Se fosse hoje já não era assim. Já tratei de me proteger mais e quero ver quem se atreve a vir assaltar-me", desafia Manuel Pinto.
Para além de colocar mais uma porta de segurança legalizou a sua arma. "Tratei de pedir licença de uso e porte de arma e se vierem cá outra vez não vou deixar que me assaltem", avisa.
SAIBA MAIS
PARTICIPAÇÕES
Lisboa foi o distrito do País que no ano de 2009 teve o maior número de participações de crime – ao todo foram 108 735.
7522
queixas de violência doméstica às forças de segurança na capital. Seguem-se Porto e Aveiro, com 7522 e 1929 queixas, respectivamente.
35
por cento dos ataques a carrinhas de tabaco deram-se em Lisboa, quase todos à mão armada e envolvendo sequestro.
GASOLINEIRAS
Dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) apontam que durante o ano 2009 houve 44 casos de roubos a postos de combustível.
BAIRROS PROBLEMÁTICOS DA CIDADE
ZONA J DE CHELAS
A Zona J de Chelas situa-se na freguesia de Marvila, parte oriental de Lisboa. É conhecida pelo tráfico de droga, nomeadamente dentro do ‘corredor da morte’, que já está a ser demolido.
QUINTA DO LAVRADO
A Quinta do Lavrado situa-se nas Olaias. Anteriormente chamava--se bairro da Curraleira e está associada ao tráfico de armas e droga e conflitos com a polícia.
BAIRRO HORTA NOVA
O bairro Horta Nova situa-se em Carnide e trata-se de um local normalmente associado a refúgio de assaltantes em perseguições policiais e ainda ao tráfico de droga.
BAIRRO DA CRUZ VERMELHA
O bairro da Cruz Vermelha situa--se na zona do Lumiar, na parte norte de Lisboa. É um bairro social degradado, associado a agressões violentas e armas.
ESTÃO A CONSTRUIR UM IMPÉRIO CÁ DENTRO E POR CONTA DA SEGURANÇA SOCIAL.AOS INTERPRETADORES ELEITOS, MESMO OS DO NORTE E CENTRO NÃO CUSTA NADA OBRIGAREM OS SEUS ELEITORES A NIVELAREM-SE POR ÁFRICA...
Sunday, May 23, 2010
AS ESCOLAS NÃO SÃO SEF, MAS PODEM SER MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Um terço dos alunos com apoio social escolar
por ANA BELA FERREIRAHoje
Este ano lectivo, são já mais de meio milhão os estudantes que recebem ajuda do Estado para os livros, materiais ou refeições.
AS ESCOLAS SÃO A MAIOR FÁBRICA DE POBREZA DE PORTUGAL.PRIMEIRO PORQUE ENSINAM GENERALIDADES E CULATRAS DESFASADAS DAS NECESSIDADES DO PAÍS E DEPOIS COM AS LEIS ISCTE´S DO TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES E A PÁTRIA É ONDE NOS SENTIMOS BEM MATRICULA ILEGAIS ÁS DEZENAS DE MILHAR QUE AO FIM DE 5 ANOS SÃO "PORTUGUESÍSSIMOS", MAS QUE CONTINUAM POBRES.A PRECISAR DE CASA, REUNIÃO FAMILIAR, SAÚDE, RSI E ENFIM TODO O CARDÁPIO DA SEGURANÇA SOCIAL.É O QUE SE CHAMA COLONIZAÇÃO COM DIREITOS.OS INDÍGENAS DO PORTUGAL PROFUNDO QUE FIQUEM POR LÁ OU EMIGREM PORQUE HIPÓTESES NOS GRANDES CENTROS NUNCA TERÃO, NEM AS MESMAS CONDIÇÕES COMO POR EXEMPLO O DE PODEREM BRINCAR ÁS ORQUESTRAS...
por ANA BELA FERREIRAHoje
Este ano lectivo, são já mais de meio milhão os estudantes que recebem ajuda do Estado para os livros, materiais ou refeições.
AS ESCOLAS SÃO A MAIOR FÁBRICA DE POBREZA DE PORTUGAL.PRIMEIRO PORQUE ENSINAM GENERALIDADES E CULATRAS DESFASADAS DAS NECESSIDADES DO PAÍS E DEPOIS COM AS LEIS ISCTE´S DO TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES E A PÁTRIA É ONDE NOS SENTIMOS BEM MATRICULA ILEGAIS ÁS DEZENAS DE MILHAR QUE AO FIM DE 5 ANOS SÃO "PORTUGUESÍSSIMOS", MAS QUE CONTINUAM POBRES.A PRECISAR DE CASA, REUNIÃO FAMILIAR, SAÚDE, RSI E ENFIM TODO O CARDÁPIO DA SEGURANÇA SOCIAL.É O QUE SE CHAMA COLONIZAÇÃO COM DIREITOS.OS INDÍGENAS DO PORTUGAL PROFUNDO QUE FIQUEM POR LÁ OU EMIGREM PORQUE HIPÓTESES NOS GRANDES CENTROS NUNCA TERÃO, NEM AS MESMAS CONDIÇÕES COMO POR EXEMPLO O DE PODEREM BRINCAR ÁS ORQUESTRAS...
CONTRATEM O MOURINHO PARA 1º MINISTRO
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