Saturday, May 2, 2020

O AFONSO DE MELO AINDA VAI PEDIR REFÚGIO EM MOÇAMBIQUE COMO OS DAS FP-25...

Gungunhana. Preso no circo, o Leão de Gaza morreu bêbado
À maneira dos desfiles da Roma Imperial, Lisboa foi palco de uma das mais reles exibições de prepotência. O régulo e o seu séquito foram exibidos como troféus de caça, do Arsenal à Cadeia de Monsanto, em carruagem abertas que provocaram o caos nas ruas entre curiosos e gente cheia de ódio que fez chover insultos do pior.


Afonso de Melo
opiniao@newsplex.pt


Grotesco: parece ser esta a palavra que vem a calhar. Pelas ruas de Lisboa, desde o Arsenal até Monsanto, dava a sensação de que se repetia uma cena da velha Roma imperial. César segue na frente da comitiva, exibindo os seus exóticos prisioneiros como troféus. Os basbaques juntam-se, de baba bovina ao canto da boca, admirando a grandeza dos seus heróis, desprezando a dignidade dos derrotados. Uma das imagens mais salientes da história colonial portuguesa não passou de uma pantomima grosseira.

A tarde está no fim. Corre o dia 13 de março de 1896. Seis carruagens abertas, escoltadas por 30 praças de cavalaria, percorrem o traçado previamente definido ao longo da capital: as três primeiras exibem à populaça feroz dez mulheres de ar altivo, enfeites vistosos, altas, bonitas, carapinhas bem penteadas e, segundo um testemunho da época, mais castanhas do que pretas; a quarta é ocupada por Gó, o cozinheiro; a quinta transporta bagagens, sobretudo trouxas e esteiras para dormir; fechava a parada bacoca uma carruagem onde viajavam os ilustres capturados - Matibejane, Molungo, o Gungunhana e o seu filho Godide. Como selvagens, os que se juntavam para assistir a esta anacrónica procissão insultavam os prisioneiros e atiravam-lhes lixo sob a passividade total da polícia. A nobreza e a decência viajavam nas carruagens dos vencidos.

E LÁ SE DESAPARECER COMO AQUELE CRIADOR DE VACAS NINGUÉM CÁ SE INCOMODARÁ...PORQUE LÁ EM MOÇAMBIQUE AQUILO É TUDO DO MELHOR...E COM AS MELHORES INTENÇÕES...
O QUE É CERTO É QUE LEVARAM OS OSSOS DO GUNGUNHANA QUE MORREU DE MORTE NATURAL E NÃO CORTADO ÀS POSTAS E COM TODAS AS HONRAS.O AFONSO DE MELO ACERCA DOS OSSOS DOS SOLDADOS PORTUGUESES ABANDONADOS DISSE NADA.ESTÃO NO CAMPO DA HONRA UMA EXCEPÇÃO A NÍVEL DO PLANETA...
QUANDO TANTO TRAIDOR PODE LIVREMENTE ESCREVER MERDAS DESTAS E SER APLAUDIDO É DEMONSTRATIVO DO QUE A ISTO CHEGOU.E COM UMA COLONIZAÇÃO AFRICANA SALVADORA...

PARA COMPLETAR BEM A LIXEIRA DEMOCRATA EM CONSTRUÇÃO SÓ FALTAVA MESMO DISTO

Toneladas de lixo de Itália despejadas em aterro de Lousada. População receia contaminação por Covid-19
Câmara Municipal garante que não sabia de nada.

LEGALIZAÇÃO JÁ!

Friday, May 1, 2020

A MESMA LUTA QUE NA COVA DA MOURA...PRETO E POLÍCIA NÃO COLAM...

Moment policewoman breaks down in tears after handcuffed covidiot thug, 41, spits BLOOD in her eye as she arrests him in horrific bodycam video
Temisan Oritsejafor spat on PC as she detained him after he assaulted neighbour



CONTUDO ELES SENTEM-SE MUITO BEM.NEM UM DESISTE E VAI EMBORA...

O RUI RIO NÃO NASCEU PARA DISTRIBUIR CANAS DE PESCA E RESPONSABILIDADE NÃO É COM ELE

PSD
"Temos de estar ao lado dos que têm baixo salário"
RUI RIO

E DOS DE CÁ E DE ALÉM MAR.QUE TÊM AS PORTAS ABERTAS E HÁ SEMPRE UMA LEGALIZAÇÃO EM MASSA À SUA ESPERA.DEPOIS?ORA ORA OS QUE ALEGADAMENTE VOTARIAM NO RUI RIO PAGAM A SOCIAL DEMOCRACIA À ESQUERDA...NUMA DE TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES...
POR ACASO O RUI RIO NÃO TERÁ UNS SOCIÓLOGOS MAIS DE DIREITA QUE VÃO VER QUANTOS GAJOS E GAJAS NUNCA TRABALHARAM NA SUA RICA VIDINHA INTEIRA?PORQUE HÁ RESMAS DE RUIS RIOS POR AÍ...E DESDE SEMPRE!

AGORA SÃO BEM-VINDOS OS AFRICANISTAS ESCURINHOS QUE SE SENTARAM NA CADEIRA DO BRANCO MAU

Retornados
Uma nova palavra entrou no vocabulário corrente do Português. É uma derivada de «retorno».

O retorno é antigo. Havia os que retornavam da Índia com sacos de especiarias e pardaus, recebidos como heróis. Havia o retorno espectral dos perdidos nas batalhas, que vinham surpreender a bela Infanta. E todos tinham uma aura, mesmo os «brasileiros» broncos, mas que faziam solares e melhoravam terras. O retornado era um bem-vindo.

Mas agora acontece que o retornado é um náufrago. Não traz milhões e ninguém o espera. E, mais do que isso, é uma população inteira, fugida de um império que se afunda.

Por isso sobre o retornado recai agora uma maldição. Diz-se e escreve-se que eles eram «esploradores», «ávidos de lucros», «criminosos de delito comum», «culpados de si mesmos». Transforma-se o retornado numa raça impura e maléfica, objecto de um ódio racial.

Esses que apontam os crimes dos «retornados» - que fizeram eles durante vidas inteiras senão aproveitarem-se dos ditos «crimes»? Como foi possível a vida parasitária da maior parte da população portuguesa durante séculos senão às custas do preto, accionado pelo colonizador? Donde vinha o café e o açucar que se consomem ainda hoje abundantemente nas pastelarias de Lisboa? Donde vinha o algodão barato que permitia a tantos operários e patrões sustentarem-se de fabriquetas primitivas? Donde vinham as toneladas de ouro que faziam do escudo uma moda forte, permitindo, com uma indústria rudimentar, sustentar legiões de funcionários improdutivos?

Todos somos responsáveis pela política de Portugal em África, prosseguindo com tenacidade desde os fins da monarquia, objectivo prioritário da Primeira República, a que se dedicavam homens como Mariano de Carvalho, Brito Camacho e Norton de Matos.

Os retornados não são mais que o boomerang do império que todos nós fomos. O retorno que nos atinge em cheio é a arma que o nosso braço lançou. Os retornados, com que o país foi solidário enquanto foram prósperos, são uma acusação viva lançada à cara da nação inteira.

Uma dupla acusação. Em primeiro lugar, porque Portugal inteiro se identificou com os colonos a que chama agora criminosos. Em segundo lugar, porque o fenómeno dos retornados é o resultado de uma política de descolonização cuja torpe inércia é tão profunda quanto o arranque das descobertas foi deslumbrante. A página da descolonização não foi menos sangrenta que a da expansão; só que foi um pântano podre enquanto a outra foi fogo que alumiou a terra.

O ódio racial aos retornados a pretexto dos seus «crimes» é apenas uma maneira de a nação portuguesa querer ilibar-se dos crimes por que toda ela é solidariamente responsável. É um caso típico de bode expiatório. E lança uma viva luz sobre o mecanismo do racismo.

Trata-se de discriminar uma parte da nação lançando sobre ela o odioso dos males colectivos. O «retornado» é o cristão-novo dos nossos dias. Serve para o resto do povo imacular a sua consciência; convencer-se que nada tem que ver com os malefícios e os abusos da colonização. Serve também para desviar as atenções dos erros cometidos em nome da nação: se eles retornaram é porque são intrinsecamente «maus» e não porque a descolonização foi um fracasso vergonhoso. E servirá anda para desculpar outras inépcias que vão cometer-se.

O racismo nasce fundamentalmente dessa necessidade de «limpeza» de uma dada comunidade. Nós, Portugueses, ficamos puros, porque as culpas foram desse punhado de «criminosos». E se tiveram de retornar, a culpa não é dos responsáveis dessa sangrenta e lamacenta descolonização: não, a culpa é dos «retornados», «culpados de si mesmos», como já foi escrito.

E a isto acrescem interesses mais baixos. Há desemprego no País - neste país de boa gente que tem as mãos limpas. Pois excluam-se do emprego esses «criminosos de delito comum» - e ficarão mais empregos disponíveis para os «verdadeiros» portugueses.

«Retornados» - fenómeno novo da nossa história recente, sintoma terrível de uma doença psíquica nacional. Tirando o caso dos cristãos-novos, fomos até hoje um povo pobre, descuidado, inconsciente talvez, parasita, mas sem maldade profunda.

Fizemos alegremente a colonização com a crueldade de uma criança, mas sem a sábia tortura organzada por outras nações. Recebemos em cheio a onda da descolonização, que não soubemos prever nem organizar. Ainda não entrevemos sequer a transformação profunda que isso vai introduzir com a lentidão de um corrosivo na nossa consciência nacional. Quem sabe, o primeiro sintoma grave é esta culpabilização de uma fracção da população que não soubemos proteger como era nossa obrigação. Os «retornados» chegam no momento em que precisamos de uma desculpa para o maior fracasso da nossa história e de um objecto para cevar a nossa frustação irremediável.



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Fonte: António José Saraiva, in Revista “Critério”, nº 1, Novembro de 1975.



SIM TEMOS QUE VOLTAR ÀQUELA DE CADA MACACO NO SEU GALHO.QUE COM AS MANDAS VÊM OS PREDADORES E OS PARASITAS...

ÉDITORIAL
Après la pandémie liée au coronavirus : un ordre mondial à réinventer

Le Monde

DEPOIS HÁ A QUESTÃO DAS RECIPROCIDADES.TAMBÉM TEMOS QUE TER DIREITO A NACIONALISMO LIBERTADOR DE COLONOS INDESEJADOS...RESTA SABER SE SEM BENS...

COMO A TAP NOS ENRIQUECE.INDIGENAÇÃO ATRAVÉS DE DESCOLONIZAÇÕES VIRTUOSAS EM ÁFRICA E COLONIZAÇÃO A TODO O VAPOR MAS COM DIREITOS POR CÁ...



DEPOIS ADMIRAM-SE DO INDÍGENA DO NORTE E CENTRO FUGIR PARA A EUROPA.ISTO DE FAZER AS IGUALDADES COM TANTO AFRICANO E CIGANO QUE TAMBÉM NOS CHEGAM DO LESTE DA EUROPA ONDE OS HÁ PARA BURRO SAI CARO.MUITO CARO ÀQUELA MINORIA QUE PAGA IMPOSTOS.E AINDA POR CIMA TRATADA A CHICOTE DO RACISMO E XENOFOBIA PORQUE ETERNO MALANDRO NÃO QUER ESQUECER A LIMPEZA ÉTNICA E SEM BENS...

PS

OS NOSSO TERNURENTOS E CAPAZES POLÍTICOS AGORA SEMPRE COM OLHO PARA "CARGO" NA ONU DÃO O SEU ZÉ POVINHO AOS BICHOS.A RAÇA MISTA FOI MÁ EM ÁFRICA FEITA ATRAVÉS DE UM LUSO-TROPICALISMO MAU MAS AGORA PAGANDO TUDO TALVEZ A COISA DÊ EM MENOS QUEIXAS...
E O BRANCO NÃO SE PODE QUEIXAR.AI DELE...

PS1

CURIOSO O ECONÓMICO E O CM USAREM A MESMA FOTO...