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Wednesday, March 14, 2018

A VONTADE POLÍTICA E A EXCELÊNCIA EMPRESARIAL DEMOCRATA POR ESCOLHA

Estado empata 12 milhões em empresa que abriu e fechou
A corticeira Robcork demorou seis anos para abrir, foi inaugurada em Março de 2015 mas parou pouco tempo depois
Além dos usos tradicionais da cortiça, a empresa pretendia avançar em novas áreas de negócio, novos segmentos de mercado e novos produtos inovadores, tendo sempre como base a cortiça.

Passaram-se cinco anos sem uma única notícia sobre o projecto, até que, de supetão, a fábrica da Robcork era inaugurada, em 5 de Março de 2015, por Poiares Maduro, o então ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional.

"Atraso nas obras e a dificuldade nos licenciamentos" foi a explicação dada pelos promotores para tão demorada empreitada. E, afinal, iria iniciar a laboração com apenas 40 trabalhadores, que "herdaram" da Robinson.

O investimento já totalizava 15 milhões de euros. O Negócios soube agora que os credores da Robcork, que teve seis anos para abrir e pouco tempo para fechar, decidiram mandar a empresa para liquidação a 12 de Janeiro passado, em assembleia realizada no Tribunal da Comarca de Portalegre.

Isto depois de terem chumbado, seis meses antes, o plano de recuperação da empresa em sede de Processo Especial de Revitalização (PER), apresentado no final de 2016.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD), maior credor com 8,1 milhões dos 12,9 milhões de euros de créditos da Robcork, não aceitou a proposta de viabilização assinada por um grupo inglês. Além do banco estatal, são credores outras entidades estatais, como o IAPMEI e o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) – dois milhões de euros cada –, a Segurança Social com 90 mil euros e o Fisco com 40 mil.

Feitas as contas, o Estado detém cerca de 95% dos créditos validados na lista de credores apresentada há um ano em tribunal pelo administrador de insolvência nomeado para o PER da Robcork, António Azevedo Coutinho, que não quis prestar declarações ao Negócios.

QUANTAS BANDEIRAS TECNOLÓGICAS E COM GRANDE FUTURO NOS FORAM AFUNDANDO...E COMO VEMOS SEMPRE COM DINHEIROS PÚBLICOS...