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Tuesday, July 30, 2013

ENTÃO E NO MAIS AFRICANO PAÍS DA EUROPA?SÓ NOS CALHARAM MONGES FRANCISCANOS?

Uma centena de suspeitos de crimes de guerra identificados no Reino Unido

Maioria dos casos, detectados em pouco mais de um ano, são de pessoas a viver há vários anos no país. Activistas querem que justiça britânica os julgue quando a deportação não é possível.
Entre os suspeitos há vários implicados no genocídio do Ruanda, em 1994 ANTONY NJUGUNA/REUTERS
As autoridades britânicas identificaram, em pouco mais de um ano, quase uma centena de suspeitos de crimes de guerra a viver no Reino Unido, segundo dados a que a BBC teve acesso.
Segundo a emissora britânica, a maioria dos suspeitos residem há vários anos no país e só foram identificados porque submeteram aos serviços de imigração pedidos de asilo ou renovação de vistos. São oriundos de países como o Ruanda, Afeganistão, Sérvia, Sri Lanka ou Iraque.
O Ministério do Interior, a quem a BBC requisitou os dados ao abrigo das leis de acesso à informação, assegura que tem desenvolvido esforços para que o Reino Unido “não se transforme num refúgio para criminosos de guerra”. Mas várias organizações de direitos humanos acusam as autoridades de falta de transparência e insistem que os casos detectados sejam comunicados à justiça para que, sempre que a extradição seja impossível, os suspeitos sejam julgados no Reino Unido.
De acordo com os dados a que a BBC teve acesso, só entre Janeiro de 2012 e Março deste ano, o Ministério do Interior investigou 800 pessoas por suspeita de estarem envolvidos em atrocidades cometidas em cenários de conflito e emitiu 99 “recomendações contrárias” a pedidos de cidadania, asilo ou autorização para deixar o país. Destes casos, três foram de pessoas que acabaram por ser deportadas, 20 viram o pedido de asilo recusado e 46 viram ser-lhe negado passaporte britânico, admitindo-se que continuem a viver no país.
A estes dados, recorda a estação, juntam-se informações de que outros 700 suspeitos de crimes de guerra ou crimes contra a humanidade foram identificados pelos serviços de imigração entre 2005 e 2012. Desconhece-se quantos estarão a viver no Reino Unido ou quantos poderão ter sido entretanto extraditados.
A notícia surge depois de o Governo britânico ter anunciado, na sequência do longo processo para a deportação do pregador radical Abu Qatada para a Jordânia, formas de agilizar a expulsão de pessoas que representem um risco para a segurança do país – casos que esbarram muitas vezes no princípio de que a extradição não pode ocorrer quando exista o risco de o visado ser sujeito a tortura ou não ter direito a um julgamento justo. É o caso de cinco ruandeses detidos em Maio deste ano e acusados de envolvimento no genocídio de 1994, quatro dos quais evitaram em 2009 a extradição depois de um tribunal superior ter decidido que não havia garantias de que lhes fosse feita justiça no seu país de origem.
O activista James Smith disse à BBC que, nestes casos, a obrigação das autoridades é julgar os suspeitos no país. “Há custos e é difícil investigar crimes que ocorreram há muito tempo noutro país. Mas se não levar adiante estas acusações, o Reino Unido pode tornar-se conhecido como lar de terceira idade de criminosos de guerra”.
Notícia corrigida Às 14h32: Corrige-se data do genocídio do Ruanda, ocorrido em 1994.

OLHEM QUE NÃO É ISSO QUE ME CHEIRA...E DE CERTEZA JÁ TEMOS POR AÍ EX-GUERRILHEIROS A COMER NA MESA DO ORÇAMENTO...