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Saturday, May 19, 2012

UM LUGAR NUM BAIRRO SOCIAL MULTICULTURAL PARA O EMÍDIO RANGEL JÁ...

Emídio Rangel “Portugal está praticamente vendido”

Reformado, tem a estranha honra de pagar mais de 80% de impostos sobre a sua reforma. Não o deixam trabalhar e não querem que ele viva da reforma

Perdeu um processo contra o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e o Sindicato dos Juízes. Foi condenado a pagar 100 mil euros aos visados por ter declarado ao parlamento que a justiça era responsável pelas violações do segredo de justiça e por perseguir o antigo primeiro-ministro. Homem que continua a defender com unhas e dentes. Rangel sonha que é possível Portugal sair da crise e que ainda há espaço para novos projectos de comunicação social.

Recentemente foi publicado na imprensa que Emídio Rangel tem uma reforma de 27 mil euros. É isso que leva mensalmente para casa?

Essa é a minha reforma. Tenho uma reforma do sector privado que corresponde a uma larga carreira contributiva, de acordo com as leis existentes eu tinha um ordenado muito alto, as minhas contribuições para a Segurança Social foram naturalmente elevadas e quando chegou a hora de me reformar tudo isto foi tido em conta e a minha pensão é alta. Reformei-me no dia 26 de Fevereiro de 2004, nunca tive nenhum problema com os serviços encarregados de proceder ao seu pagamento e a minha reforma bruta era isso. A isso é preciso retirar impostos e ficava com 17 mil euros.

E quanto recebe actualmente?

No ano passado fui sendo surpreendido, não pelos 30 e muitos por cento que me retinham do IRS na fonte, mas por descontos de natureza diversa. Depois fui informado de que era uma prestação extraordinária de solidariedade que começou por ser na ordem dos mil e tal euros mensais. Três meses depois passou para dois mil duzentos e tal euros e cheguei a Dezembro com um novo aumento, já muito próximo dos 4 mil euros por mês. Qual não foi o meu espanto quando o governo resolveu aumentar-me a retenção de 29% para 40%. Passaram a retirar-me 10 838 para o IRS, e o tal complemento de solidariedade aumentou em duas tranches, calculadas sobre o meu rendimento bruto. A incidir também sobre o que já tinha descontado para o IRS. Pelas contas do Instituto da Segurança Social recebo 5300 euros da minha reforma de 27 mil. Mas como a decisão foi tardia, aplicaram-me retroactivos. Este mês recebi 3 mil euros, o que me deixa espantado com a ligeireza com que se mexe na reforma das pessoas. No meu caso, não tenho qualquer outra fonte de rendimento nem tenho património. Tenho a minha reforma e trabalhei muito para a ter, descontei muito. Para pagar os meus próprios impostos, o governo pede-me que pague outros impostos de esgotos e imobiliário, mas não tenho forma de os pagar porque o governo tira--me o dinheiro todo.

Acha que é um caso típico?

Não sei. Mas ficaria muito espantado se houvesse outros a pagar como eu quase 80% de impostos. A minha situação é transparente. Não fiz nada para fugir aos impostos, mas pago 80%. O governo tira--me parte substancial da reforma para um contributo extraordinário de solidariedade e deixa-me sem dinheiro para pagar os meus compromissos, como comprar as coisas para pôr em casa, sustentar o meu pai, que tem 88 anos. Ajudar um irmão meu que é desempregado de longa duração. Tenho uma filha que está a estudar na universidade e tenho de fazer frente às minhas obrigações de pai e não tenho dinheiro. É ridículo que tendo eu uma reforma alta fique sem condições para honrar as minhas responsabilidades.

O que vai fazer?

Tudo o que estiver ao meu alcance, porque me sinto profundamente injustiçado com essa situação. Isso sem contar com o 13.o mês e o 14.o mês, que me descontam na integra. Ponho à disposição do Estado português tudo o que quiserem, as minhas contas bancários para verificarem se tenho mais algum rendimento. O que estou a fazer é vender as coisas que tenho, para fazer face a estas dificuldades que não sei quando vão acabar. Não sei o que vou fazer. Querem provavelmente que passe a arrumar carros na rua.

Acha que isso se deve a uma insensibilidade geral ou a mais alguma coisa?

Confesso que me parece que há uma atitude discricionária. Não conheço mais ninguém que pague 80% de impostos. Sempre ouvi falar de pessoas que pagavam 45%, e já eram as taxas mais elevadas da Europa. E se contar a perda do 13.o e do 14.o mês é muito mais de 80%. Como é possível? A mim faz-se imensa confusão pensar que ainda há 20 e tal anos vim de Angola, deixei estúdios, casa, deixei tudo o que tinha. Vim com uma camisa e umas calças no corpo. Recomecei do zero. Passei três anos de enormes dificuldades. No primeiro ano só tinha dinheiro para me alimentar uma vez por dia. Consegui vencer as dificuldades e quando já tenho 65 anos acontece-me um cataclismo parecido. Estou reduzido a zero e não vejo como vou fazer face aos meus compromissos.

Ó EMÍDIO PÁ VEJO QUE AINDA HOJE O SÓCRATES É O TEU ÍDOLO.O QUE PROPORCIONAVA "LUGARES", O TAL DA LEI DA NACIONALIDADE QUE SALVOU MEIO IMPÉRIO, AGORA POR NOSSA CONTA.COM "MOTORES" DE PROPAGANDA EM QUE ÉS ESPECIALISTA...LOGO TENS DE GANHAR MENOS PARA OUTROS GANHAREM MAIS...POIS QUE QUEM CORRE POR GOSTO NÃO CANSA...
FOSTE DEPENADO EM ANGOLA E AJUDASTE A QUE TE DEPENASSEM CÁ...SOCIALISMO INTERNACIONALISTA SEMPRE!!!