Sunday, August 19, 2012

O JOÃO PINA UM INTERNACIONALISTA DOS 4 COSTADOS COM PENA DE QUE A TÁCTICA DO SALAME ESTEJA LENTA NO BRASIL...

João Pina. “Não temos memória. O edifício da PIDE é um condomínio de luxo”
Operação Condor. Uma aliança entre os regimes ditatoriais da América Latina patrocinada pelos Estados Unidos e montada na década de 60 para torturar e eliminar presos políticos incómodos para as ditaduras. João Pina dedicou sete anos a fotografar o tema e está na recta final.
E qual será o resultado final?

A ideia do resultado final é editar um livro em português, inglês e espanhol e fazer uma exposição para circular principalmente pelos países envolvidos.

O João já disse que a Argentina, relativamente ao Brasil, está muito mais evoluída no que toca a este tema. Eles falam abertamente sobre esse passado, realizam julgamentos, enquanto no Brasil não se gosta de trazer o assunto ao de cima. O que espera encontrar na Bolívia e no Paraguai?

Essa comparação foi feita porque, na minha opinião, a Argentina é o país onde esse tratamento da memória está mais evoluído, não só a nível local. O Brasil é, paradoxalmente, aquele onde menos se trata, de toda a região. Foram ditaduras com contornos bastante diferentes, mas o facto é que no Brasil a história está bastante recalcada. Fala-se muito pouco e sabe-se muito pouco. Pela minha experiência, o Paraguai e a Bolívia estão a meio. Não há julgamentos dos responsáveis, nada disso, mas não é um tema escondido. Sendo que, tanto num país como no outro, o número de vítimas é muito inferior ao da Argentina ou Uruguai, por exemplo.
E o trabalho que fez sobre o PREC [“O PREC já não mora aqui”] vem no seguimento da mesma ideia?

Sim, se bem que é uma coisa completamente diferente. O trabalho que eu fiz sobre o PREC, falando em termos mais sociológicos, foi o de um observador não participante. Relativamente aos presos políticos, a minha família esteve envolvida. Eram histórias muito fortes, eu cresci com elas, muito próximas e muito presentes.

Os seus avós [Albertina Diogo, que esteve seis anos presa, e Guilherme da Costa Carvalho, detido durante 19 anos]?

Os meus avós, a fuga do Dias Lourenço [do forte de Peniche em 1954], as fugas de Peniche e de Caxias… Foi bom para mim desmistificar algumas daquelas histórias e perceber melhor aquilo que tinha acontecido, não só com pessoas do Partido Comunista, mas com outros movimentos que tinham existido.
E se tivesse de escolher uma pessoa (figura pública ou anónima) cuja história gostasse de contar, quem seria?

Há muito tempo que tento chegar ao Nelson Mandela, mas não sei se algum dia vou conseguir. Ele é, sem dúvida, a minha personagem-fetiche.

CLARO QUE O CLARIVIDENTE NUNCA PENSOU FAZER FOTO-REPORTAGENS DOS GRANDES MASSACRES COMUNISTAS.URSS,CHINA,POL POT, CHE E CUBA...
UM PROTEGIDO DAS NOSSAS ELITES DITAS INTELECTUAIS E JORNALEIRAS QUE SÃO NA MAIORIA CORREIAS DE TRANSMISSÃO DO PARTIDO COMUNISTA...
O GAJO FAZER REVIVER OS MASSACRES DE PORTUGUESES EM ÁFRICA ESTÁ QUIETO.DISSO E DOS CONFISCOS FEITOS PELOS CAMARADAS...
ESTE É CERTAMENTE ADEPTO DA NOSSA TOTAL AFRICANIZAÇÃO...

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