Tuesday, August 28, 2012

EM PORTUGAL PREDOMINAM OS GENES "TRAIDORES" POIS OS GAJOS TANTO DESCOLONIZAM COMO NOS COLONIZAM...

Hatemi e McDermott defendem que se a atitude política a nível individual é influenciada por factores genéticos, as decisões que tomamos colectivamente acabam por ser também. É aqui que vêem “implicações reais” para esta linha de pensamento, que agora já tem literatura científica suficiente para deixar de ser considerada um movimento alternativo. Um exemplo de atitudes políticas condicionadas por predisposições genéticas são as relativas à imigração, destacam no artigo. Um estudo em 2006 associou medo, etnocentrismo e atitudes face a grupos estranhos a influências genéticas ligadas ao medo de micróbios e outras fobias. Já este ano, Hatemi e uma outra equipa da Universidade do Minnesota concluíram que as correlações encontradas entre o níveis de medo social e atitudes face à imigração partilham factores genéticos comuns. “Estamos a ver um despertar nas ciências sociais e o muro que dividia política e genética está a começar a cair”, disse em comunicado Peter Hatemi. “Isto tem implicações reais para a redução da discriminação, política externa, saúde pública, mudanças de atitude e muitos outros assuntos políticos.”

NOS PRIMÓRDIOS Segundo a recolha, já foram identificados 18 genes candidatos a terem algum papel na predisposição para atitudes políticas. Apesar do entusiasmo com que dão conta deste campo emergente – “a genética da política” – os autores admitem que vivemos ainda os primórdios e que não há nada mais errado do que pensar-se que algum dia se vai descobrir um gene para cada característica, o que vêem como a típica arma de arremesso dos críticos. “A maioria dos investigadores considera que as características politicas são influenciadas por milhares de marcadores genéticos tanto indirectamente como através de interacções entre numerosos estímulos ambientais. Em contraste, muitas críticas são feitas em resposta a uma visão de que as características politicas seriam características mendelianas, governadas por um único gene ou um conjunto pequeno de genes.” Os autores rejeitam mesmo que este cenário algum dia venha a ser real, mesmo com a genética cada vez mais avançada: “Certamente não há um gene para o liberalismo ou outra característica. Pelo contrário, quaisquer que seja as influências genéticas provavelmente manifestam-se através dos processos racionais, emotivos e cognitivos”.

SÓ FICO ADMIRADO POR O LOUÇÃ NÃO TER DADO O SEU LUGAR À SUA RICA FILHINHA.PÁ A GENÉTICA É TUDO...

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