Wednesday, October 28, 2009

ESSA DOS DINHEIROS DO PS PEGOU DE ESTACA...

Desvio de dinheiro foi "adiantamento"
00h30m
O presidente da Junta de Freguesia da Sé, no Porto, confirmou, ontem, terça-feira, em tribunal, que durante oito meses usou 4900 euros da autarquia para fins pessoais.

Mas alegou que, na altura, desconhecia ser ilegal tal "adiantamento".

José António Teixeira, um autarca do PS, começou a ser julgado no Tribunal de São João Novo, pela acusação da prática dos crimes de peculato e falsificação de documentos, em co-autoria com o secretário e a tesoureira da Junta, respectivamente, José Manuel Gonçalves Maia e Francisca Paula Cabral.

De acordo com a acusação do processo, o presidente da Junta solicitou em 2006 que lhe fosse adiantado o valor de três salários e o subsídio de férias desse ano. O pedido foi aprovado pelos outros dois co-arguidos no processo e o valor foi transferido para a conta da mulher do autarca.

"De facto isso aconteceu. Estávamos na Junta de Freguesia há três meses, não sabia que isso não podia ter sido feito. Não era minha intenção lesar a Junta de Freguesia", disse o arguido ao colectivo de juízes da 4ª Vara Criminal do Tribunal de São João Novo, no Porto.

O autarca confirmou a parte da acusação que refere que continuou a receber os vencimentos que já lhe tinham sido adiantados e que só repôs o montante em dívida, acrescido de 100 euros, oito meses após, embora tivesse intenção de o fazer mais cedo.

José António Teixeira não explicou por que devolveu um adicional de 100 euros e nunca admitiu expressamente que o montante de que beneficiou foi um empréstimo, preferindo a expressão "adiantamento". No seu depoimento, negou também uma acusação expressa em acta da Assembleia de Freguesia, segundo a qual teria pedido o dinheiro para pagar um carro, assegurando que o montante se destinou a pagar despesas de saúde da mulher.

O tribunal questionou-o ainda sobre as razões por que depositou os 4900 euros na conta da sua mulher, enquanto que o seu vencimento de autarca era transferido para uma conta própria. "Não há razão nenhuma. Dava mais jeito que fosse para a conta dela", explicou.

O SÓCRATES NA TOMADA DE POSSE FALOU VAGAMENTE EM INTERESSE NACIONAL.SERIA INTERESSANTE QUE QUE ELABORASSE MAIS SOBRE ESSE TEMA PARA NÓS CONTRIBUINTES SABERMOS BEM O QUE É ISSO DE "INTERESSE NACIONAL"...

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