Friday, May 22, 2009

ENTÃO E A AFRICANIZAÇÃO? NÃO FOI A VOSSA CEREJINHA EM CIMA DO BOLO?

Perdemos "marcas nacionais"
Historiadores e sociólogos não fazem balanço cor-de-rosa da adesão de Portugal à UE
00h30m
ALEXANDRA INÁCIO
Desde que Mário Soares assinou o tratado de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, em 1985, quase tudo mudou no país, mas 34 anos depois historiadores e sociólogos não fazem um balanço cor-de-rosa.

A modernização cultural e social é prontamente apontada um dos maiores beenfícios da adesão. O país também ganhou infra-estruturas, o Serviço Nacional de Saúde e a generalização da Educação. "Até 2000 foi tudo um mar de rosas", refere o sociólogo Boaventura Sousa Santos; o problema "é que toda a moeda tem duas faces", acrescenta o também sociólogo Paquete de Oliveira.

O historiador Fernando Rosas e Boaventura Sousa Santos concordam: a adesão de Portugal à União Europeia "destruiu o nosso aparelho produtivo".

O professor da Universidade Nova de Lisboa considera que a integração não foi acompanhada por uma estratégia política. Resultado: "hoje somos um país de turismo e serviços". Já o docente da Universidade de Coimbra sublinha que antes da integração na UE "houve, antes de mais, uma integração na Espanha", nomeadamente ao nível da produção de bens alimentares - "Não temos bolachas, nem chocolates. As marcas nacionais praticamente desapareceram e a indústria deixou de ser sustentável".

Rosas defende que a integração só tem sido feita no plano económico e financeiro e que a Europa dos cidadãos tem ficado para trás. "Porque razão não há política europeia de emprego, segurança social ou de obras públicas; ou porque não é o TGV um projecto europeu?", questiona. Para Boaventura, "Portugal passou de uma economia débil para um país que sofre, de maneira grave, com todos os precalços europeus".

"Estávamos isolados politicamente e também da modernidade que ia acontecendo na Europa", afirmou Paquete de Oliveira. Para o sociólogo do ISCTE os portugueses sentem "um desencanto pela Europa" e uma das causas é a "má explicação" dada aos cidadãos das políticas europeias como as quotas leiteiras, de pesca ou vinícola.

"Os portugueses têm uma atitude instrumental em relação à UE: são pró, porque associam a adesão à melhoria das condições de vida mas a crise nos últimos anos gerou espaço para uma minoria expressar desconfiança", conclui o historiador António Costa Pinto.

GOSTO MUITO DE LER OS SOCIÓLOGOS BOLIVARIANOS.ELES É QUE SABEM DA PODA.ELES É QUE TÊM AS SOLUÇÕES PARA TUDO.NÃO FORAM ELES QUE NOS AFRICANIZARAM?
ISTO AFUNDA MAS A RAPAZIADA QUE O FEZ E FAZ ANDA BEM PAGA.DESDE O CONSTÂNCIO ATÉ AO MAIS INCÓGNITO ASSESSOR.TODA A ESQUERDA BEM ENTACHADA FEZ O QUE ESTÁ Á VISTA.MAIS UM PAÍS AFRICANO, DESTA VEZ NA EUROPA...

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