Friday, December 7, 2007

COM A DEVIDA VÉNIA AO JPP DO ABRUPTO

Perante os sucessivos compromissos do PSD com o PS, o PP podia ter uma oportunidade de ouro para crescer num espaço político que está em crise de representação. Alguns dos temas actuais do PP, como a denúncia dos abusos e prepotências do fisco, são acertados e correspondem a um crescente sentimento de revolta nos mais pequenos, nos contribuintes mais remediados, nas mais pequenas empresas. Mas, mesmo apesar disso, o PP não crescerá porque a figura do seu líder Paulo Portas será sempre a garantia que o partido permanecerá um pequeno grupo. Por muito que isso custe a muitos próceres do PP é Paulo Portas que impede o partido de crescer, condenando-o ao limite cada vez mais apertado da sua própria figura. Reduzindo o PP à sua imagem e semelhança, ao seu estilo entre o pomposo e o arrogante, envolvido em sucessivos casos que ficam sempre por esclarecer e por explicar, Portas é bom para um grupusculo de fiéis assente no culto da personalidade, mas péssimo para um partido nacional. Com ele o PP é apenas isto que já é e nada mais.

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